GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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SEBASTIÃO MARTINS VILLAÇA
SEBASTIÃO MARTINS VILLAÇA

Sebastião Martins Villaça nasceu no dia 17 de setembro de 1869 em São Roque-SP.

Filho de Sebastião Martins Villaça, nascido em Portugal e de dona Maria Leocádia da Silveira Martins, nascida em São Roque-SP.

Foi batizado no dia 26 de setembro de 1869 em São Roque-SP.

O Coronel Sebastião Villaça, pessoa muito conhecida em nosso meio e muito estimada em todas as classes operárias e sociais.

Morou por quase sessenta anos em Itapetininga, por ele considerada como sua terra natal.

Foi presidente e vereador de nossa Câmara Municipal e participou da Comissão do Monumento ao Coronel Fernando e Dr. Júlio Prestes de Albuquerque; professor emérito da antiga Escola Complementar, provedor da Santa Casa de Misericórdia e presidente do Conselho da Escola de Comércio. 

Sebastião Villaça portou-se durante sua existência, como um verdadeiro franciscano, semeando o bem, amparando e socorrendo todos os necessitados, sem medir sacrifícios pessoais.

O Coronel Villaça, como era conhecido em Itapetininga, foi jornalista e seus escritos sempre estiveram a serviço das causas justas e de interesse coletivo, bem como na solene defesa dos perseguidos e desamparados.

Sebastião Martins Villaça, foi Presidente da Loja Maçonica Firmeza.

Um de seus filhos foi o Oscar Villaça , pai do Sebastião de Villaça Netto, igualmente membro da Firmeza e partícipe da realização do livro da história da Firmeza.  

O prof. Sebastião Villaça diplomou-se em 1890 pela antiga e tradicional Escola normal da Boa Morte, na Capital Paulista. Entre seus colegas de turma e companheiros de estudos encontramos Arnaldo Barreto e Oscar Tompson, legítimos de glórias do Magistério Paulista, dos quais, Sebastião Villaça foi amigo íntimo e cujas memórias sempre enalteceu.

O nosso homenageado, em sua mocidade, secundando os esforços de seu irmão mais velho – Manoel Martins Villaça ou, Maneco Villaça, como era mais conhecido, lutou em São Roque, com risco de vida pela humanitária causa da libertação dos escravos no Brasil, escondendo negros foragidos e os encaminhado ao Dr. Antônio Bento, chefe dos abolicionistas na Capital.

Em reconhecimento aos relevantes serviços prestados por esse valoroso irmão, o povo de São Roque perpetua sua memória na denominação dada ao Grupo Escolar de Mayrink, na época distrito de São Roque.

Por muitos anos Sebastião Villaça exerceu o cargo de professor público, inicialmente na Escola Primária Masculina do Pantojo, de onde se removeu para a Escola Complementar de Itapetininga, onde exerceu o magistério revelando-se professor emérito e amigo sincero de seus alunos, muitos dos quais como João de Toledo, Erastro de Roledo, Raul Fonseca, Carolina Ribeiro, que tanto dignificaram as gloriosas tradições do ensino paulista.

Nessa ocasião, por motivo de clamorosas perseguições políticas, Sebastião Villaça foi injustamente exonerado do cargo que sobremaneira honrou. Professor vitalício e irremovível, não se conformou com essa preterição iníqua, tendo sido o primeiro professor público paulista a acionar judicialmente o Estado, na justa defesa dos seus direitos menosprezados. Depois de muitos anos de protelações políticas, mediante sentença judicial, emanada do Tribunal de Justiça do Estado, Sebastião Villaça foi reintegrado em seu cargo.

Assim, após exercer o cargo de professor público por vários anos, ingressou no serviço público federal como Agente Fiscal de Imposto de Consumo. Exerceu esse cargo com o coração que era grande e magnânimo, nunca prejudicando ninguém, agindo sempre como conselheiro e amigo, razão porque era sempre bem recebido festivamente onde quer que aparecesse no exercício de suas funções fiscais. Nesse cargo se aposentou após haver prestado mais de 35 anos de dedicados serviços ao Estado e à União, com íntima satisfação de haver cumprido suas funções públicas com absoluta dedicação e completa honradez.

Nesta cidade, onde viveu quase 60 anos, sendo conhecido como Cel. Villaça, em virtude de sua patente de tenente-coronel da Guarda Nacional, sua ação social e política foi proeminente e constante.

Viveu sempre semeando o bem, amparando os fracos e socorrendo os perseguidos, sem medir sacrifícios pessoais.

“Foi um homem grande na estatura e maior ainda no coração”, na expressão de seus amigos.

Combativo e destemido, sua pena sempre esteve ao serviço dos desamparados, dos humildes, dos perseguidos, a todos socorrendo materialmente ou confortando moralmente, compartilhando com o sofrimento alheio quando não podia minorá-lo, pois a magnanimidade de coração e a generosidade de sentimentos afetivos eram expontâneos em sua alma.

Temos uma escola estadual com o seu nome, na Vila Rio Branco em Itapetininga.

Falecendo subitamente nesta cidade de Itapetininga a 28 de fevereiro de 1954, contando com 84 ano e 5 meses.

A “Tribuna Popular”, em seu número de 5-3-1954, noticiando o seu falecimento, escreveu:- “Se sua família perde um chefe insubstituível, Itapetininga um amigo e defensor dedicado, os necessitados e pobres perdem o seu benfeitor”.

A Revista do Magistério, nð 6, de 15-8-1954, na seção intitulada “Vultos que passam”, assim se expressa ao registrar o seu sentido falecimento:- “Todos que se vão, da vida merecem respeito, e todos deixam saudades.

Registrar, porém, os nomes e dados dos grandes mestres que descansaram desta longa vida, na expressão de Machado de Assis, é-nos impossível. Vários,porém, não podiam passar sem registro. Sebastião Villaça, diplomado em 1890, foi homem que morreu como viveu, pelo coração, na expressão dos que com ele privaram”.

A mesma revista , no número seguinte, prestando-lhe homenagem, por merecer sua vida destaque especial, pública, de autoria de seu filho, mais velho, professor em toda a extensão e significação da palavra e poeta, professor Oscar Villaça, a poesia que é bem um retrato daquele grande homem do ensino paulista e um símbolo do vulto altaneiro desta raça varonil, como o cedro no meio da floresta virgem – “ Em memória de papai”.

Em Itapetininga, que amava carinhosamente como se fora sua terra natal, foi presidente e vereador da Câmara Municipal; Presidente e Orador do Clube Venâncio Ayres; Presidente da Comissão Pró-monumento ao Cel. Fernando Prestes de Albuquerque e Dr. Julio Prestes de Albuquerque; Provedor da Santa Casa de Misericórdia;

Venerável e Orador por várias vezes da Loja firmesa; Presidente da escola de Comércio; membro de vários diretórios políticos, sempre lutando para que São Paulo fosse governado por homens dignos e honestos.

Sebastião Villaça não morreu. Sua lembrança imperecível há de viver perenemente nos corações agradecidos de sua família, de seus amigos e de todos os que receberam os benefícios desinteressados de sua alma grande e magnânima que repousa para todo sempre na paz eterna do Senhor.

Sebastião casou com Maria Emilia de Oliveira, filha de Vicente Julio de Oliveira e Deolinda Vitorina dos Santos Moraes, no dia 23 de janeiro de 1893 em São Roque-SP. Maria nasceu em 1871 em São Roque-SP e foi batisada no dia 16 de outubro de 1871 em São Roque-SP . Ela faleceu em 1963 - com 92 anos em Itapetininga-SP. Era Professora. Foram testemunhas: Manoel Martins Villaça e Tiburcio Villaça. 

Sebastião e Maria tiveram os seguintes filhos:

  1. Cyro Villaça nasceu no dia 1º de janeiro de 1890 em São Paulo-SP. Cyro caso com Luiza Cunha, filha de Fidelis Francisco da Cunha e Benedita Dutra de Arruda, no dia 15 de novembro de 1932 em Boituva-SP. Luiza nasceu no dia 15 de junho de 1911 em Tietê-SP.

    2. Bento Villaça nasceu no dia 16 de fevereiro de 1898 em São Roque-SP. Batizado no dia 19 de março de 1898 em São Roque-SP.

    3. Oscar Villaça nasceu no dia 21 de junho de 1899 em São Roque-SP. Ele faleceu no dia 12 de maio de 1988 em Avaré-SP. Oscar casou com Julieta Ornelas nascida em 1909.

    4. Sylvia Villaça nasceu no dia 20 de dezembro de 1900 em Itapetininga-SP. Ela faleceu no dia 12 de maio de 2002 em São Paulo-SP - com 101 anos. Sylvia casou com Humberto Primo no dia 23 de janeiro de 1921 em Itapetininga-SP.

    5. Floriano Peixoto Villaça nasceu em 1903 em Itapetininga-SP. Ele faleceu no dia 6 de setembro de 1990 em Itapetininga-SP. Floriano casou com Judith Carpinelli, filha de Luigi Antonio Carpinelli e Maria Victalina Brizola. Judith nasceu no dia 8 de maio de 1907 em Itapetininga-SP. Ela faleceu no dia 25 de janeiro de 1980 em Itapetininga-SP.

    6. Clyde Villaça nasceu no dia 21 de agosto de 1909 em Itapetininga-SP. Ela faleceu no dia 12 de setembro de 2002. Clyde casou com Pascoal Visconti, filho de Marcos Boitante Visconti e Fiorenza Spotares, no dia 17 de setembro de 1935 em Itapetininga-SP. Pascoal nasceu no dia 29 de abril de 1908 em São Paulo-SP. Ele faleceu em 1942.

 O professor Sebastião Martins Villaça faleceu no dia 28 de abril de 1954 em Itapetininga-SP.

 

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