GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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SIMÃO SUTIL DE OLIVEIRA
SIMÃO SUTIL DE OLIVEIRA

Inventário 30-10-1650 localizado no DAESP - Livro nº 15 - fls. 255 até 301

Vila de São Paulo - Pousadas de Francisco Sotil de Oliveira, pai do defunto

Juiz dos Órfãos: Antonio de Madureira Moraes - Tabelião: Luiz de Andrade

Avaliadores: Domingos Machado e Álvaro da Costa.

Declarante: a viuva Maria de Siqueira. Assinou Francisco Sutil.

Titulo dos filhos: Simão, de idade de mês e meio.

Ventura, filha natural do defunto em solteiro, de idade de seis anos pouco mais ou menos.

Avaliações, dividas.

Domingos Teixeira: procurador dos órfãos.

Francisco Sotil de Oliveira: procurador por parte da viuva.

monte liquido para se partir entre a viuva e órfãos:  285$300

- cabe a viúva 142$650 rs

- ab intestado 10$000

- para se partir entre os órfãos: 132$660

- de que cabe a cada um 66$325

Quinhão da viúva - que ficou cheio , o qual foi entregue e assinou por ela seu procurador Francisco Sotil. - Francisco Sutil.

E todos os mais bens fora do quinhão da viúva foram entregues a Francisco Sotil de Oliveira avô dos órfãos para deles dar conta e se inteirar as legitimas dos órfãos.- Francisco Sutil

Francisco Sotil de Oliveira tutor e curador de seus netos, filhos que ficaram de seu filho Simão Sotil de Oliveira.

Dinheiro dado a ganhos, quitações.

(entre elas a)

- aos 18 de ---- de 1651 a João Rodrigues Bejarano 38$790 réis, fiador Antonio Pardo. João Rodrigues Bejarano - Antonio Pardo.

fls. 269 - aos ---- dias do mês de março de 1651 nesta vila de São Paulo, Francisco Sotil de Oliveira tutor e curador neste inventário e requereu ao dito juiz mandasse fazer esta declaração em como os 38$790 rs que atrás estão dados a ganho a João Rodrigues Bejarano é o dinheiro que se lançou neste inventário que estava em ser donde coube aos órfãos a quantia dos ditos  38$790 e o resto se entregou a viúva por lhe pertencer com declaração que este dinheiro de que se trata é dos cem mil réis que o curador removido era a dever nas contas que deu no inventário do defunto João Barroso e por serem entregues os ditos cem mil  réis ao defunto Simão Sotil de Oliveira e por sua morte se não achou mais que a quantia acima declarada de que fiz este termo que o dito juiz assinou com o dito tutor. Luiz de Andrade escrivão dos órfãos o escrevi.- Francisco Sutil - Moraes.

fls. 271 - Termo de partilha de gente forra:

- quinhão da viuva (...) e por esta maneira ficou cheia a viúva de seu quinhão das peças forras e de como as recebeu assinou por ela João Sotil de Oliveira.

- quinhão das peças forras dos órfãos, entregues ao curador Francisco Sutil.

fls. 272: aos seis dias do mês de agosto de mil e seiscentos e quarenta (sic) e quatro anos nesta vila de São Paulo (...) apareceu João Rodrigues Bejarano pelo qual foi dito que ele havia tomado a ganho neste inventário 38$790 rs os quais teve em seu poder três anos e cinco meses em qual tempo (...) juntos ao principal fazem a soma de 50$413 rs os quais novamente queria tomar a ganho por tempo de um ano que se começará da feitura deste em diante  (...) apresentou por fiador --------  o qual disse que queria dar e pagar o conteudo neste termo sendo que seu pai não pague (...) e ficou desobrigado Antonio Pardo primeiro fiador em que todos assinaram com o dito juiz Luiz de Andrade escrivão dos órfãos o escrevi. - João Rodrigues Bejarano - Manuel Bicudo Bejarano - Dom Simão de Toledo Piza.

fls. 273- aos 27-3-1659 Francisco Sotil de Oliveira, tutor e curador, neste inventário pelo qual foi dito que ao tempo da morte de Simão Sotil seu filho se lançaram neste inventário bens e dinheiro que estavam por cobrar no inventário de João Barroso que Deus tem sem serem líquidos e somente se achou 38$790 réis em dinheiro (...) e que toda a mais quantia carregada na legitima dos ditos órfãos foi lançada erradamente porque estavam no inventário do avô dos órfãos João Barroso e o que lhes coube foi em conhecimento (...).

fls. 275 - aos 17-4-1662 nesta vila de São Paulo apareceu Paulo da Costa e por ele foi dito que haveria 3 anos pouco mais ou menos que em seu poder tinha 14$000 rs tocantes a este inventário a qual quantia tinha em deposito por entender que era de seus sobrinhos de que era tutor e curador filhos que ficaram do defunto Antonio da Costa o qual dinheiro por erro se fizera um termo no inventário do dito defunto Antonio da Costa que entregara Paulo Nunes que o era a dever no inventário de João Barroso o qual dinheiro logo exibiu em juízo de que o dito juiz o houve por desobrigado ao dito deposito // e por estar de presente Paulo Nunes o dito juiz deu a ganho os dito 14$000 rs (...) e apresentou por seu fiador e principal pagador a seu avô Paulo da Costa (...) - Paulo da Costa - Paulo Nunes - Antonio Raposo da Silveira.

fls. 276 - aos 8-12-1662 apareceu Felippe de Campos como procurador da viuva Maria Bicudo do Rosário mulher que ficou do defunto João Rodrigues Bejarano, e que a dita sua constituinte era a dever neste inventário pelo defunto seu marido (...).

 fls. 285 - termo de curadoria - aos 28-9-1665 em pousadas de Izabel da Costa viuva de Francisco Sutil a quem o juiz dos órfãos fez curadora e tutora de seu neto Simão Sutil de Oliveira., e apresentou como fiador a seu genro Domingos da Silva Santa Maria

 fls.293 - conta que dá o padre Antonio Sutil por sua mãe Izabel da Costa dona viuva curadora deste inventário -  aos 30-5-1668, e disse

- que o órfão legitimo era padre da Companhia que havia um ano que se metera na religião.

- que a filha bastarda por nome Ventura esta casada;

- e que um filho por nome Antonio que já é falecido que ficou do defunto seu irmão se não fez menção neste inventário, e que de presente estava a dita sua mãe habilitada por sua herdeira, de que eu escrivão ao diante nomeado dou minha fé ser assim; era falecido; e não havia mais herdeiros

 

Aos 11-6-1668  apareceram as partes a saber: o reverendo Padre Antonio Sutil e Domingos Rodrigues Brandão para que se fizesse partilhas entre os herdeiros a saber: Simão Sutil de Oliveira que é padre da Companhia de Jesus e Domingos Rodrigues Brandão por ser casado com Ventura de Oliveira filha do defunto Simão Sutil, e com Izabel da Costa como herdeira de seu neto Antonio por ser falecido.

Feitas as partilhas.

Observações que encontra-se na página do Projeto Compartilhar:

Simão Sutil de Oliveira casado com Maria de Siqueira, filha de João Barroso, inventariado em 1653 e de Catarina de Siqueira falecida em 1637 (SL. VIII, 368, 1-2)

Teve, tutelados do avô paterno Francisco Sotil de Oliveira:

- Simão Sutil de Oliveira, nascido em 1650 (legitimo)

- Ventura de Oliveira , filha natural, nascida por  1644, em maio de 1668 já casada com Domingos Rodrigues Brandão.

- um filho de nome Antonio (provavelmente filho natural), não citado na abertura do inventário, já falecido em maio de 1668, herdeira a avó paterna Francisca da Costa.

Notar e comparar com os dados e datas do inventário:

SL. 8º, 327, 2-2 Innocencio Fernandes Preto, o moço, foi 1.o casado com Maria de Siqueira, falecida em 1654, viúva de Simão Sutil. Teve da 1.a mulher a f.a única: 3-1 Maria de Siqueira, casada com Luiz de Góes.

Francisco Negrão - Genealogia Paranaense vol. 1, 527, 2-4 Luiz de Góes e sua mulher Maria de Siqueira Cortes. Luiz de Góes obteve em 1668 uma sesmaria de terras, passada por Gabriel de Lara, por onde se vê, que foi elle um dos primeiros povoadores de Curityba.

Notar ainda que neste inventário aparecem dívidas contraídas no inventário de João Barroso, avô materno do órfão, anteriores a 1651 e, salvo erro de transcrição, antes mesmo de 1641 

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