Quem são os negociantes
“Amizade é amizade. Negócios, à parte”.
Ditado Popular
Desde os Mapas dos habitantes que existem na Paróquia e no seu Distrito, suas ocupações, empregos e gêneros que cultivam ou negociam, existentes no século XVIII, até as Listas de Qualificação e Eleitores, que perdurou até o final do século XIX, na definição de profissões, não aparece uma única vez a palavra comerciante. O termo utilizado para os que exerciam atividades ligadas ao comercio era Negociante. Essa prática também é comum nos Livros de Lançamentos de Impostos e nas Atas de Apuração das Eleições. Até mesmo nas relações de membros de Confrarias, como a centenária Irmandade do Santíssimo.
Segundo historiadores, pela prática habitual, incessante e contínua, sem descanso ou interrupção dos atos do comércio, aplicar-se-ia melhor a denominação negociantes, derivada de negócio – do latim nec mais otium - que quer dizer “sem ócio, sem parada”.
Depoimentos orais também dão conta da característica de um negociante: aquele que pratica atos de comercio independente de estar ou não estabelecido. Os primeiros moradores de Itapetininga são um exemplo. Negociavam seus excedentes de produção agrícola, sejam com tropeiros ou viajantes, sejam com outros negociantes de Sorocaba. Já os poucos que residiam na Freguesia também passaram a negociar sua arte e ofício com os viajantes, como fez o ferreiro Joaquim Domingues.
Com um rico filão para um Arraial esquecido, alguns resolveram fazer da atividade uma profissão e buscavam em centros maiores outros produtos necessários para esses novos bandeirantes, como a banha, o óleo para a lamparina, o fumo e o açúcar mascavo, até se estabelecerem, como aconteceu com o Sargento Mor Reformado José Francisco de Aguiar e Inocêncio Lopes Machado.
Para fazer este trabalho contando a história do comércio de Itapetininga, eu, José Luiz Nogueira e o Grilo, José Luiz Ayres Holtz, historiadores, membros fundadores do IHGGI-Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga mantivemos contato com comerciantes e familiares de comerciantes para ouvir deles as histórias e aqui pretendemos publicar o resultado dessas 32 entrevistas feitas.
Vamos fazer uma pequena lista e aqui você pode acessar direto o texto da empresa bastando para isso que você clique em cima do nome dela.
Uma ótima navegação à todos!
Fábrica de algodão de Silvestre Leitão - 1922
PRIMEIROS COMERCIANTES DIVERSIFICADOS
ITAPETININGA NASCEU DO COMÉRCIO TROPEIRO
TROPEIROS - FAMÍLIA PIEDADE
OS GRANDES COMERCIANTES E A RUA DAS TROPAS
PRINCIPAIS COMERCIANTES DA RUA DAS TROPAS E ADJACÊNCIAS
UM NOVO TEMPO COM A PRESENÇA DO COMERCIANTE
AINDA HÁ TEMPO PARA OS ARMAZÉNS DE SÊCOS E MOLHADOS
Relojoaria Confiança
Confeitaria Vadozinho
EM FAMÍLIA DE POLÍTICOS UM TEM ARMAZÉM
Chaquib Ozi
TUTTI BUONA GENTE - Casa Betam - Tambelli
Salomão Abib - O homem que curava cachumba
Taufik Abib - o filho que ficou
O COMERCIANTE QUE DAVA AULAS E NEGOCIAVA LOJAS - José Abib (Querido)
NEM TECIDOS, NEM CONFECÇÕES - Martex
ELES VIERAM DE DAMASCO PARA FICAR - Moucachen
KARNIG BAZARIAN - Casa Armênia de Karnig Bazarian
AOS 90 ANOS ELE AINDA NÃO PAROU - Oswaldo Piedade
RELÓGIOS E JÓIAS É COM JOSÉ GIORDANO
A FÁBRICA DE LINGUIÇAS DO "ALEMÃO" - Carlos Feichtenberger
CHARUTOS E CIGARROS SÓ NA TABACARIA BITTAR
JOÃO BARTH E A PRIMEIRA FARMÁCIA DE ITAPETININGA
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPETININGA
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
IRMÃOS ALMEIDA - CONCESSIONÁRIA CHEVROLET
OS HOMENS DA PRIMEIRA TELEVISÃO - Álvaro Branco & Irmão (Zenon)
ARNALDO VICTÓRIO BARRETTI - Do leite ao automóvel
ELLE ET LUI - José Roberto de Mello Leonel
MERCADO MUNICIPAL DE ITAPETININGA
ZECABORBA SOARES HUNGRIA - o primeiro supermercado
FONTES DE PESQUISAS E BIBLIOGRAFIA CONSULTADA