GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
JOSÉ CARLOS VIEIRA DE MORAIS (TICO TICO)
JOSÉ CARLOS VIEIRA DE MORAIS (TICO TICO)

 

José Carlos Vieira de Morais, conhecido como Tico-Tico, nasceu em Angatuba, no dia 24 de novembro de 1922.

Filho de Cornélio Vieira de Morais e Maria Zoraide Vieira de Camargo.

Seu pai, Cornélio Vieira de Morais durante a década de 30 foi prefeito de Angatuba. Pelo lado materno, era neto de Cornélio Vieira de Camargo, conhecido político de Tatuí, um dos fundadores da Quadra.

Um de seus irmãos foi secretário de Justiça do prefeito de São Paulo na época de Jânio da Silva Quadros. 

José Carlos casou com Maria Aparecida Silveira.

Foi um dos primeiros repórteres da televisão brasileira.

José Carlos, ainda jovem, iniciou sua carreira de locutor montando o primeiro sistema de alto falantes da

Praça da Matriz em Angatuba.

Passou pela PRD-9, Rádio DIfusora de Itapetininga. Depois seguiu para capital paulista onde formou-se advogado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

José Carlos de Morais tornou-se conhecido como sendo o repórter "em primeira mão".

Trabalhou com Carlos Spera e Maurício Loureiro Gama, entre outros pioneiros da televisão. 

José Carlos conseguiu seu primeiro emprego na Agência Nacional. Foi também locutor de rádio. Seu sotaque “caipira” foi um primeiro entrave, mas Tico-Tico, já então com o codinome, conseguiu superá-lo.

Entrou na Faculdade de Direito São Francisco, onde também começou a participar da Caravana Artística de 11 de agosto, como cantor de “emboladas”, que era moda na época. Tico-Tico passou por vários jornais e emissoras de rádio. Esteve na Rádio Educadora Paulista, Rádio São Paulo, Rádio Panamericana, Rádio Record, Rádio Bandeirantes, Rádio Tupi Difusora. Fez reportagens marcantes, como entrevistas de campanhas eleitorais, posses de governadores e presidentes, nacionais e internacionais.

Tico-Tico entrevistou todos os Papas de sua época, assim como personalidades máximas, políticas do mundo inteiro. Foi capaz de colocar-se no paralama do carro de presidente americano Eisenhawer, para entrevistá-lo.

Também entrevistou Guevara, Fidel, Kenedy, e vários outros. Esteve na União Soviética, ainda durante a Guerra Fria. Passou para a televisão e foi o primeiro a adaptar um pequeno teipe, para agilizar as gravações.

Com Mauricio Loureiro Gama, iniciou os jornais verspertinos pera televisão. Fez, por vários anos, o jornal Edição Extra, na TV Tupi de São Paulo.

 Filho de Cornélio Vieira de Moraes, o “seu Nê Pereira”, que faleceu muito cedo, aos 39 anos de idade e de dona Maria

Zoraide, que ficou com 5 filhos, dos quais José Carlos era o mais velho.

 

O pai foi prefeito de Angatuba por duas vezes. Pertencia ao Partido Constitucionalista Brasileiro. A mãe era professora primária, muito querida na cidade. A família mudou-se para a capital de São Paulo e foi aí que José Carlos conseguiu seu primeiro emprego, já em jornal, pelas mãos de uma figura importante na política brasileira, que foi José de Freitas Nobre. Esse jornal foi a Agência Nacional. E aí ele foi também locutor de rádio. Seu sotaque “caipira” foi um primeiro entrave, mas Tico-Tico, já então com o codinome, conseguiu superá-lo.

Quanto aos estudos entrou na Faculdade de Direito São Francisco, onde também começou a participar da Caravana Artística de 11 de agosto, como cantor de “emboladas”, que era moda na época. Muito agitado, curioso, vivo, Tico-Tico enveredou por vários jornais e emissoras de rádio, onde logo se adaptou. Esteve na Rádio Educadora Paulista, Rádio São Paulo, Rádio Panamericana, Rádio Record, Rádio Bandeirantes, Rádio Tupi Difusora. Em jornais também passou por muitos e foi se tornando o mais “furão” dos repórteres. Era capaz de tudo.

E foi assim que começou a fazer sensacionais reportagens políticas, como entrevistas de campanhas eleitorais, posses de governadores e presidentes, nacionais e internacionais. Tico-Tico entrevistou todos os Papas de sua época, assim como personalidades máximas, políticos do mundo inteiro. Foi capaz de colocar-se no paralama do carro de presidente americano Eisenhawer, para entrevistá-lo. Também entrevistou  Che Guevara, Fidel Castro, Kennedy, e vários outros. Esteve na União Soviética, ainda durante a Guerra Fria. Passou para a televisão com todo o sucesso. Foi o primeiro a adaptar um pequeno teipe, para gravações inéditas, pois antes

dele era necessário filmar, revelar, transportar, para depois lançar ao ar uma reportagem. Tico-Tico agilizou ao máximo esse trabalho. Ao lado de Mauricio Loureiro Gama, iniciou com sucesso, jornais vespertinos para a televisão. Fez, por vários anos, o jornal Edição Extra, na TV Tupi de São Paulo.

 Se fossem somadas suas horas de vôo, Tico-Tico teria realizado 13 voltas ao mundo, completas. E isso sem contar as viagens de carro, ônibus, trem e navio. Tico-Tico fez  54 anos de reportagens. E sem falar outra lingüa, que não o português, foi sempre um destemido repórter dos meios de comunicação. Nada o deteve

nunca. Foi casado com dona Cidinha  por mais de 50 anos, tiveram 2 filhos e 5 netos.  Sempre  ágil e loquaz, Tico-Tico foi um típico brasileiro, com sua inteligência, vivacidade e amor pelo que fez.

 

José Carlos de Moraes, o Tico-Tico faleceu no dia 15 de setembro de 1999 em São Paulo.

Tico-tico" está sepultado no cemitério São Paulo, localizado na capital paulista.

 

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