GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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ALMEIDA
ALMEIDA

Almeida é um sobrenome português, a origem do nome vem do árabe a ( al ) mesa ( meida ), em sentido geográfico seria “ planalto ou solo plano”  A origem é toponímica que provém de uma aldeia chamada de Almeida fundada entre os anos de 1223 e 1245 no julgado de Azurara da Beira, atualmente concelho de Mangualde, por João Fernandes, filho de Fernão Canelas, senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas, na freguesia de Mangualde.

Provêm os Almeidas de Fernão Canelas, senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas, na freguesia de Mangualde, pai de João Fernandes de Almeida, que pelos anos de 1223 a 1245 fundou no julgado de Azurara da Beira, hoje concelho de Mangualde, uma aldeia, denominada Almeida, em 1258, da qual tomou o apelido, que transmitiu aos seus descendentes.

João Fernandes de Almeida foi também senhor das quintas do Pinheiro e de Canelas. A aldeia de Almeida no século XVII passou a chamar-se Almeidinha, lugar que deu nome ao título de Barão e Visconde, concedido aos Amarais Osórios.

Foi a dos Almeidas uma das mais preclaras famílias do Reino, deixando imorredoura memória nos feitos do Vice-Rei da Índia D. Francisco de Almeida, na bravura do alferes-menor Duarte de Almeida, na batalha do Toro, na inteligência da Marquesa de Alorna e nas inumeráveis ações com que tantos outros ilustraram a História de Portugal, no Continente e na Índia.

 

ALMEIDA

 

Sobrenome de origem geográfica. Vila de Portugal. Composto do artigo definido al, a, e do substantivo -mã’ida, a mesa; por extensão, podemos interpretar por: campo plano ou chão, ou planalto.

O linhagista Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário de Famílias, principia esta família em D. Palayo Amado, ou Pallato Almade, filho de D. Payo Paes Guterres, Rico-Homem fundador do Morgado de Tibães.

Do seu casamento com D. Moninha Guterres, Dama da Rainha D. Teresa (fal. 1130), esposa do Conde D. Henrique, originaram-se as famílias Amado e Almeida. Um dos netos deste casal, Payo Guterres, que viveu no tempo do Rei D. Sancho I (fal. 1211), foi apelidado de Almeidão por ter tomado, aos Mouros, o Castelo de Almeida de Riba Coa, e participou junto ao seu Rei, da  batalha de Campos de Arganal, cerca de 1180, e foi muito valido do Rei D. Afonso II (fal. 1223).

Por ser Senhor do Castelo de Almeida, passou aos seus descendentes esta propriedade, que tomaram seu nome como sobrenome de família (Gayo, I, ).

O primeiro que nos aparece com este sobrenome  figura nas  inquirições de 1258, onde se diz que João Fernandes, chamado Almeida, comprou e ganhou entre as herdades foreiras do rei, no termo de Azurara, a Herdade da Cavalaria com vários privilégios e fundou uma aldeia chamada Almeida, na mesma região; em tempo de D. Sancho II, esta propriedade era de Martinho Lourenço, marido da sua viúva, e dos filhos de João Fernandes. Esse João Fernandes, por sua vez, era filho de Fernão Canelas, que no tempo de D. Sancho I comprara a Quinta do Pinheiro além de outras. Este Fernão, segundo as testemunhas da Inquirição, não tinha antes propriedades na terra de Azurara. Outras genealogias dão aos Almeida geração muito mais nobre e muito mais antiga, como a que atribui a origem da família a um Pelaio ou Palayo Amado, citado acima, que seria valido do conde D. Henrique, e até a certo Paio Guterres, também, já citado, que uns dão como neto de Pelaio Amado e outros dizem ser da família de Egas Moniz. Na verdade, o sogro de Egas Moniz chamava-se Paio Guterres, mas é cronologicamente impossível que conquistasse Almeida.

Em Espanha, na fé de Rodrigo Mendes Silva, consideram-se os Almeidas descendentes de Egas Moniz, o que, como vimos, é falso. Embora não seja provável, pode ser que a alcunha de Almeida, que tinha João Fernandes, derive da vila de Almeida e que a aldeia existente na terra de Azurara fosse por ele dada a sua alcunha. Seja como for, historicamente só poderemos considerar como primeiro membro da família Fernão Canelas, cujo apelido Almeida seguiu, provavelmente, na descendência de seu filho, até Lourenço Anes de Almeida (talvez seu bisneto), que foi alcaide-mor de Linhares e Castelo Mendo, por mercê de D. Fernando. Não é conhecido o parentesco entre Lourenço Anes de Almeida e Fernão Álvares de Almeida, companheiro do mestre de Avis e seu veador, comendador de Jerumenha e Vila Viçosa, alcaide-mor de Abrantes, claveiro da Ordem de Avis, aio dos filhos de D. João I, de quem recebeu muitas mercês. Fernão Álvares de Almeida faleceu antes de 1429, sendo sepultado na Igreja de S. Domingos, de Lisboa, deixando quatro filhos  legitimados, de dois dos quais conhecemos a sucessão; do mais novo, Álvaro Fernandes de Almeida, trataremos adiante. Herdou a casa um destes filhos, Diogo Fernandes de Almeida; que foi sepultado na Igreja de Santa Maria do Castelo, de Abrantes, que mandou construir, e na descendência deste foi criado o título de conde de Abrantes em 1476, extinto em 1529 ou 1530, e depois renovado em 1645 e extinto antes de 1656. Esta renovação do título foi dada a favor de D. Miguel de Almeida, um dos 40 fidalgos da Aclamação de 1640, que morreu viúvo e sem filhos.

Dos primeiros condes de Abrantes foi também filho D. Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato, que entre outros filhos bastardos teve D. Lopo de Almeida, de quem descendem a Casa de Avintes (e Lavradio) e de Assumar (depois de Alorna). D. Pedro de Almeida Portugal, neto do 1.º conde de Assumar, foi nomeado vice-rei da Índia e criadomarquês de Castelo Novo, em 1744. Este título foi mudado em marquês de Alorna (por ter conquistado esta praça) em 1748. A varonia Almeida conservou-se até seu neto, mas, por se ter extinto a descendência masculina, passou a representação da Casa para uma varonia Mascarenhas. Um irmão do 1.º conde de Assumar, D. Luís de Almeida Portugal, primeiro alcaide-mor de Borba, foi casado com D. Maria Josefa de Melo Corte-Real, filha do 1.º conde das Galveias, e, por se ter extinto a geração varonil, foi o título renovado em D. João Vicente de Almeida Melo e Castro, por Carta de 1808. Este 5.º conde das Galveias, que tinha, portanto, a varonia Almeida, havia sido ministro dos Estrangeiros e da Guerra, e em 1809 foi ministro da Marinha e Ultramar, no Brasil. De um seu irmão, o 6º conde, que foi um notável enfermeiro-mor do Hospital de S. José, descendem os representantes do título de Galveias, hoje com a varonia Avilês. Conservou a Casa de Avintes a varonia de Almeida até a filha do 8º conde, que casou com José Correia de Sá Benevides da Câmara, filho do 6.º visconde de Asseca; os atuais representantes da família Lavradio têm, portanto, a varonia Correia de Sá (dos viscondes de Asseca). Outro ramo dos Almeida provém de Gonçalo Pires de Almeida, escudeiro, filhobastardo de Pedro Afonso e Margarida Annes, a quem Martim Vasques da Cunha, de quem era criado, fez doação de juro e herdade da sua terra e coroneleiro de Moçâmedes em 1389. Ignora-se donde lhe vinha o apelido de Almeida, mas era parente dos outros Almeida, como Martim Lourenço de Almeida, filho de Lourenço de Almeida, de quem já falamos, e portanto tb. de Fernão Álvares de Almeida; talvez por esse facto, sua mulher, Inês Annes, foi ama do infante D. Henrique, de quem era colaço seu filho João de Almeida. Gonçalo Pires foi legitimado poucos meses depois da doação de Moçâmedes, em 1389. Alguns anos mais tarde, Martim Vasques da Cunha passou a Castela e, por esse motivo, foi-lhe confiscada a Casa e posto seqüestro sobre as doações que havia feito, mas Gonçalo Pires conseguiu que fosse confirmada a sua doação, em 1398. Em 1410, tendo morrido Gonçalo Pires de Almeida, seu filho já, referido, João de Almeida, conseguiu que a terra e coroneleiro de Moçâmedes lhe fossem confirmados para sempre, por Carta de 1410.

Um seu descendente, D. José de Almeida e Vasconcelos do Several da Maia Soares de Albergaria, foi feito barão de Moçâmedes por Carta de 1779; sucedeu-lhe seu ; filhoprimogênito, 2. barão e 1.º visconde da Lapa em 1805, que morreu sem geração. Sucedeu-lhe seu irmão mais novo, Manuel, que foi 3.º barão de Moçamedes, 2.º visconde da Lapa e l.º conde da Lapa em duas vidas, por Carta de 31.8.1822. Álvaro Fernandes de Almeida, de que falamos mais acima, filholegitimado de Fernão Alvares de Almeida, foi amerceado por D. João I com muitos bens, que tinham sido confiscados a João Fernandes Pacheco. Casou com Catarina do Sem, irmã do chancoroneler-mor de D. Duarte, Martim do Sem, de uma família de ilustres letrados. Nos descendentes deste casamento recaiu a representação dos condes da Lapa está hoje no apelido. Os Almeida, chamados da Quinta da Cavalaria, só entraram na posse dela, por, compra ao conde de Penela, nos fins do séc. XV. A confirmação dos privilégios da quinta a Fernão Lopes de Almeida foi feita por Carta de 1497.

Esta Quinta da Cavalaria nada tem que ver com a Herdade da Cavalaria, que teve João Fernandes, chamado Almeida, em 1258. Em primeiro lugar, uma está em terra de Vouzela e a outra em terra de Azurara, muito longe dali. Além disso, na Idade Média, dava-se o nome de cavalaria aos bens rurais sobre os quais impendia a obrigação de fornecer para a guerra um cavaleiroarmado e montado; o nome era, portanto, muito freqüente. Este Fernão Lopes de Almeida é dado nos nobiliários como filho do alferes-menor Duarte de Almeida, mas essa afirmação não pode ser verdadeira, embora seu pai possivelmente se chamas-se Duarte de A1meida. De fato, Fernão Lopes sobreviveu ao alferes de Toro, mas já em 1464 era adulto, e o sucessor do Decepado, par ser seu filho mais velho, nasceu aproximadamente por esta data. Fernão Lopes de Almeida, que foi provedor é administrador das caldas e coroneleiro do concelho e terras de Lafões (hoje estas caldas são conhecidas por Termas de S. Pedro do Sul), faleceu nos fins de 1513 ou princípios de 1514. Nos seus herdeiros continuou a representação da Casa da Cavalaria, que depois por casamento recaiu nos Aguilares Monroys, nos marqueses de Penalva e nos condes de Tarouca. Também de um ramo bastardo desta Casa descendeu o 1.º barão de Claros, falecido em 1875, com geração. De uma Isabel de Almeida, filha de Nicolau de Almeida e casada com o Dr. Sebastião Rodrigues de Azevedo, provêm os Almeidas Azevedos. Finalmente, de outro ramo da família descendia Duarte de Almeida, o Decepado, cuja filiação não é perfeitamente clara, mas talvez fosse filho de João Fernandes de Almeida, que seria filho de Fernão Anes de Almeida, legitimado em 1377, cujo pai era o clérigo de ordens sacras João Fernandes e mãe Sancha Fernandes de Almeida. Duarte de Almeida, sendo cavaleiro da casa de D. Afonso V, teve doação de duas quintas próximas de Santarém em 1464.

Em resultado, provavelmente, da perseguição política, a família decaiu gravemente, e apenas se sabe que do filho mais velho de Diogo Fernandes provinha uma família Almeida e Silva, senhores de uma quinta nas proximidades de Santarém. Não sabemos quem fosse D. Genebra de Almeida, que dizia ser parenta do alcaide-mor de Torres Novas, Diogo Fernandes de Almeida, e que casou com Luís Rodrigues de Bivar. Alguns dos seus descendentes usaram o apelido Almeida, e passaram à França, onde usam o nome Soares de Almeida e se dão falsamente como descendentes dos Soares de Figueiroa, duques de Féria.

O sobrenome Almeida está muito espalhado em Portugal, não sendo possível determinar a origem de todos que o usam. Também passou a Espanha, ao Chile, ao Brasil, à Sicília, etc. (Verbo, 1359-1365).

Esta família passou à Ilha Terceira, na pessoa de Miguel Cardoso d’Almeida, que nasceu no último quartel do século XVII. O seu solar era a Casa de Posto Santo (assento de morgado) na freguesia de Santa Luzia, de Angra. Também tinha na rua da Sé, da dita cidade, uma casa de habitação, que ainda em 1944 conservava na sua frontaria - apesar de estar em poder de estranhos, assim como o dito solar - o brasão de armas dos Almeidas (EAS, Nobiliário, I, 79).

Brasil: Numerosas foram as famílias, que passaram com este sobrenome para diversas partes do Brasil, em várias ocasiões. Não se pode considerar que todos os Almeidas existentes no Brasil, mesmo procedentes de Portugal, sejam parentes, isto porque são inúmeras as famílias que adotaram este sobrenome pela simples razão de ser de origem geográfica, ou seja, tirado do lugar de Almeida. O mesmo se aplica no campo da heráldica; jamais se pode considerar que uma Carta de Brasão de Armas de um antigo Almeida, se estenda a todos aqueles que apresentam este mesmo sobrenome, isto porque não possuem a mesma origem.

No Rio de Janeiro, uma das mais antigas famílias com este sobrenome , procede de Antônio de Almeida (n.c.1596), casado com Dorotéia de Alvarenga (Rheingantz, Famílias do Rio de Janeiro, I, 34).

Rheingantz registra mais 38 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendências no Rio de Janeiro. Em Itaboraí, região da baixa litorânea do Estado do Rio de Janeiro, a família de João Francisco de Almeida [c.1843, Itaboraí, RJ -], filho de Felizardo José Maria de Almeida e de Florinda Maria de Jesus. Foi cas., a 23.05.1868, em Rio Bonito, RJ, com Amanda Tenreiro de Azevedo [1849, Rio Bonito, RJ -], filha de natural de Juliana Francisca de Azevedo, ambas libertas de Constância Tenreiro de Azevedo. Em S. Paulo, entre as mais antigas, está a de Antônio de Almeida, tabelião em S. Vicente, desde 1563 (A. Moura, Piratininga, 13).

Ainda em São Paulo, de origem portuguesa, a família do Alf. Pedro Rodrigues de Almeida Leal [c.1735, Portugal - c.1789], que foi patriarca de uma poderosa família de abastados proprietários de fazendas de café, estabelecida em Bananal (SP), membros da chamada «aristocracia rural cafeeira». Deixou numerosa descendência de seu cas. com Isabel da Silva Leme [Baependi, MG - ?], oitava neta de Pedro Leme, patriarca desta Família Leme (v.s.), em São Paulo.

Para São Paulo, ver também os Almeida Castanho. Em Pernambuco, entre as mais antigas dos Almeidas, está a família de Antônio Fernandes Pessoa, nascido por volta de 1580. em Canavezes, Portugal. Veio para Pernambuco logo no princípio do século XVII, e viveu na freguesia do Salvador de Olinda, e faleceu em 1620, sendo sepultado no Convento do Carmo. Trouxe, em sua companhia, sua esposa Isabel Peres de Almeida, natural da freguesia de São Nicolau,  Lisboa, de quem deixou larga descendência, por onde seguem os sobrenomes Pessoa (v.s.) e Almeida (Borges da Fonseca, I, 261). Ainda, em Pernambuco, a família do advogado Dr. Rufino Augusto de Almeida [27.12.1828, PE  - 11.12.1879, Rio, RJ], bacharel em Direito [PE], Administrador da Casa de Detenção do Recife. Diretor do Asilo dos Meninos desvalidos do Rio de Janeiro. Filho de Rufino José Corrêa de Almeida. Deixou importante descendência do seu cas. com Emerenciana de Oliveira Barros [1838, PE - 07.12.1883, Rio, RJ], filha de Francisco do Rêgo Barros, membro da importante família Rêgo Barros (v.s.), de Pernambuco.

Foram pais, entre outros, do grande engenheiro civil, Dr. Rufino Augusto de Almeida Júnior [c.1853, Boa Vista, Recife, PE -], engenheiro civil [RJ-1879], patriarca da família Buarque de Almeida (v.s.), do Rio de Janeiro; de Josefina Oliveira Barros de Almeida [c.1849, Olinda,  PE -], que por seu casamento, tornou-se a matriarca da família Almeida Pizarro (v.s.), do Rio de Janeiro; e do cirurgião Daniel de Oliveira Barros de Almeida [06.03.1858, Recife, PE - 14.01.1919, Rio, RJ], que foi casado com uma filha do barão de Benfica, família Castro (v.s.), do Rio de Janeiro.

Diversos membros desta família destacaram-se no campo da engenharia. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, de origem portuguesa, a do Alf. de ordenanças João de Almeida [c.1714, São Miguel de Vila Boa, Abrunhosa do Ladario, bispado de Viseu - 1761, Col. do Sacramento]. Filho de João Gomes e de Apolônia de Almeida. Cas. em 1738, na Col. do Sacramento, com a jovem Maria Pereira de Mesquita [1722, Col. do Sacramento - ?] - com 17 anos de idade (Rheingantz, Rio Grande, 250). Sobrenome de uma importante família estabelecida no Pará, procedente do advogado Joaquim Inácio de Almeida, que deixou numerosa descendência dos seus dois casamentos: o primeiro, com Maria Romana de Almeida; e o segundo, com Luiza Fernandes Villar Amazonas [bat. 07.10.1828 -], filha de Antônio José Fernandes Villar, patriarca desta família Amazonas (v.s.), do Pará.

Do segundo casamento, descendem os Amazonas de Almeida (v.s.), do Pará. Do primeiro casamento, nasceu, entre outros: I - Dr. Tito Franco de Almeida [04.01.1829, Belém, PA - 17.02.1899, idem], estudou humanidades em Coimbra, doutor em Direito pela Academia de Olinda [PE, 25.10.1850], jurista, orador, jornalista, político e parlamentar do Império. Como jornalista, colaborou no jornal «O Liberal» e fundou, em Belém, o periódico «Grão-Pará» [1850]. Redigiu o mesmo, de 1851 a 1852. Redigiu o jornal «Aurora Paraense», de 1853 a 1855; e o «Jornal do Amazonas». Diretor do «Diário do Rio de Janeiro» e da Secretaria dos Negócios da Justiça. Lente de filosofia, por concurso, no Liceu Paraense. Sócio fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Pará [1900]. Sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa, da Sociedade de Geografia de Paris, do Instituto Archeológico e Histórico de Pernambuco, do Instituto dos Advogados Brasileiros e do Club Amazônico. Deputado Provincial. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pelo Pará [1857-1860, 1864-1866 e 1878-1881]. Deixou geração do seu casamento, a 02.01.1851, com Carlota Torres Lins, além de outros filhos havidos com outras mulheres.

Deste matrimônio, nasceu, entre outros, o Doutor Tito Augusto Franco de Almeida, engenheiro civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro [1876]. Ainda, no Pará, as seguintes famílias:

I - de Bento José de Almeida [c.1797-], que deixou geração, em Belém, do seu cas. com Luiza Maria Rodrigues;

II - de origem baiana, a de José Felipe de Almeida [c.1792 - a.1843], que deixou geração do seu cas. com Rita Júlia de Campos. Entre os filhos do casal, registram-se: A - Antônio Ó de Almeida [c.1818, BA -], que deixou geração em Belém, de seus dois casamentos; e B - o Alferes José Ó de Almeida [1818, Salvador, BA - 1900, PA], alferes do Batalhão de Voluntários da Pátria, que chegou a Belém, a 09.07.1870. Foi nomeado ao posto de Major e, posteriormente, ao de Coronel Membro do Partido Conservador. Deixou geração do seu casamento com Maria Romana Paes. Foram pais de José Ó de Almeida Filho [1858-], formado em Medicina, pela Faculdade da Bahia. Iniciou a sua clínica em Óbidos. Oftalmologista. Diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi. Senador Estadual pelo Pará. ; e

III - José Joaquim Romão de Almeida [c.1794-], alferes da 1.ª Companhia do regimento de Infantaria de Linha, denominado Estremós [30.08.1814]. 2.º Ajudante do 3.º Regimento de Infantaria de Linha do Pará [14.08.1818]. Tenente-Coronel Comandante da Fortaleza de Macapá [1835]. Agraciado com o Hábito da Ordem de São Bento de Aviz [10.02.1828]. Agraciado com o Hábito da Ordem de Cristo [02.12.1841]. Teve mercê de Cavaleiro da Ordem da Rosa [16.02.1843]. Deixou geração do seu cas. com Teresa Joaquina Bello, natural de Belém, Pará. Foram pais, entre outros, de Cândida Francisca de Almeida, casada em 1854, com o alferes Manuel Sebastião de Moraes Sarmento, natural de Santarém [PA], membro das principais famílias do Pará, filho do Capitão Sebastião Pedro de Moraes Sarmento e de Gregória Maria da Conceição. Por parte de pai descendem dos antigos Moraes Sarmento (v.s.), do Pará, e, por parte de mãe, descende do Sargento-Mor Mateus de Carvalho e Siqueira, patriarca da família Siqueira e Queiroz (v.s.), do Pará.

Família de origem sírio-libanesa, que onde passou para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se no Município de Maués, Estado do Amazonas. A esta família pertence Jorge Elias de Almeida, que deixou geração do seu cas. na família Negreiros. Foram pais de Salum Almeida, que teve dez filhos do seu cas. na família Hatchwell (v.s.), de Maués (Samuel Benchimol, Eretz Amazônia, 53).

Na Bahia, entre as mais antigas, a de Antônio Serrão de Almeida, cristão novos, que vai citada adiante; além da família de Antônio de Almeida Viana, negociante estabelecido na Bahia, que deixou geração do seu casamento com Ana Maria da Assunção que, deixando a Bahia, passou à Ilha do Príncipe, onde nasceu o neto, José Maria de Sousa e Almeida, natural da ilha do Príncipe, comendador da Ordem de Cristo e Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Tenente-Coronel dos voluntários da cidade de S. Felipe de Benguela, negociante de grosso trato, e grande proprietário em Beguela, na Ilha do Príncipe, e em Mossamedes.

Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, em 1845 - detalhes abaixo.

Linha Natural e Indígena: O Deputado Tito Franco de Almeida, antes de se casar, quando esteve estudando em Olinda, lá teve uma relação com uma índia, estabelecida em um Mosteiro local, deixando-lhe uma filha: Ana Augusta de Almeida [c.1849, PE -]. Os pais de Tito Franco, ao saberem do nascimento de Ana Augusta, fizeram um pequeno escândalo familiar e, na intenção de amenizar a situação, a mãe de Tito Franco mandou a cabôclinha para Portugal, com cerca de 6 anos de idade, onde permaneceu até fazer 18 anos de idade, regressando para o Maranhão. Pouco tempo depois, a jovem cabocla Ana Augusta conheceu Marcelino Gomes de Almeida, português, que se estabeleceu no norte do Brasil, a serviço militar. Fixando-se no Maranhão, onde abriu uma loja de louças, apaixonou-se por Ana Augusta, o que o levou, em seguida, a dirigir-se ao Pará, a fim de exigir de Tito Franco o reconhecimento da mesma, como sua filha. Foi, assim, legitimada.

Retornando ao Maranhão, lá deixaram geração, por onde corre o sobrenome Gomes de Almeida.O jovem e tinhoso Marcelino, a fim de tornar público a ancestralidade de sua esposa, batizou seu primeiro filho [teve seis] com o nome Tito Franco de Almeida Neto. Curiosidade: Cabe registrar que, em pesquisas que realizamos nos livros eclesiásticos da Paróquia de São Januário, no Município de Ubá,  Zona da Mata, Minas Gerais, em seu livro 1.º, de 1841, encontramos um registro de óbito de um filho de Tito Franco de Almeida [?]. Seria um tio do renomado deputado e jornalista Tito Franco de Almeida ?.

Linha Natural: Em São Paulo, por exemplo, Manuel Antônio de Almeida, nat. de Guaratinguetá (SP), «filho natural» de Maria Joaquina, foi cas. em 1820, Itajubá (MG), com Francisca Vieira de Jesus, nat. de Taubaté (Mons. L - Itajubá).

Em Rio Bonito, região da baixa litorânea do Estado do Rio de Janeiro, a família de Antônio Cândido de Almeida [1871, Boa Esperança, RJ -], filho natural de Laurentina Maria de Jesus. Foi cas., a 01.10.1892, em Rio Bonito, RJ, com Delfina Maria de Jesus [1873, Rio Bonito, RJ -], filha de Simeão de Almeida Monteiro e de Umbelina Maria da Conceição.

Em Silva Jardim, a família de Balbino José de Almeida [1871, Capivarí, hoje Silva Jardim, RJ -], filho natural de Ludovina Maria da Conceição. Foi cas., a 13.05.1893, em Rio Bonito, RJ, com Joana Maria de Faria [1872, Boa Esperança, Rio Bonito, RJ -], filha de Manoel Antônio de Faria e de Emiliana Maria da Conceição (Arq. Luiz Borges da Luz).

Linha Afro-Indígena:

Sobrenome também adotado por famílias de origemindígena.

No Rio Grande do Sul, a de João Rodrigues de Almeida, «índio», cas. em 1800, em São Lourenço, RS, com Feliciana Francisca Cândida, de origem africana, «parda forra» (L.º 3.º, fl.9).

Linha de Degredo: Registra-se, entre outros, Manuel de Almeida, solteiro e estudante de gramática, condenado a um (1) ano de degredo para o Brasil, por culpas de «sodomia» (perversão sexual). Ouviu sua sentença na sala do Santo Ofício, em 05.05.1693. Era natural de Lisboa, onde residia, e filhobastardo de Manuel de Almeida, almoxarife da portagem de Santarém.

Cristãos Novos:

Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismoforçado à religião Cristã, a partir de 1497. Em Pernambuco: Pedro de Almeida, ali morador, desde 1633, condenado em 10.07.1650, como judeu confesso. Na Bahia, entre as mais antigas, a de Antônio Serrão de Almeida, de origem judaica (n.c.1580), casado com Isabel Lopes. Ainda, na Bahia, a de Miguel Nunes de Almeida [27 anos], filho de Félix Nunes de Miranda [62 anos], negociante da Bahia, condenado em 06.07.1732, sendo seu pai, queimado vivo como judeu convicto, em 1731 (Raizes Judaicas,70);

Em Minas Gerais: Antônio de Sá de Almeida [Meio Cristão Novo - 33 anos], mineiro, morador no Serro Frio - doc.1734. Em São Paulo: Bernardo de Almeida, neto de Cristão Novo, Francisco Vaz de Coelho (que chegou a São Paulo em fins do séc. XVI), e filho de Manuel e Andreza de Almeida, residindo em Irajá, Rio de Janeiro. Na Paraíba: Pedro (Moisés) de Almeida [Cristão Novo], natural do Porto, residindo na Paraíba, desde 1633 (Wolff, Dic.,I,8).

Nobreza Titular: I - Visconde, com as honras da grandeza, de Almeida - ver Família Martins de Almeida;

II - Conde de Almeida - ver Família Martins de Almeida;

III - Dr. Laurindo José de Almeida (1836, Bananal, SP - ), dos Almeidas de Bananal, foi agraciado, por Dec. de 4 de Fevereiro de 1884, com o título de Visconde de São Laurindo - santo de seu próprio nome.  Advogado, deputado e fazendeiro;

IV - em Minas Gerais, Francisco Paulo de Almeida [10.01.1826, Santa Fé, MG - 09.02.1901, RJ], foi agraciado, por Dec. de 16.09.1887, com o título de Barão de Guaraciaba;

V - na Bahia, o Dr. Caetano Vicente de Almeida [15.09.1811, vila de Belmonte, comarca de Porto Seguro, BA - 14.04.1890, Niterói, RJ], moçofidalgo, Conselheiro e Ministro do Supremo Tribunal, foi agraciado, por Dec. de 22.01.1887, com o título de Barão de Mucurí. Filho do capitão-mor Caetano Vicente de Almeida e de Luiza Clara Barbosa de Oliveira. Em 26.11.1896, seus restos mortais foram transladados para o jazigo de família na cidade do Salvador. Foi casado duas vezes, com duas irmãs: a 1.ª vez, em Niterói, com Ana Maria de Sampaio [1814, RJ - a.1865], sem deixar sucessão; e a 2.ª, em 1865, também em Niterói, RJ, com Luiza Antônia de Sampaio [1824, RJ - 25.10.1908, RJ], Baronesa de Mucurí, com a qual deixou sucessão - Barbosa de Almeida.

Eram filhas do Cap. Antônio Xavier Sampaio, nat. de São Salvador da Horta da Ilha do Fayal, e de Maria Clara de Jesus, nat. de São Gonçalo do Recôncavo da banda d’Além de Niterói.

Heráldica- Século XV: um escudo de ouro, com seis bilhetas de vermelho, deitadas e furadas, postas 2, 2 e 2. Timbre: uma águia de vermelho. Século XV:

I - Henrique de Almeida - Brasão de Armas datado de 01.03.1494: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo metal - “com a diferença com que as de direito deve ter»; Século XVI:

II - Registro entre 1515 «Livro da Nobreza» e 1542: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo. Timbre: uma águia de negro besantada de ouro;

III - De André de Almeida, morador em Setúbal - Brasão de Armas datado de 31.10.1532. Registrada na Chancelaria de D. João III, Livro XVIII, fl. 116: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo.

Diferença: uma brica de prata com uma merleta preta.

Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho.

Timbre: uma águia de negro besantada de ouro. Filho de Violante Rui de Almeida, neto de Rui Lopes de Almeida (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 17);

IV - De Pedro de Almeida - Brasão de Armas datado de 28.08.1533: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo. Diferença: uma meia brica de prata com um - F - de preto. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: uma águia de negro besantada de ouro;

V - De Antônio de Almeida, licenciado, morador na vila de Trancoso. Brasão de Armas datado de 01.10.1533. Registrada na Chancelaria de D. João III, Livro XLVI, fl. 72v: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo. Diferença: uma flor de lis, metade de prata e metade verde. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: uma águia de negro besantada de ouro. Filho de Rui Lopes de Almeida e bisneto de outro Rui Lopes de Almeida (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 26);

VI - De Heitor Nunes Palha de Almeida - Brasão de Armas datado de 17.07.1536: um escudo em campo de vermelho, seis crescentes de ouro, em duas palas, fechadas de uma sobrecruz e bordadura de ouro. Diferença: uma flor de lis de azul. Elmo de prata aberto e guarnecido de ouro. Paquife de ouro e vermelho. Timbre: uma águia de negro besantada de ouro.

VII - De Estevão Ribeiro de Almeida - Brasão de Armas datado de 13.11.1536: um escudo esquartelado com as armas da família Almeida [I e IV] - em campo vermelho com 6 besantes entre dobre-cruz e bordadura de ouro, e da Família Ribeiro [II e III]. Diferença: uma flor de lis, metade verde e metade prata. Elmo de prata aberto, guarnecido de ouro. Timbre: da família Almeida.

VIII - De Amador de Almeida - Brasão de Armas datado de 09.04.1538. Registrada na Chancelaria de D. João III, Livro XLIV, fl. 46v: um escudo em campo de vermelho, seis besantes de ouro entre uma dobre-cruz e bordadura do mesmo. Diferença: uma meia brica de prata com um A, de verde. Paquife de ouro e vermelho. Elmo de prata guarnecido de ouro. Timbre: uma águia de negro besantada de ouro. Filho de Simão Lopes de Almeida (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 15);

IX - De Baltazar de Almeida Cardoso - Brasão de Armas datado de 24.09.1539: um escudo esquartelado com as armas da família Cardoso [I e IV] e da família Almeida [II e III] - em campo vermelho com 6 besantes entre dobre-cruz e bordadura de ouro. Diferença: um filete preto e uma estrela azul. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife: de ouro e vermelho. Timbre: da família Cardoso;

X - De Fernando de Almeida - Brasão de Armas datado de 25.11.1540: um escudo esquartelado com as armas da família Silveira [I e IV] e Almeida [II e III] - em campo vermelho com 6 besantes entre dobre-cruz e bordadura de ouro. Diferença: um filete preto. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife: de ouro, prata e vermelho. Timbre: da família Silveira;

XI - De Gaspar Cardoso - Brasão de Armas datado de 10.11.1540: um escudo esquartelado com as armas da família Cardoso [I e IV] e da família Almeida [II e III] - em campo vermelho com 6 besantes entre dobre-cruz e bordadura de ouro. Diferença: um quadrifólio de verde picado de ouro com o pé de prata. Elmo de prata guarnecido de ouro. Paquife: de ouro e vermelho.

Timbre: da família Cardoso;

XII - De Gabriel de Almeida - Brasão de Armas datado de 15.07.1542: um escudo esquartelado, com as armas da Família Rego [I], da Família Almeida [II e III] - em campo vermelho com 6 besantes entre dobre-cruz e bordadura de ouro; e da Família Ribeiro [IV].

Diferença: uma flor-de-lis de ouro. Elmo de prata aberto guarnecido de ouro.

Paquife: de prata, verde, ouro e vermelho.

Timbre: uma águia vermelha besantada de ouro, com o bico e armada também de ouro;

XIV - Dos condes das Galveias: esquartelado, no Iº quartel, as armas da família Almeida; no IIº quartel, as armas de Portugal (v.s.), moderno, dos marqueses de Valença; no IIIº quartel, as armas da família Lobo (v.s.); e no IVº quartel, partido: de um lado, as armas da família Castro (v.s.) de seis arruelas; e do outro, da família Melo (v.s.);XIII - Dos Condes de Abrantes: as armas de Almeida, tendo o 2.º conde adaptado como 

timbre uma hidra de sete cabeças; X - Dos condes de Avintes e marqueses do Lavradio: usaram primeiro as armas dos Almeida, e depois partidas de Lencastres e Almeidas.

XV - Dos Almeidas e Vasconcelos, de Moçâmedes: um escudo esquartelado; no Iº quartel, as armas da família Almeida, no IIº quartel, as armas da família Vasconcelos (v.s.), no IIIº quartel, as armas da família Carvalho (v.s.), e no IVº quartel, as armas da família Albergaria (v.s.). Timbre: o dos Almeida.

XVI - Os Almeida do Sem: esquartelado, no Iº e IVº quartéis, as armas da família Almeida, no IIº e IIIº quartéis, em campo vermelho, um leão de ouro armado e linguado de azul com uma bordadura de azul carregada de oito vieiras de prata (da família Sem - v.s.). Timbre, segundo Antônio José Vaz Velho, no Tesouro Heráldico de Portugal, o mesmo leão carregado de uma vieira

XVII - Dos Conde de Almeida: m escudo partido, I - de ouro, com seis bilhetas de vermelho deitadas e furadas; II - de negro, uma águia de negro segurando uma chave de ouro nas garras e debrum do mesmo cortado de azul, onze estrelas de prata postas em aspa e debrum de ouro;

XVIII - Do Conde de Pinhel: um escudo esquartelado: 1.º e 4.º quartéis: de azul, uma cruz de ouro; 2.º e 3.º - de prata, um pinheiro de verde. Timbre: uma águia de vermelho armada de ouro.

XIX - Outros: Ainda, segundo o mesmo nobiliarquista, houve outros Almeidas que usaram um escudo e

m campo azul, tendo por timbre uma águia de ouro. Para esta descrição baseou-se nos Troféu Lusitanos, de Antônio Soares de Albergaria.

XX - Os Almeida de Espanha: usaram as armas mais costumadas nos Almeidas de Portugal; mas outros trazem apenas seis besantes de ouro em duas palas. Estas últimas S. as armas usadas pêlos Almeidas da Sicília (Verbo, 1365-1366) (SB,II,9).

Brasil Heráldico:

I - José Maria de Sousa e Almeida - citado acima: 02.07.1845. Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 31
5v - um
escudopartido em pala, com as armas das famílias Almeida [I] e Leitão [II].

II - Do Joaquim Antônio de Almeida [17.08.1868, Goianinha, RN - 01.04.1947], ordenado a 12.12.1894; eleito bispo do Piauí, a 14.12.1905; sagrado a 04.02.1906; transferido para Natal [RN - 23.10.1910]; transferido para cadeira titular de Lares, a 14.06.1915. Usava por armas, um escudo partido: o primeiro, em campo de prata, um missal aberto, ao natural, sobreposto por uma estrela de cinco raios, acompanhado, à direita, pelo Sagrado Coração de Jesus, em prata, sobreposto por uma cruzeta do mesmo metal, e à esquerda, do Santo oração de Maria igualmente de prata, sobreposto de um lírio do mesmo; no segundo, em campo de prata, um rio movente na ponta, bordado por uma praia, sobre o qual se eleva uma palmeira, tudo ao natural. Divisa: In Cre Vita  [Gardel, Armorial Eclesiástico, 223]

Notas heráldicas: O número de besantes do escudo, é variável (3, 6 ou 9), e a águia do timbre, aparece também de vermelho, armada e membrada de ouro. Vilasboas e Sampaio, em Nobiliarquia Portuguesa, e outros dizem que as armas são: um escudo em campo de vermelho três besantes de ouro, o que não é fácil de compreender, e talvez resulte de uma leitura pouco cuidadosa da Monarquia Lusitânia, de Fr. Antônio Brandão, que nas erratas retifica o número para seis.

Armando de Matos, no Brasonário de Portugal, substitui essa descrição pela seguinte: um escudo em campo de ouro, seis bilhetas de vermelho, deitadas e furadas, postas 2, 2 e 2. Nenhuma vantagem existe nesta alteração da descrição tradicional, que remonta pelo menos ao princípio do séc. XVI. Também Armando de Matos dá para timbre uma águia vermelha.

 

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