GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA APARECIDA DO SUL
IGREJA MATRIZ DE NOSSA SENHORA APARECIDA DO SUL

SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA APARECIDA DO SUL

 

Horário de Missas no Santuário

De terça a sexta às 19h30;

Toda 2ª quinta do mês, missa com os enfermos, às 15h

Sábado às 19h e Domingo às 08h, 10h, 16h e 19h.

Comunidades:

Comunidade São Joaquim e Sant’Ana: (Bairro Jardim Fogaça):  quinta-feira às 19h30 e domingo às 10h;
Comunidade Nossa Senhora do Sagrado Coração (Bairro Jardim Fogaça): sábado: às 18h;

Compõem o Santuário, duas comunidades: Nossa Senhora do Sagrado Coração (Jd. Fogaça) e São Joaquim e Sant’Ana (Jd. Fogaça).

A idéia da construção de uma igrejinha de Nossa Senhora Aparecida  surgiu em 1912.

No ano seguinte, o tropeiro José Augusto de Campos construiu a  primeira capela, inaugurada em 1818.

Dez anos depois foi  construída em seu lugar uma maior, porém idêntica a primeira.

Igreja de Nossa Senhora Aparecida do Sul demolida em 1966

Desenho do Dr. Antonio Arthurr

 

Essa  igreja foi demolida em 1966, para aumentar a praça que fica em frente à nova Matriz de Nossa Senhora Aparecida.

A antiga igreja, que tinha mais de meio século, poderia ter sido preservada, pois durante várias décadas os devotos da santa vinham em romarias, de toda vizinhança e faziam donativos que permitiram a construção da atual matriz. Seria uma verdadeira atração turística e religiosa para os dias  de hoje a presença da velha e da nova igreja, como acontece na cidade de Aparecida do Norte que soube preservar a sua humilde igreja, pois os que amam sua terra têm a obrigação  obrigação de cuidar de seus monumentos históricos. Faltou à comunidade o devido respeito pela modesta igreja da Aparecida de tão caras recordações com suas grandiosas festas  de fim de ano.

A atual matriz de Nossa Senhora Aparecida teve sua obra iniciada em 1955  quando era pároco o padre Leonardo Hendriks.

As romarias e as festas continuam, mas já não possuem o “sabor” das festas antigas.

(Marisa Moraes Monteiro)

 

A igreja Nossa Senhora Aparecida do Sul, foi inaugurada em 1918 e suas obras de construção começaram em 1911.

Anteriormente havia uma capela que em 2012 completaria 100 anos. Foi à primeira construção sendo a mesma edificada em 1912 e a sua demolição ocorrida em 1966 para aumentar a praça que fica em frente à nova Matriz de Nossa Senhora Aparecida.

Segundo a história movido por uma graça alcançada o tropeiro senhor José Augusto de Campos conhecido pelo cognome Campinho, em homenagem a Nossa Senhora Aparecida, construiu a capela, e a atual igreja foi iniciada a sua construção em 1955 e a sua historicidade está fortemente ligada à devoção religiosa e ao tropeirismo.

Nas proximidades deste santuário encontra-se o Horto Religioso inaugurado pelo senhor José Augusto de Campos (Campinho) o mesmo que construiu a capela e onde atualmente são realizadas a tradicional festa de final de ano.

O referido horto tem um vínculo histórico com a paróquia e também foi usado como abrigo para os tropeiros que passavam por Itapetininga para fazer suas orações antes de partirem em viagem.


Figura 5: Santuário Nossa Senhora Aparecida do Sul (Foto: Matheus Dalmazzo)
Fonte: Site Nosso bem estar. Acesso em 28/08/2014.

 

Origem da Festa no Santuário Nossa Senhora Aparecida do Sul

As origens desta festividade tem um paralelo análogo com as comemorações a Nossa Senhora Aparecida do Norte ao ter em seu contexto a participação em sua divulgação e contribuição à presença dos tropeiros que em suas viagens possuíam uma imagem da santa.

O tropeirismo no Brasil fortemente composto por comerciantes e aventureiros que desbravavam o país transportando tropas de animais de corte, tração e montaria e uma diversidade de produtos e em alguns casos até mesmo correspondência.

O trajeto de longa duração saia da cidade de Viamão no Estado Rio Grande do Sul até Sorocaba pertencente ao Estado de São Paulo, que neste período foi o centro nacional do comércio tropeiro. Os pousos aconteciam aproximadamente após cerca de 30 quilômetros de viagem e os tropeiros neste contexto eram homens de fé com uma grande devoção a Nossa Senhora, cuja imagem era adquirida em suas passagens e visita a cidade de Guaratinguetá berço da devoção futura a santa e pela qual jamais se separavam desta imagem, levando a sua fé e devoção por todo o Brasil, em cada ponto de parada lançavam os alicerces à devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida, deste modo à veneração se espalhou por todo o Brasil graças à participação dos tropeiros.

Nesta contextura a devoção a Nossa Senhora Aparecida no município de Itapetininga reflete a participação dos tropeiros pois sendo a cidade fundada em 1770 por meio dos pousos que os mesmo faziam a beira do Rio Itapetininga, no período de permanência dos tropeiros que alguns casos duravam meses eles realizavam visitas aos sítios, fazendas e arrabaldes da cidade levando consigo a imagem de Nossa Senhora Aparecida, divulgando a devoção aos habitantes.
O tropeiro senhor José Augusto de Campos (Campinho), um dos devotos da santa e tropeiro de profissão, morador da Chácara do Limoeiro que por sua fé mudou o nome da mesma para Chácara da Aparecida, em 1912 impelido pela sua veneração teve a ideia de levantar uma capelinha em homenagem à santa, onde em 1913 obteve da Câmara Municipal um terreno para esta finalidade e no final deste mesmo ano a obra foi concretizada.
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A autorização para a realização de celebrações religiosas na capela recentemente erigida foi concedida em 08 de janeiro de 1914 e a partir deste evento o local se tornou um centro de peregrinação e de oração de devotos da cidade e de cidades vizinhas que eram impelidas para agradecer graças recebidas e invocar bênçãos e proteção a Nossa Senhora Aparecida.
A cidade por ser rota dos tropeiros recebia a presença de vários que se originavam de lugares distantes que em romarias vinham depositar aos pés da santa suas preces, agradecimentos e proteção para a empreitada a ser realizada onde solicitavam que suas viagens fossem tranquilas e sucedidas.

O aumento sucessivo de fieis que se deslocavam para a visitação da imagem de Nossa Senhora Aparecida, eram oriundo dos bairros da cidade e também de outras regiões chamadas distritos que atualmente são denominados municípios de Alambarí, Angatuba, Guareí, Sarapuí, Tatuí entre outros.

O pároco da época Sizenando Dias, da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres à qual a Capelinha de Nossa Senhora Aparecida do Sul pertencia resolveu construir uma nova e mais espaçosa devido à afluência de visitantes ao local por volta de 1921 e a pedra fundamental desta nova capela foi lançada no dia 22 de julho de 1922 pelo padre Artur Silveira.

No ano de 1923, no período de 23 a 31 de dezembro, reuniram-se os fiéis na Capela de Nossa Senhora Aparecida do Sul para a celebração e inauguração da Capela e sua Festa, saudando a chegada do Ano Novo de 1924. E no dia 01 de janeiro saia da Igreja de Nossa Senhora do Rosário a primeira Procissão do dia 1° do Ano, a partir desta data até os dias atuais a tradição de passar o ano junto a Nossa Senhora Aparecida e a posterior procissão é um dos alicerces desta festividade.

Figura 6: Igreja Nossa Senhora Aparecida do Sul em, 1930
Fonte: Guia de Itape. Acesso em 28/08/2014

O milagre que deu origem a construção da Capela

A história nos reporta a figura do senhor José Augusto de Campos (Campinho), fervoroso e devoto de Nossa Senhora Aparecida, conceituado comerciante da cidade, criador de animais de montaria, gado de corte e de tração nas Estâncias vizinhas de Viamão no Estado do Rio Grande do Sul, exercendo a função de tropeiro na rota dos Estados do Sul do país até a cidade paulista de Sorocaba.

O trajeto percorrido se constituía de longas e perigosas viagens e em sua companhia sempre a imagem de Nossa Senhora Aparecida e foi em duas ocasiões perfazendo este itinerário que ocorreu os milagres que originaram a construção da capela e consequentemente a peregrinação em louvor à santa e a tradição das procissões.

O deslizamento do morro por ocasião em que transportava os animais nas perigosas Serras de Santa Catarina percorrendo trechos da Mata Atlântica com terra úmida e fofa, o peso de tantas cabeças de animais, carregadores, cavaleiros, carroças provocou um deslizamento levando Campinho e toda a tropa. No momento de desespero invocou a proteção de Nossa Senhora

Aparecida e no mesmo instante o deslocamento de terra parou onde pôde se observar que todos os envolvidos estavam cobertos de lama, relva e assustados, mas todos vivos.

Em outra circunstância Campinho e sua comitiva resolveu fazer um pouso devido ao cansaço, pois haviam percorrido mais de trinta quilômetros de viagem e a parada era um momento de perigo pelo risco de assaltos, ataques de animais, inundações repentinas e a fuga de animais para a mata fechada.

A localização para o descanso foi nas proximidades de um rio com margens amplas, cercada por uma mata fechada e alta, onde todos foram acomodados com segurança e os peões posicionados em pontos estratégicos para evitarem fugas dos animais.

No amanhecer do dia seguinte à surpresa, com perplexidade Campinho olhou para o lugar onde estava a tropa e não encontrou nenhum animal, os peões se encontravam em seus postos e tudo havia sido preparado conforme a rotina de suas viagens e nunca tal situação havia ocorrido.

Além da perda financeira estavam sendo comprometidas perdas morais decorrentes dos compromissos da entrega das encomendas, e foi neste contexto que invocando a proteção de Nossa Senhora, solicitou sua iluminação e que exigiu uma capela a ela perto de sua Chácara Limoeiro, que daquele dia em diante se chamaria Chácara Aparecida.

Orações feitas, todos se embrenharam na mata em busca dos animais nela desaparecidos e na tarde daquele dia toda a tropa já havia sido resgatada, e foi por causas da fé e dos milagres acontecidos que a Capela foi construída, as pessoas começaram a visitá-la, foi ampliada e autorizada missas em seus aposentos, e por fim realizadas festividades em louvor a Nossa Senhora Aparecida que se perpetua até os dias atuais.

(TCC de Marcos Bueno da Silva)

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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