GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
A RETOMADA DA MODERNIDADE
A RETOMADA DA MODERNIDADE

Não foi apenas o comércio.

Toda a cidade praticamente parou até os anos 50 quando, gradativamente, Itapetininga foi retomando seu desenvolvimento.

 

Basta olhar para o mapa. Pouco ou quase nada mudou na planta da cidade entre 1930 e 1950. Se quiserem confirmar, as listas de lançamento de impostos de inscrição de estabelecimentos de serviços e vendas, por parte de Prefeitura, no ano de 1950 diminuiu em relação à década de 30.

           

Foram 20 anos negros, com revoluções, guerras, quebra da safra do algodão, encerramento das atividades da Escola de Farmácia e Odontologia, fechamento de inúmeros estabelecimentos comerciais. E, ainda, para complicar ainda mais, a falta de energia elétrica que não permitiu o desenvolvimento industrial.

 

A década dos anos dourados foi marcante para Itapetininga, em especial pelas lutas pela recuperação do status antes existente. O primeiro passo foi à unificação das várias unidades do Departamento de Estradas de Rodagem na Divisão Regional 2. O segundo foi a união de todos os segmentos, com grande participação do comércio, na luta pela melhoria no fornecimento de energia elétrica. A cidade recupera as imagens de Fernando e Julio Prestes com o Memorial localizado na Avenida Peixoto Gomide. As estradas começam a serem pavimentadas e a Viação Cometa vai, aos poucos, substituindo o trem.

 

Mas o comercio ainda não se aventura em dar passos mais largos. Mantendo a tradição, os armazéns de secos e molhados dominam o cenário, com especialização e segmentação andando lentamente pelos lados da Rua Campos Sales.

 

Os anos rebeldes, na década de 60, encontram Itapetininga começando um novo período de sua história. Agora com energia elétrica suficiente, a partir da construção de uma Estação Rebaixadora da CESP, pode-se pensar em industrias e diversificação do comercio. 

 

Os passos ainda são lentos, mas alguns acreditam no potencial da “Terra das Escolas". O comercio assume juntamente com educadores, como José Ozi, a luta pelo ensino superior em Itapetininga e conquistam no final da década a Faculdade de Ciências Contábeis. A figura do comerciante Karnig Bazarian denomina outro conjunto universitário, a FKB, com Direito, Administração, Comunicação Social e Educação Física. Os novos ares encontram empreendedores que pioneiramente modernizam o comercio, como a Rainha do Sul e a Camisaria Ambrosio nas confecções, a Casa Betam e Irmãos Branco em eletrodomésticos, isso sem contar o burburinho noturno com os modernos Patacão, Zokar e Archote.

 

Jovens passam a ingressar no comércio e com eles a modernidade, expressa na primeira e “pequena” boutique de nossa Itapetininga, a “Elle e Lui," de José Roberto Leonel, que fica sendo um marco para a atividade terciária a partir dos anos 70.

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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