GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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SALVADOR DE MOYA RUFFO
SALVADOR DE MOYA RUFFO

Foto inserida no livro ÁLBUM DE ITAPETININGA - de autoria de João Netto Caldeira em 1934 quando ele era Tenente Coronel, comandante do Sétimo Batalhão de Caçadores aquartelado em Itapetininga.

Coronel Salvador de Moya, militar, historiador, biógrafo, conferencista, pesquisador e genealogista.

Salvador de MOYA  nasceu no dia 2 de fevereiro de 1891, em Capivari-SP.

Filho de José Narciso de Moya Varea e Maria do Rosário Ruffo Rosado.

Fez os estudos primários em sua cidade natal e os secundários na capital paulista.

Aos 17 anos de idade ingressou na Força Pública do Estado de S. Paulo em 1906 (mais tarde denominada Polícia Militar) e logo se matriculou no Curso Especial Militar daquela corporação. Aos 19 anos, em 1910, já era segundo tenente e em 1914, passou a primeiro tenente.

Em 14 de abril de 1915 se casa na cidade de São Carlos-SP com Amélia Benetti Luporini.

Tiveram os filhos:

             i.  Zilda de Moya. Professora de piano. Casou com Armando Pontedeiro. Ela passou a usar Zilda Pontedeiro. Tiveram 3 filhos: 1. Amariliz Pontedeiro com 2 filhas: Lívia e Lyz. 
2. Armando Pontedeiro Filho (falecido) 1 filho Armando Pontedeiro Neto.
3. Antônio Pontedeiro (falecido). 2 filhas: Maria Eugênia, Maria Emília.

            ii.  Zulmira de Moya

Foi aluna de violino em Conservatório na Capital. Zulmira de Moya Netto (falecida em 2009 com 93 anos) se casou com Marcello Figueira Netto. (falecido em 1981). 
2 filhos de Zulmira: 1. Marines de Moya Figueira Netto Margarido com 3 filhos: ícaro Netto Margarido casado ( sem filhos); Ivanna Netto Margarido Thome casada com 1 filha (Jessica Margarido Thome); Ariane Netto Margarido Daud sou casada com 2 filhos (Leonardo Margarido Dib Daud e Vinicius Margarido Dib Daud) 2o Filho Zulmira: Carlos Alberto de Moya Figueira Netto casado sem filhos.

           iii.  Raul de Moya falecido em 1945 com 19 anos sem filhos.

           iv.  Ruy de Moya falecido em 1943 com 19 anos sem filhos.

            v.  Álvaro de Moya falecido. Teve 2 filhos: Silvia de Moya casada com um filho Claudio e Sérgio de Moya sem filhos.

         vi.  Carmen de Moya nascida em 26 de novembro de 1928, hoje (2022) com 93 anos. Casada com Arlindo Partiti com 4 filhas: 1a Filha: Marcia de Moya Partiti Mariano falecida casada com 1 filha: GABRIELA Partiti Mariano com 1 filho Rumi. 

2a filha: Carmem Silvia de Moya Partiti com 1 filho Thomaz; 3a Filha: Maria Cristina de Moya Partiti casada com 2 filhos: Bruna (casada sem filhos ainda) e Pedro; 4a Filha Claudia de Moya Partiti casada com 1 filho Paulo.

Em 1916 passou a capitão e em 1927, aos 36 anos de idade era major.

Em 1932 era tenente-coronel, sendo promovido a coronel a 7 de abril de 1943.

Desde jovem se dedicou aos estudos de história, de biografia e de genealogia.

Em 1930, reuniu-se a alguns apreciadores dessa matéria e com eles, fundou uma entidade pioneira no Brasil para o estudo e o desenvolvimento da genealogia em todo o país.

A entidade tinha sede na praça da Sé, n.° 50, 7.° andar, salas 61, 62 e 53, em S. Paulo, dedicada à genealogia, mas especializada em nobiliarquia e em heráldica.

A entidade passou logo a desenvolver-se chegando mesmo a publicar uma revista mensal.

Em 15 de dezembro de 1939 reuniu-se a pouco mais de uma dezena de companheiros e com eles fundou o “Instituto Genealógico Brasileiro de S. Paulo”, cujos estatutos estendiam o estudo da genealogia às classes populares e a todo o país, sem destaque de categorias, sociais, heráldicas ou nobiliárquicas.

O novo instituto tomou logo grande desenvolvimento e em pouco tempo, dado o esforço de

Salvador de Moya, publicava o primeiro número do “Anuário Genealógico Brasileiro”, que foi

lançado com extraordinário sucesso, em 1939.

A atividade intelectual de Salvador de Moya não se restringia à genealogia.

Tendo ingressado na Maçonaria, fez vários estudos de Rito Escocês Antigo e Aceito, no qual foi

elevado até o grau 33, o máximo daquele rito. Fez parte de mais de vinte associações culturais do país e do estrangeiro e publicou mais de uma centena de estudos históricos e genealógicos

(inclusive a história integral da Casa de Moya) relação que em parte foi publicada por Luis Correia de Melo, no seu “Dicionário de Autores Paulistas”.

Esteve na Espanha , (1897-1898). 

Como militar, foi elemento destacado da Força Pública Paulista, tendo recebido elogios citados em ordem do dia, bem como medalhas de mérito militar, de bronze, de prata e de ouro. Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista daquele ano, foi gravemente ferido o que provocou mais tarde a sua reforma por invalidez.

Faleceu em 11 de junho de 1972, às 22 horas e meia, no Hospital da Cruz Azul, onde se achava internado, sendo sepultado no dia seguinte no Cemitério Santana, no bairro do Imirim, em São Paulo.

A notícia da sua morte foi publicada nos jornais paulistanos do dia 13 de junho de 1973.

Faleceu com 82 anos de idade. 

De acordo com notícia publicada por Arturo Garcia Carrafa, na “Enciclopédia Heráldica e Genealógica”, o seu nome genealógico e nobiliárquico completo era Salvador de Moya Ruso Varéa y Reys.

Os dois últimos números do “Anuário Genealógico Brasileiro” publicaram a história completa da família Moya, desde o seu aparecimento, inclusive até a sua expansão pela Europa e pelos países americanos. JGS. DICIONÁRIO DE AUTORES PAULISTAS, por Luís Correia de Melo (São Paulo, 1954) — Edição da “Comissão do IV. 0 Centenário da Cidade de São Paulo).

Foi Membro da Academia de Letras de São Paulo, da Academia de Ciências e Letras, da Sociedade Paulista de Escritores, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, do Instituto de Estudos Genealógicos, da Sociedade de Numismática, da Sociedade Pan-Americana do Brasil, da Academia Hispano-Americana de Ciências e Artes de Cadiz, do Centro de Ciências, Letras e Artes de Campinas, do Colégio Araldico de Roma, da “Genealogical Society of Uthah”, do Instituto Argentino de Cultura Histórica, de Buenos Aires, do Centro de Estudos Internamericanos, do Instituto de Pesquisas, do Instituto Brasil-México, da Real Sociedade Colombiana Onubense, de Huelva (Espanha), do Centro de Cultura “Alcântara Machado”, do New England Historie Genealogical Society, de Boston, etc.

Genealogista, historiador, biógrafo, conferencista, pesquisador, publicista, etc.

Bibliografia: “Maçonaria”, 1927; “Lembrete para os oficiais encarregados de reconhecimentos”, São

Paulo, Tipografia da Força Pública, 1930, 12 p. ils., 23 x 16 cm.;

 “A reforma compulsória do tenente-coronel Salvador de Moya”, São Paulo, Cruzeiro do Sul, 1936, 33 p. fls., 23 xl6 cm.; “Os Gonçalves de Queluz”, separata da “Revista do Arquivo Municipal”. São Paulo, 21, mar., 1936; “Genealogia resumida da Casa Imperial Brasileira e Real Portuguesa”, separata da “Revista do Arquivo Municipal”, São Paulo, 25, ag., 1936; “Compêndio cronológico”, trad., separata da “Revista do Instituto de Estudos Genealógicos”, São Paulo, 1937; “Certidão de nobreza”, trad., separata do “Instituto de Estudos Genealógicos”, São Paulo, 1937; “Bibliotecas Latinas”, separata da “Revista do Arquivo Municipal”, São Paulo, 36 p. 101-134, jun., 1937; “Os paulistas no Triângulo Mineiro”, São Paulo, Tip, da Força Pública, 1937; “Catálogo de autores genealógicos”, separata da “Revista do Arquivo Municipal”, 38 ag., 1937; “Árvores de costado”, genealogia, l.a série, São Paulo, Tipografia da Força Pública, 1938; “Elenco dos titulares do Império”, separata da “Revista do Arquivo Municipal”, São Paulo, 59, julho, 1939; “Simbologia heráldica”, l.a parte, separata a “Revista do Instituto de Estudos Genealógicos”, São Paulo, 1939; “Simbologia heráldica”, 2.a parte, separata da “Revista Genealógica Brasileira”, São Paulo, 1940; “índice do Catálogo genealógico de frei Jaboatão”, São Paulo, 1942; “Índice da Nobiliarquia pernambucana”, de Borges da Fonseca, São Paulo 1943; “Índice da Nobiliarquia paulistana”, de Pedro Taques, São Paulo, 1943; “índices genealógicos brasileiros”, São Paulo, Cruzeiro do Sul, 1946, 3 vols. 24 x 16 cm.; “Árvores de costado do cônego Roque de Macedo, do dr. Afonso de Taunay, 2.a edição “Índice da Genealogia Paulistana” de Silva Leme, 2.a edição, São Paulo 1946. Cruzeiro do Sul, 2 Vols.

         (Fonte: http://www.genealogiafreire.com.br/moya – Instituto Genealógico Brasileiro)

(Fonte: Veja, 7 de março de 1973 – Edição n° 235 – DATAS – Pág; 35)

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Foi um dos nomes tutelares da genealogia brasileira.

Assentou praça aos dezesseis anos na Força Pública do estado de São Paulo, à qual serviu durante vinte e seis anos. Promovido a 2.º tenente – 1910; 1.º tenente – 1914; capitão – 1916; major – 1927, tenente-coronel -1932, reformou-se no posto de tenente-coronel em 1933, em conseqüência de ferimentos sofridos durante a Revolução Constitucionalista, em cujo Estado-Maior servira.

Foi um dos fundadores do Instituto Genealógico Brasileiro (1939) e seu presidente perpétuo.

Redator dos Anuários Genealógicos Brasileiro, Latino e das respectivas Revistas, onde  verdadeiramente reescreveu, a nível genealógico, o Arquivo Nobiliárquico Brasileiro, do Barão Schmidt Vasconcellos.

Foi sócio correspondente do Colégio Brasileiro de Genealogia (desde 10 de junho de 1951) e membro de mais de cem Institutos Históricos e sociedades genealógicas de diversos países.

Entre suas obras, destacam-se:

Elenco dos titulares do Império – São Paulo, Separata da Revista do Arquivo, nº LIX, 1939, pp.131-187 [56 págs.] ; Árvore de costado – 1.ª Série, São Paulo, 1938. Instituto de Estudos Genalógicos;

Genealogia resumida da Casa imperial brasileira e real portuguesa – Primeira Parte – Tronco

(descendência direta) pelo tenente coronel …”. Separata da Revista do Archivo Municipal nº XXVI.

São Paulo, s/tip. 1937 [18 x 10 cm], 26 págs. c/ 10 gráficos; Arquivo genealógico brasileiro – São Paulo, 1973. 120 págs; Descendentes de participantes da Independência do Brasil – São Paulo, 193 págs. História Genealógica da Casa de Moya – 14 volumes, 1947-1970 Árvores de

costados (genealogias) – 1.ª Série – Colleccionadas e com Indices Alphabeticos de Pessoas e de Apellidos – Pelo … Separata do n.º XLVIII da Revista do Archivo Municipal. São Paulo, 1938, IV-50 pranchas-18 págs; Bibliografia heráldico-genealógica – São Paulo. Revista Genealógica Brasileira.

Catálogo de autores genealógicos – Revista do Arquivo Municipal. Prefeitura do Município de SãoPaulo. Departamento de Cultura de São Paulo. São Paulo. Ano IV. Volume XXXVIII. 1937 – pp. 81-Compêndio cronológico – Editado em 1732, 38 págs. Tradução de 1937. Separata da Revista do Instituto de Estudos Genealógicos, n.º 1, pág. 185/222. Elenco dos Titulares do Império – Separata da Revista do Arquivo. N.º LIX. Departamento de Cultura. São Paulo, 1939, pp. 131-187.

História genealógica da Casa de Moya – Suplemento da Revista Genealógica latina. São Paulo, 14 volumes:

Volume I [Comp%C3%AAndio Cronológico, pp. 1-154];

Volume II [Certid%C3%A3o de Nobreza - 1782, , pp. 155-213];

Volume III [1.%C2%AA Parte - Origem de Moya, 214-314];

 Volume IV [Os de Moya, Na Religião Católica, pp. 301- 340];

Volume V [Os de Moya, Na Religião Católica, pp. 341-440]; Volume VI [Os de Moya, Na Religião Católica, pp. 441-672];

Volume VII [Colabora%C3%A7%C3%A3o e Documentos, pp. 673-848];

Volume VIII [Colabora%C3%A7%C3%A3o e Documentos, pp. 849-932];

Volume IX [Colabora%C3%A7%C3%A3o e Documentos, 1960, pp. 933-1028];

Volume X [Pintor Célebre. Titulares, 1961, pp. 1029-1156];

Volume XI [1962, pp. 1157-1300];

Volume XII [1963, pp. 1157-1473 - aqui, houve erro de paginação]; Volume XIII [1964, pp. 1475-1798];

Volume XIV [Biografia do Autor - 1970, 352 págs. ];

Origem de algumas famílias portuguesas que têm brasão de armas – in Anuário Genealógico

Latino, vol. I, 1949 – São Paulo, pp. 3-99;

Origem de algumas famílias e outras informações curiosas para genealogistas – in Anuário

Genealógico Latino, vol. V, 1953 – São Paulo, pp. 45-67; Os Gonçalves (de Queluz) – Separata do Volume XXI da Revista do Arquivo Municipal. Empresa Graphica da Revista dos Tribunais, São Paulo, 1936, pp.67-86 Simbologia heráldica – Suplemento da Revista Genealógica Latina. São Paulo, 1961, 405 pp. Famílias brasileiras de origem germânica, subsídios genealógicos. Publicação conjunta do Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden. São Paulo. Esc. Prof. Salesianas. 1962-. 6 volumes. – em co-autoria com Carlos Fouquet Subsídios genealógicos.

Famílias brasileiras de origem germânica- Publicação Conjunta do Instituto Genealógico Brasileiro e do Instituto Hans Staden:

Volume I [S%C3%A3o Paulo, 1962, 224 págs.];

Volume II [S%C3%A3o Paulo, 1963, pp. 225-416.];

Volume III [S%C3%A3o Paulo, 1964, pp. 417-576.];

Volume IV [S%C3%A3o Paulo, 1965, pp. 577-744.];

Volume V [S%C3%A3o Paulo, 1967, pp. 745-920.];

Volume VI [S%C3%A3o Paulo, 1975 - Uma publicação do Instituto Hans Staden de Ciências, Letras e Intercâmbio Cultural Brasileiro-Alemão, 308 págs..];

Volume VII [S%C3%A3o Paulo, 1989 - Uma publicação do Instituto Hans Staden. Apoio Cultural Mannesmann Comercial S.A., 151 págs..].

O volume VI, teve por redatores: Elly Herkenhoff e Rosa Herkenhoff. O volume VII, foi elaborado por Elly Herkenhoff e Maria Thereza Böbel. – em co-autoria com Carlos Fouquet índices das Nobiliarquias Pernambucana e Paulistana; Dicionário Bibliográfico de Apelidos Luso-Brasileiros;

               http://www.cbg.org.br/novo/colegio/historia/patronos/salvador-de-moya/

A notícia da sua morte foi publicada nos jornais paulistanos do dia 13 de junho de 1973.

 

               http://www.genealogiafreire.com.br/moya/index_salvador_de_moya.htm

 

O ESTADO DE S. PAULO: PÁGINAS DA EDIÇÃO DE 13 DE Junho DE 1973 - PAG. 17 12/06/1973

Desde 4 de dezembro de 1933 o Comandante Coronel Moya esteve à frente do Sétimo Batalhão de Caçadores da Força Pública do Estado de Sâo Paulo, aquartelado em Itapetininga.

 

 

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