GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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NUNES
NUNES

Nunes, sobrenome de origem luso-espanhola. Classificado como patronímico de Nuno, pois remonta ao nome próprio do fundador deste tronco familiar.

Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como  “Fulano filho do senhor Nuno”, já a segunda geração, ou seja, os netos do senhor Nuno utilizavam o nome próprio do avô como sobrenome, acrescendo uma pluralidade passou ao termo Nunes.    

O mais natural é que existam inúmeras famílias que o adotaramm por sobrenome mas sem estarem ligadas entre si por laços de quaisquer tipos.

Da baixa latinidade NunniciNunizi [documentado no ano de 1054], Nunniz [doc. 964], Nunnez [doc. 1053] e Nunez. Nuno talvez derive do latim nonnus, palavra respeitosa da linguagem infantil, aio, pai (Antenor Nascentes, II, 220).

Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno. No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”.

É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átomo) -iz, -az (escrito -as, quando átono).

Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro).  Pertence a esta família Nuno Martins Garro a quem o rei de Portugal D. Afonso V deu brasão de armas, em 1466, do apelido Nunes (Anuário Genealógico Latino, I, 70).

Brasil:

Assim como os demais patronímicos antigos - Eanes, Fernandes, Henriques, etc - este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território. 

 

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nunes, «o cego», fal. antes de 1705, que deixou geração do seu cas., c.1644, com Bárbara da Costa, fal. no Rio, em 1665.

Ainda, no Rio de Janeiro: os Nunes Campo Maior, Nunes da Costa, Nunes Moreira, Nunes da Silva, Nunes da Silveira e Nunes Vieira - todas do séc. XVII (Rheingantz, III, 231). Rheingantz registra 76 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Antão Nunes, que deixou geração em S. Vicente. Ainda vivia em Santos em 1579. Teve ao menos o filho: Pero Nunes (SL, I, 24).

Ainda, em S. Paulo: Baltazar Nunes [1555, Santo André] e Lourenço Nunes (1598) (AM, Piratininga, 125).

Ainda, em São Paulo, ver a família Nunes de Siqueira. No Rio Grande do Sul, entre outros, os Nunes Vieira (v.s.).

Ainda, no Rio Grande do Sul, a família de José Joaquim Nunes, natural de Caparica, bispado de Lisboa, Portugal, que assinou termo de declaração, a 05.04.1846, onde informa ser católico, ter vindo para o Brasil em 1819, aos 18 anos de idade, ser marítimo e ultimamente estar servindo no Arsenal de Marinha como Patrão-Mor, há nove anos, ser analfabeto e estar casado com uma brasileira há 14 anos (Spalding, naturalizações, 103).

 

 

 

 

 

 

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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