GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
SOLAR ANANIZA REZENDE
SOLAR ANANIZA REZENDE

SOBRADÃO SOLAR DE ANANIZA REZENDE

 

O sobradão era de propriedade de um fazendeiro conhecido como Manoel Rodrigues Rezende. 

Sua esposa Ananiza foi que originou o nome do imóvel que ficou conhecido como Solar de Ananiza Rezende.

Durante as buscas na internet pode-se usar os têrmos Solar, Sobradão, Casarão dos Rezendes e até prédio. Você irá encontrar muitas histórias e curiosidades sobre este casarão.

A sua arquitetura é simples e muito próxima do estilo arquitetônico colonial mineiro.

O nome de SOLAR se deve ao fato de receber a luz do sol a qualquer hora do dia devido ao grande número de janelas em todas as direções.

Encontramos mais informações sobre a família herdeira deste imóvel consultando a Genealogia da família Fogaça de Almeida, inserida em nosso livro GENEALOGIA DE UMA CIDADE - volume V - ITAPETININGA e também neste site.

Os primeiros imigrantes italianos a se estabelecerem no município de Itapetininga vieram da atual “Provincia di Lucca”; sendo muitos da Garfagnana, que foi uma antiga província do “Ducato di Modena e Reggio”. Assim como este ducado, a “Provincia di Garfagnana” foi extinta e seu território hoje é uma das 4 Zonas Geográficas da Província de Lucca, Região Toscana, Itália.

Fazendo uma comparação, o Município de Itapetininga e a Província de Lucca (que possui 35 cidades e tem como capital o Município de Lucca) têm praticamente a mesma área territorial, quase 1.800 Km ².

Na seqüência, as datas de casamento desses primeiros imigrantes na Igreja Matriz Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga e as datas de nascimento dos 3 primeiros filhos de italianos nascidos e batizados aqui.

Com certeza, um dos primeiros italianos a fincarem raízes em Itapetininga foi Giovanni Biagioni, natural da antiga Província da Garfagnana.

Ele casou-se em 29 de junho de 1878 com Maria José Plattner, filha dos imigrantes alemães Johann Jakob Plattner e Friederike Wilhelmine Schmidt, estes falecidos em nossa cidade: João Jacob em 1894 e Frederica Guilhermina em 1910 (nomes dos alemães no Brasil).

Giovanni e Maria José tiveram uma filha, nascida em 25 de janeiro de 1880, mas em Jaú: Annaniza Biagioni.

O “Solar Ananiza Rezende” – sobradão no início da descida da Rua Quintino Bocaiúva na verdade este casarão era originalmente dos avós alemães de Annaniza citados acima.

 

Na antiga “rua do gado”, várias casas de taipas foram parcial ou totalmente demolidas. As parcialmente demolidas, portanto completamente  descaracterizadas, deram  lugar as estreitas ruas sem saída, em direção  aos antigos e vastos quintais, dando origem a várias vilas. Em apenas dois quarteirões encontramos a Vila Ozi, a Vila Palmira a Vila Messias e a Vila Rezende.

Apenas  nesta  última,  o  sobrado  denominado  “Solar  Ananiza  Rezende”, com aproximadamente cento e oitenta anos foi restaurado, conservando as característica originais.

No início do século, como outras casas comerciais dessa rua, na parte inferior do sobrado havia um grande armazém, onde se vendiam desde  agulha até artigos de couro. Durante a Revolução de 1932, aconteceram ali reuniões do Batalhão 14 de julho, onde traçavam-se os planos de combate. Este casarão sempre atraiu a atenção dos que visitavam a cidade e em décadas passadas realizavam-se aí os famosos bailinhos e saraus. Vários políticos da época da República Velha se hospedavam nessa residência, como os governadores do Estado Jorge Tibiriçá e Júlio Prestes de Albuquerque.

(Marisa)

 

Destruição de casarões antigos de Itapetininga preocupa historiadores


Segundo o Museu da Imagem e do Som, alguns já foram até demolidos.

Prefeitura afirma que é responsável apenas pelos prédios públicos.
A situação de casarões tradicionais e que marcaram a história de Itapetininga preocupa especialistas em preservação do patrimônio cultural. Isso porque muitos desses prédios estão abandonados ou até mesmo já desapareceram. Conforme mostram as reportagens da TV TEM exibidas nesta cidade, a falta de políticas públicas para conservação desses locais
contribui com deterioração.

De acordo com o presidente do Museu da Imagem e do Som (MIS), Roberto Hungria, parte da história da cidade está ligada aos casarões, portanto, para ele seria necessário um plano para manter esses prédios. “Itapetininga foi uma cidade com prédios importantes. Havia uma política aqui na cidade com pessoas de posse por causa de algodão e café. Essas pessoas traziam arquitetos de fora para construir as casas que realmente embelezavam a cidade.

Infelizmente, com a falta de política cultural e de conservação, houve uma devastação”, afirma.
Um dos pontos citados na reportagem é um casarão centenário que fica na rua Quintino Bocaiuva, região central da cidade.
Atualmente, o prédio é abrigo para os pombos. Além disso, portas e janelas estão deterioradas pelo tempo e pela má conservação. Muitas pessoas se aproveitam do abandono para colocar anúncios de propagandas nas paredes externas.

“Acho que é uma tristeza porque isso deveria ser conservado”, disse outro morador de Itapetininga.
A cena de abandono desses locais é comum em vários pontos da cidade.

4/11/2015 - defender.org.br/tag/itapetininga?print=print-search

 

 

 

 
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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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