Pinto, sobrenome de origem latina, pois existem famílias em Portugal, Espanha, Itália e França.
Tratando-se de outro nome derivado de alcunha e, ainda por cima, de alcunha assaz vulgarizada nos primeiros séculos da nossa nacionalidade, são em grande número os Pintos que se nos deparam ao estudarmos as mais remotas gerações dos Livros Velhos de Linhagens.
Tal sobrenome só vem a fixar-se e, portanto, a tomar características de um apelido na linha de descendência de D. Egas Mendes, dos «de Gundar», casado com Dona Maior Pais Pinto, filha de Paio Soares Pinto, que morou na Terra da Feira.
Deste casal nasceram dois filhos, Rui Viegas Pinto e Pedro Viegas Pinto, cuja descendência usou o apelido.
Mas é do primeiro, que viveu nos reinados de Dom Afonso Henriques e Dom Sancho I, no século XII, que descende Vasco Garcês Pinto de cujo casamento com D. Urraca Vasques provêm os desta linhagem.
Aliados com linhagens como as dos «de Sousa», «da Maia», «de Baião» e outras, os Pintos puderam manter uma situação social preponderante no decurso de inúmeras gerações.
Dizem alguns autores antigos, que o apelido foi motivado por um cavaleiro sair de uma batalha contra os mouros tão ensangüentado que o rei ao vê-lo, terá dito: "como vindes pinto".