GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
ALMEIDAS - CONTINUAÇÃO
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CONDE (Português) de ALMEIDA

Título nobiliárquico passado, pelo governo português, a 23.06.1875, para Carlos Augusto de Almeida - filho do anterior (10.05.1846 - 21.07.1902, Munique), membro da família MARTINS DE ALMEIDA, do Rio de Janeiro. Naturalizado brasileiro. Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família.

 

Visconde com as honras de grandeza de ALMEIDA,

Título nobiliárquico passado a 24.07.1872, para um membro da família MARTINS DE ALMEIDA (v.s.), do Rio de Janeiro. Título de origem antroponímica, tomado ao nome de família  (Anuário Genealógico Brasileiro I, 59; V, 44).

 

Viscondessa com as honras de grandeza de ALMEIDA

Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Sophia Francisca de Bayerstorff [1827, Munique - 1911-16], Condessa de Bayerstorff, em solteira - conforme vai descrito no verbete Bayerstorff (v.s.). Por seu casamento, em 07.07.1845, em Tegernsee, na família Martins de Almeida (v.s.), do Rio de Janeiro, tornou-se, em 1846, Viscondessa com honras de grandeza de Almeida. Em 1891, já viúva, residia em Munique.

 

ALMEIDA E ALBUQUERQUE

Importante família do Estado de Pernambuco, ramo genealógico da família Albuquerque (v.s.), descendente de Jerônimo de Albuquerque. A união dos dois sobrenomes, teve princípio no tenente-coronel Francisco Antônio d’Almeida (n. Pernambuco), filho do coronel Francisco de Almeida Catanho e de Isabel Gomes Correia, da antiga família Almeida Catanho (v.s.), de Pernambuco. Foi proprietário dos Ofícios de Escrivão de Capelas e Resíduos das Comarcas de Pernambuco e Alagoas. FSO. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1750, com Josepha Francisca Xavier de Mello e Albuquerque, nasc. em Pernambuco, quinta neta de Jerônimo de Albuquerque, patriarca da família Albuquerque (v.s.), de Pernambuco. Entre os seus descendentes: I - o filho, cap. Manuel Caetano de Almeida e Albuquerque [11.11.1753, Recife, PE - 11.01.1834], militar e político. Capitão do Regimento de Milícias dos Nobres. Tenente-coronel de Infantaria, Alcaide Mor da Vila de Goiana (PE) e Governador da Cap. do Ceará. FSO. Sucedeu seu pai na propriedade dos Ofícios de Escrivão de Capelas e Resíduos das Comarcas de Pernambuco e Alagoas. Foi preso como envolvido na revolução republicana de 1817; II - o filho, coronel Antônio José Victoriano de Almeida e Albuquerque [1753-1834], tenente-coronel de Artilharia de 1.ª Linha, Cavaleiro da Ordem de Aviz e Comandante das Armas da Província do Piauí. Reformado no posto de Coronel [1838]; III - o filho, José Paulino de Almeida e Albuquerque, ten. de Artilharia, Comendador da Ordem de Cristo, deputado à Assembléia Geral [RN-1830] e 3.º Pres. da Província do Rio Grande do Norte [Nomeado 13.09.1826, Posse a 21.02.1827 e Período: 1827 a 10.03.1830]; IV - o neto, senador Manuel Caetano de Almeida e Albuquerque Jr. [c.1780, PE - 14.10.1844, Rio, RJ], Advogado, Magistrado, Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [10.10.1801].  Bacharel em Leis [1806]. Juiz de Fora da Ilha da Madeira [27.08.1808], Corregedor da Ilha da Madeira [12.10.1810]. Desembargador da Relação da Bahia [01.12.1818]. Desembargador da Casa da Suplicação da Corte [Exercício desde 15.12.1819; confirmado a 13.05.1821]. Juiz das Três Ordens Militares [13.05.1821]. Intendente dos Diamantes em Minas Gerais. Desembargador de agravos [20.08.1825]. Corregedor do Crime da Corte e Casa de Suplicação [12.10.1827]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [Nomeado a 19.10.1828, e Posse a 09.01.1829]. Deputado à Assembléia Geral, em 3 legislaturas [PE, 1826-1829, 1830-1833 e 1834-1837]. A 28.06.1828 foi escolhido Senador do Império, por Pernambuco, em lista tríplice [PE, 1828-1844]. Votou a favor da Vitaliciedade do Senado, contra a destituição de José Bonifácio da Tutoria de D. Pedro II e a Maioridade de D. Pedro II. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [14.10.1813]. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial [20.08.1830]. Comendador da Ordem de cristo [18.07.1841].; V - o neto, Dr. Francisco de Paula de Almeida e Albuquerque [29.09.1775, PE - 07.07.1868, PE], funcionário público e Magistrado. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [31.10.1815]. Bacharel em Leis [24.05.1820]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, por Pernambuco, em 4 legislaturas: 1.ª [1826-1829]; 2.ª [1830-1833]; 3.ª [1834-1837] e 4.ª [1838]. Presidente da Província de Pernambuco [Nomeado a 25.09.1833, Posse a 06.12.1833 e Período: 1833 a 13.01.1834]. Figurou na lista tríplice para preenchimento da vaga de senador ocorrida com a morte do marquês de Inhambupe e foi escolhido Senador do Império [PE, 1838-1869], pela Regência a 29.09.1838. Juiz de Fora, Desembargador da Relação de PE, Ministro da Justiça e do Império [1839]. Votou a favor da Maioridade de D. Pedro II [1840]. Caracterizou-se pela moderação e pela isenção partidária; e VI - a bisneta, Emília Amália de Almeida e Albuquerque [Ilha da Madeira - a.1863], que foi casada, a 20.10.1829, com o Visconde de Albuquerque, da importante família Holanda Cavalcanti de Albuquerque (v.s.), de Pernambuco. Ainda, entre os seus descendentes: I - o bacharel em direito, Dr. Antônio Carlos de Almeida e Albuquerque, paraibano, da turma de 1849, membro da Assembléia Provincial da Paraíba e Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pela Paraíba [1855-1856]; II - o bacharel em direito, Dr. Francisco Antônio de Almeida e Albuquerque, paraibano, da turma de 1849, delegado de polícia de Mamanguape (PB), pres. da Assembléia Legislativa da Paraíba [1851] e deputado provincial pela Paraíba; III - o bacharel em direito, Dr. Augusto Carlos de Almeida e Albuquerque, paraibano, da turma de 1856, deputado provincial na Paraíba, advogado e Juiz de Mamanguape (PB); IV - o bacharel em direito, Dr. Diogo Carlos de Almeida e Albuquerque, paraibano, da turma de 1886, promotor público de Conde e Juiz Municipal de Catolé do Rocha, Alagoa Grande e Mamanguape, na Paraíba; V - o desembargador Bernardino Cândido de Almeida e Albuquerque, paraibano, bacharel em direito da turma de 1891, promotor de S. João da Barra [RJ], Juiz de Direito de Itaboraí [RJ], Desembargador e Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro; VI - Elias Frederico de Almeida e Albuquerque [PB - 14.05.1886], bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife, em 1862. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, pela Paraíba, em 3 legislaturas [1872-1875, 1877 e 1886-1888]. Pertencia ao Partido Conservador. Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Albuquerque; VII - Frederico de Almeida e Albuquerque [PB - 08.09.1879, Rio, RJ], deputado à Assembléia Geral Legislativa, pela Paraíba, em três legislaturas [1843-1844, 1850-1852 e 1853-1856]. Foi, por diversas vezes foi presidente interino da Província da Paraíba [1851, 1853 e 1854]. Presidente da Província do Piauí [Nomeado a 15.09.1855, Posse a 01.12.1855 e Período: 1855 a 08.10.1856]. Presidente da Província de Pernambuco [Posse a 05.11.1869 e Período: 1869 a 23.10.1870]. Presidente da Província da Paraíba [Nomeado a 12.10.1870, Posse a 24.10.1870 e Período: 1870 a 23.04.1872]. Presidente da Província do Maranhão [Nomeado a 11.12.1875, Posse a 02.02.1876 e Período: 1876 a 07.12.1876]. Senador do Império, pela Paraíba [27.04.1857 a 08.07.1879]; VIII - Luís Prates de Almeida e Albuquerque [- 15.07.1822, Goa]. Secretário da Academia Militar do Rio de Janeiro, escritor e poeta. Maçom. Envolveu-se na Revolução de 1817, sendo por isso, deportado em1819, para Goa, onde foi assassinado em 1822. Diretor da Gazeta de Goa, Nova Goa, 1821-1822.

 

ALMEIDA AMADO

Família estabelecida no Município de Bagé, Rio Grande do Sul. Procedem de José de Almeida Amado, nascido por volta de 1885, e de sua esposa Delfina da Rocha Dantas.

 

ALMEIDA E ARAÚJO

Importante e antiga família estabelecida em Rio das Contas, Jacobina, na Bahia. Pertence a esta família o bacharel José Joaquim de Almeida e Araújo, Desembargador do Porto em 29 de Outubro de 1778, onde faleceu a 1º de Abril de 1780.

 

ALMEIDAARÊAS

Família de origem portuguesa, estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou José da Silva Areias ou Arêas [c.1790, Lisboa -], Oficial-Mor graduado da Secretaria dos Negócios da Guerra, que deixou geração do seu cas., c.1824, com Antônia Hermenegilda de Almeida. Foram pais do visconde de Ourém - detalhes abaixo. Nobreza Titular: José Carlos de Almeida Areias [06.09.1825, Rio, RJ - 29.07.1892, Bagnères de Bigorre, França], filho casal supracitado. Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Barão de Ourém [Dec. 17.07. 1872] e Visconde de Ourém [Dec. 20.07. 1889]. Conselheiro e Diplomata: Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário do Brasil, na Grã-Bretanha, a 22.02.1868. Foi casado com uma enteada do grande maestro Francisco Manuel da Silva, falecida a 16.12.1883, que foi Viscondessa de Ourém. Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Barcelos.

 

ALMEIDABARCELOS

Importante família estabelecida no Município de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Procede do casamento de Quincio Cincinato Rodrigues Barcelos (1834, RS - 1920, Pelotas, RS), em Pelotas, em 1858, com sua prima irmã Avrilina Décima Nona de Almeida (1838, RS - 1914, Pelotas, RS). Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Barcelos.

 

ALMEIDA BATISTA   

Importante e antiga família estabelecida na região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro.   A união dos dois sobrenomes teve princípio em Manuel Baptista Pereira, que deixou geração do seu cas., c.1781, com Ana Joaquina de Almeida - patriarcas, também, da família Batista Pereira (v.s.). Entre os descendentes deste casal tronco, cabe registrar: I - o filho, Comendador Bento Benedito de Almeida Baptista - de quem descendem os Almeida Batista; II - o neto, Bento Manuel  de Almeida Batista, nat. de Campos, Bach. em Ciências Jurídicas e Sociais [SP-1859]; III - o barão de Miracema, irmão do anterior - detalhes abaixo; e IV - a neta, Maria Francisca de Almeida Batista [1846 - 1931], que foi cas., em Campos, com o senador Coelho de Almeida (v.s.).

Nobreza Titular: Dr. Lourenço Maria de Almeida Batista [22.10.1839, Campos de Goitacazes, RJ -  29.02.1924], médico, também filho do Comendador Bento Benedito, foi agraciado, por Dec. de 19.08.1888, o título de Barão de Miracema. Doutor em Medicina [RJ-1863]. Clinicou em Campos. Presidente da Câmara Municipal de Campos [1873-76]. Juiz de Paz [1886-1889]. Deputado à Câmara Federal, pele Estado do Rio [1900] e Senador na República [1903, reeleito em 1906 e em 1916]. Não deixou geração do seu casamento com Maria Sara de Almeida Batista.

Heráldica: I - D.   José Newton de Almeida Batista [16.10.1904, Niterói, RJ -], ordenado a 28.10.1928, eleito bispo de Uruguaiana a 10.06.1944; sagrado a 03.09.1944; promovido a arcebispo de Diamantina a 05.01.1954; e transferido para Brasília a 16.01.1960. Tinha por armas: um escudo de azul com uma cruz de ouro, carregada, em abismo, do Sagrado Coração de Jesus, enflamado de vermelho e encimado por uma cruz  alçada, de negro [Gardel, Armoiries Ecclésiastiques, 85]; II - D.   José de Almeida Batista Pereira [26.07.1917, São Gonçalo, Rio de Janeiro -], ordenado a 222.12.1940, eleito bispo titular de Baris in Psidia a 22.12.1953; sagrado a 02.02.1954; e transferido para Sete Lagoas a 07.11.1955. Tem por armas, um escudo esquartelado de prata e azul, com uma cruz afiada, de prata e azul, que vai de ponta a ponta do escudo [Gardel, Armoiries Ecclésiastiques, 402].

 

ALMEIDA BRAGA

Sobrenome de algumas importantes famílias estabelecidas no Brasil. Há, em S. Paulo, duas importantes famílias com este sobrenome, de origem portuguesa: A - José de Almeida Braga [1856, Braga - 1921, São Paulo, SP], filho de José Joaquim de Almeida Braga e de Maria Ferreira. Deixou geração de seu cas., em 1884, no Porto, Portugal, com Filomena Aurora Pereira [1866, Porto - 1937, SP], filha de Custódio José Pereira Braga; B - o engenheiro português Antônio de Almeida Braga, que passou ao Brasil exilado, fugindo à perseguição política. Desembarcou em Santos, em 1913, onde fez furtuna no setor imobiliário, depois que ganhou a concorrência para aterrar o brejo onde hoje está o Parque D. Pedro II, no centro de São Paulo. Fundou, em 1935, a Atlântica Companhia Nacional de Seguros. Deixou geração do seu cas. com Lúcia Pereira Bueno, descendente de tradicional e antiga família de São Paulo. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, o empresário Antônio Carlos de Almeida Braga [1927, São Paulo, SP -]. Presidente do Conselho de Administração do grupo Bradesco [02.1984 - 12.1985]. Deixou geração dos seus dois casamentos: o primeiro, a 05.01.1953, no Rio, com Sylvia Maria da Glória de Mello Franco Nabuco [14.08.1932, Rio, RJ -], Vivi Nabuco neta do diplomata e abolicionista Joaquim Nabuco, e quinta neta de Manuel Fernandes Nabuco, patriarca desta família Nabuco (v.s.), do Brasil; o segundo, com Luiza Konder, filha de Valério Konder; II - a filha, Maria Lúcia de Almeida Braga [15.05.1924, São Paulo, SP -], que deixou geração do seu cas., a 03.05.1946, no Rio, RJ, com Pedro de Alcântara Nabuco de Abreu [12.12.1919, Paris, França -], bisneto de Eduardo Augusto Pereira de Abreu, patriarca da importante família Nabuco de Abreu (v.s.), do Rio de Janeiro; III - o filho, João Carlos de Almeida Braga, integrante do Conselho de Administração do Grupo Bradesco; IV - a neta, Maria do Carmo Nabuco de Almeida Braga [23.10.1953, Rio, RJ -], Kati Nabuco, vice-presidente da Bradesco Seguros, no Rio de Janeiro; V - o sexto neto, Luiz Antônio Nabuco de Almeida Braga [01.12.1956, Rio, RJ -], diretor da Bradesco Seguros, em São Paulo.

Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Braga.

 

ALMEIDA CARVALHO

Importante família estabelecida em Minas Gerais. Família estabelecida em Rio Bonito, região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, à qual pertence Laurentina Maria de Jesus, nascida c.1835, que deixou filhos naturais, os quais formaram a família Almeida Carvalho, ligados, por parentesco, aos Almeida Monteiro (ver), de Rio Bonito. Entre os seus filhos: I - Antônio Cândido de Almeida, nasc. em Boa Esperança, Rio Bonito, em 1871. Lavrador. Cas., a 01.10.1892, em Rio Bonito, com Delfina Maria de Jesus, nasc. em 1873, em Rio Bonito. Filha de Simeão de Almeida Monteiro; e I - Faustino de Almeida Carvalho, nasc. em Boa Esperança, Rio Bonito, em 1857. Cas. a 14.08. 1880, em Rio Bonito, com Damasia Maria da Conceição, nasc. em Boa Esperança, Rio Bonito, em 1864. Filha de Simeão de Almeida Monteiro (Arq. Luiz Borges da Luz). Ainda, no Rio de Janeiro, de origem portuguesa, a família de João de Almeida Carvalho, natural da freguesia de Santa Eulália de Chaves, bispado de Lamego, Portugal, filho de Antônio de Almeida Carvalho e de Maria Mendes. Neto paterno de Manuel de Carvalho e de Domingas de Almeida - por onde ocorreu a união dos dois sobrenomes. Passou ao Rio de Janeiro, onde deixou geração do seu casamento com Domingas Maria da Conceição, natural do Rio de Janeiro. Entre os seus descendentes, cabe registrar a neta, Úrsula Maria de Almeida Carvalho, natural do Rio de Janeiro, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas. Foi casada com Joaquim Caetano da Silva, proprietário e escrivão do Tribunal do Júri de Niterói [RJ]. Heráldica: de Úrsula Maria de Almeida Carvalho - Passada a 06.07.1867. Registrada no Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 80: uma Lisonja com as armas da Família Carvalho. Elmo de ferro aberto guarnecido de ouro. Paquife das cores e metais das armas. Timbre: dos Carvalhos.

 

 

ALMEIDACASTANHO

Antiga família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, para onde passou Antônio Rodrigues de Almeida [Monte mor o Novo - ?], que passou, por volta de 1547, para a Capitania de S. Vicente. Proprietário do Ofício de escrivão da ouvidoria e das datas de sesmarias, de S. Paulo [1556]. CFCR, capitão-mor, Ouvidor da Capitania de Santo Amaro [1557]. Senhor de três sesmaria: uma junto ao mosteiro de Piratininga [1560], outra no Rio de Janeiro [1565], e outra em Santos [1567]. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Maria Castanho, natural de Monte mor o Novo, que veio para S. Paulo, em companhia de seu marido e de duas filhas. Houve um terceiro filho, já nascido em Santos (SL, IV, 379). Deste mesma casal, descendem muitas famílias de sobrenome Almeida (v.s.), em São Paulo. Ver também o verbete Castanho, de São Paulo. Descendem deles os filhos de João Paes de Almeida; alguns ramos de Araújo Quintão, de Gonçalves Fontes, Gomes, Alves Torres e Souza Monteiro.  Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Castanho.

                                                                                                              

ALMEIDA E CASTRO

Sobrenome de duas famílias estabelecida no norte do Brasil, originária do Porto, Portugal. Uma delas, teve princípio em Manuel Pinto de Castro, nascido em 1729, em S. Veríssimo de Valbom, bispado do Porto, Portugal, e falecido em 1799. Foi casado em 1764 com Francisca Antônia Teixeira. Seus filhos e demais gerações assinavam Almeida e Castro. Estiveram atuando no Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Entre seus principais membros, estão: Inácio Pinto de Almeida e Castro (1766-1826), vigário de Jaboatão (Pernambuco) e deputado; Frei Miguelinho, Miguel Joaquim de Almeida e Castro (1768-1817 - fuzilado), carmelita revolucionário. Membro do Governo Republicano de Pernambuco, eleito e empossado a 07.03.1817; Padre Pinto, Manuel Pinto de Almeida e Castro (1774-1850), Governador da Província do Rio Grande do Norte; e Dr. Miguel Joaquim de Almeida e Castro (1834-1901), também governador da Província do Rio Grande do Norte. Outra, tronco genealógico dos Almeida Nobre, teve princípio no casamento de Manuel Francisco Nobre, nascido por volta de 1796, em Sergipe. com Maria Joaquina de Leão e Castro, também natural do Sergipe. Foram pais do Dr. Antônio Nobre de Almeida e Castro, nascido em 1822, no Engenho Cambão, Município de Laranjeiras, Sergipe, e falecido em 1862, em Paris, França. Bacharel em Ciências Jurídicas, pela Academia de Olinda, Pernambuco (1848).

 

 

ALMEIDA CATANHO

Antiga família, de origem portuguesa, estabelecida em Pernambuco, para onde passou o Cap. de Infantaria [1689] da Ordenança do Recife, Joaquim de Almeida [c.1670, Porto - 1720, Recife, PE], filho de Francisco de Almeida e de Maria da Cocha. Deixou descendência do seu cas., em Pernambuco, com Luiza Castanho, natural de PE, filha do cap. de Inf. Belchior da Costa Rebello e de Isabel de Figueiredo.

Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Catanho.

  

ALMEIDACOUTO

Antiga e importante estabelecida na Bahia. A união dos dois sobrenomes se deu com João Francisco do Couto, que deixou numerosa descendência de seu cas., por volta de 1801, com a viúva Ana Rita de Almeida Torres (que por seu 1.º cas. foi mãe do Visconde de Macaé], filha de José Vieira Torres, patriarca da família Almeida Torres (v.s.), da Bahia, e bisneta de André Marques, patriarca desta família Arnizaud (v.s.), na Bahia. Foram pais de nove filhos, entre eles, o barão do Desterro - detalhes abaixo. Nobreza Titular: João José de Almeida Couto [1812, Maragogipe, Bahia - 24.03.1900], filho do casal tronco, Juiz, deputado, desembargador, Ministro do Supremo Tribunal, Vice-Presidente da Bahia. Agraciado com o título [Dec. 29.11.1886] de barão do Desterro. Foi casado, primeiro, com Lina da Costa Lima e, em segundas núpcias, com sua prima, Ana Bernardina Rodrigues da Costa [c.1818 - 09.09.1913, Rio, RJ], baronesa do Desterro, membro da importante família Rodrigues da Costa (v.s.), da Bahia. Nota: ver separadamente os sobrenomes Almeida e Couto.

 

ALMEIDA E CUNHA

 

Família estabelecida na Cidade do Rio de Janeiro, à qual, pertence Luiz de Almeida e Cunha, nascido no Rio de Janeiro,  onde faleceu em 1866, na rua Marquês de Abrantes, n.º 20-G, Botafogo. Filho de Custódio José de Almeida e Cunha e de Inácia Maria do Sacramento. Deixou descendência. Família estabelecida em Campos, região norte-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, que teve princípio no Dr. José Alves da Cunha, que deixou geração do seu cas. com Maria Adélia Carneiro de Almeida Pereira, nasc. cerca de 1862 - da importante família Almeida Pereira (v.s.), da região norte-fluminense.

 

 

ALMEIDAFERRARI

 

Família estabelecida no Estado de São Paulo. Ramo genealógico da família italiana Ferrari (v.s.). Teve princípio no casamento de Estevão Ferrari com Alcinda Cardoso de Almeida. Ele, nascido por volta de 1863, na cidade de Col Fino, província de Massa Carrara, Itália, e falecido em 1919. em São Paulo. Veio em companhia de seus pais, entre 1876-77.Ela, irmã de um acreditado comerciante na praça de São Paulo, José Cardoso de Almeida, chefe e fundador da família Cardoso de Almeida (Brotero, Tribunal, 420).

 

ALMEIDAFREIRE

 

Família estabelecida no Estado da Bahia, procedente de Simeão de Almeida, filho de Fernando Vaz Cernache, que foi governador da Capitania do Espírito Santo, com patente de Capitão-Mor, e senhor de uma égua de terra, que lhe foi dada de sesmaria. Descende de Semeão, Catarina das Neves, que deixou geração do seu cas. com Manuel Velho Freire, que se destacou com distinção na Índia e nas guerras de Pernambuco, onde militou. Deste casal, descendem os Almeida Freire ou Freire de Almeida. Entre os seus descendentes, cabe registrar os netos Inácio Freire de Almeida Lima e Isidoro Freire de Almeida Lima, ambos naturais da vila de Santo Amaro da Purificação, Bahia; e tiveram mercê da Carta de Brasão de Armas. Heráldica: I - Isidoro - 02.10.1771: um escudo esquartelado com as armas da família Lima [I], da família Freire [II], da família Cernache [III] e da família Almeida [IV]; e II - Inácio - 02.10.1771: igual as de seu irmão, com alteração nas diferenças. Registradas, respectivamente, no Livro I do Cartório da Nobreza, folhas 159 e 159v.

 

ALMEIDAGALEÃO

 

Família estabelecida na Bahia, à qual pertence Manuel de Almeida Galeão, 3.º Escriturário da Recebedoria Provincial da Bahia, em 1881. Residente na rua do Gravatá, Salvador. Nobreza Titular: Pertence a esta família Manuel Caetano de Almeida Galeão [1834, Salvador, BA - 23.05.1926, Salvador, BA], proprietário. Foi agraciado com o título [Dec. 28.09.1882] de Barão de Almeida Galeão. Deixou geração do seu casamento com Maria da Glória Pereira Franco, baronesa de Almeida Galeão. Membro da família Pereira Franco (v.s.), da Bahia. (Anuário Genealógico Brasileiro II,86).

 

ALMEIDAGALEÃO, Baronesa

 

Título nobiliárquico em uso por via de casamento. Ver família Pereira Franco, da Bahia.

 

ALMEIDA GAMA

 

Importante família estabelecida em Minas Gerais. A união dos dois sobrenomes teve princípio no Capitão Luiz de Almeida Ramos, nasc. por volta de 1689, em Tarouca, Portugal, e fal. em S. João d’El-Rei, Minas Gerais. Filho de Manuel de Paiva Muniz e de Maria Ramos da Costa. Neto paterno de Manuel João Muniz e de Maria de Paiva. Neto materno de Bento da Costa e de Ana de Almeida Ramos. Deixou numerosa e importante descendência do seu cas., em 1714, em Ouro Preto, Minas Gerais, com Helena Joaquina da Gama [RJ -], filha do Capitão de Cavalos Leonel da Gama Belens, natural de Campo Maior, no Alto-Alentejo, Portugal, casado, a 03.05.1690, na Colônia do Sacramento, com Maria Josefa de Oliveira. Patriarca desta família Gama (v.s.), de Minas Gerais. Deste casamento, descendem alguns Almeida e os Almeida Gama (v.s.), de Minas Gerais. Entre os descendentes deste casal, registram-se: I - a filha, Quitéria Inácia da Gama [Rio, RJ - 03.11.1753, S.Gonçalo, Campanha, MG], que deixou ilustre descendência do seu cas., em Vila Rica (Ouro Preto), MG, com o Cap. Manuel da Costa Vilas Boas [nascido em Barcelos. Bat. no Colegiado de S.Maria, dentro dos muros], procedente da antiga família Vilas Boas (v.s.), que se estabeleceu em Minas Gerais; II - o neto, Capitão Caetano José de Almeida Gama, natural da Vila de São João d’Eu Rei do Rio das Mortes, então bispado de Mariana, Minas Gerais, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas - detalhes abaixo. Deixou geração do seu cas. com Antônia Alves Cabral; III - a neta, Ana Joaquina de Almeida Gama [Ouro Preto, MG - 20.05.1803, Ouro Preto, MG], que do seu casamento, em 1762, na Capela do Rosário de São João del Rei, MG,  com o alferes Nicolau Antônio Nogueira [c.1737 - 11.09.1792], tornou-se a matriarca do poderoso clã dos Nogueira da Gama (v.s.), de Minas Gerais;  IV - o neto, o escritor José Basílio da Gama [nascido em S. José das Mortes (Tiradentes); bat. a 06.12.1741 - 31.07.1795, Lisboa], que recebeu Carta de Brasão de Nobreza de Fidalguia - detalhes abaixo. Cavaleiro Fidalgo da Casa da Rainha, com moradia, e a de S.Thiago da Espada; e V - o quinto neto, Joaquim Osório Duque Estrada [29.04.1870, Pati do Alferes, RJ -], o imortal autor da letra do Hino Nacional do Brasil. Filho de Mariana Delfim [Duque Estrada, de casada], neto materno de Francisca Cândida da Gama [Delfim, de casada], bisneto materno do Capitão Francisco Antônio de Almeida e Gama, natural de Minas Gerais, e terceiro neto materno, do citado armoriado, Coronel Caetano José de Almeida Gama. Brasil Heráldica: I - poetaJosé Basílio da Gama, citado acima. Brasão de Armas datado de  10.07.1771. Cartório da Nobreza, Livro I, fl. 155v] - um escudo com as armas da família Gama; II - Caetano José de Almeida Gama - Brasão de Armas datado de 02.02.1799. Cartório da Nobreza, Livro VI, fl. 64 - um escudo partido, com as armas dos Vilas-Boas [no primeiro quartel] e dos Gamas [no segundo quartel].

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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