GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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ANTUNES
ANTUNES

Antunes,  sobrenome de origem patronímica (derivado de Antônio), muitas serão as famílias que o adotaram, sem que entre elas exista qualquer relação de parentesco.

Inicialmente, os primeiros a utilizar este sobrenome eram conhecidos como “ Fulano Filius Quondam Antonius “ ou “ Fulano filho do senhor Antônio”, já a Segunda geração, ou seja, os netos do senhor Antônio já utilizavam o nome do avô diretamente como  sobrenome.

Inicialmente era a casa dos Antônios, e de alguma forma não exatamente conhecida de Antônios mudou-se para o Antunes atual.

A Simão Antunes, soldado que muito se distinguiu ao serviço do imperador Carlos V, foram-lhe pôr este concedidas armas, permitindo o rei de Portugal que professasse na ordem de Cristo onde teve uma comenda.

Armas

Concedidas pelo imperador Carlos V a Simão Antunes, soldado dos seus exércitos:
De vermelho, uma cidade de prata, murada de roda, aberta de negro e lavrado do mesmo.
Timbre: um castelo de negro lavrado de prata.

Ramos Familiares
  Antunes de Brito
Antunes de Carvalho
Antunes Navarro
Antunes Portugal

Títulos, Morgados e Senhorios

Condes de Arganil                       Condes de Lagoaça
Condes de São Marçal                         Viscondes de Antunes Braga
Viscondes de Lagoaça                 Viscondes de Nazaré
Viscondes de Penedo                  Viscondes de São Marçal

Cargos e Profissões

Professores

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Explicação de algumas punições.

Uso de Hábito Perpétuo: ou sambrenito era uma punição quase sempre utilizada pelos inquisidores. Esta roupa era de uso obrigatório pelos hereges mesmo quando eram libertados. O hábito era um roupão quase sempre da cor preta ou amarela, tendo desenhos de cruz no peito e nas costas. Quando a setença era hábito com insígnias de fogo, vinham todos pintados com labaredas e figuras diabólicas. Quem era condenado a usar essas vestimentas, não conseguiam trabalho, tinham todos os seus bens confiscados, eram ridicularizados e apedrejados, acabavam seus dias mendingando ou morrendo a mingua. Seus descendentes eram considerados infames por várias gerações, não podendo ocupar quaisquer cargos públicos, pertencer a ordens militares ou religiosas.

Carocha: era um objeto parecido a uma coroa ou mitra, que era colocada na cabeça de alguns condenados e toda pintada com figuras demoníacas.

Galés: era a punição onde o réu era condenado a ficar numa embarcação movida a tração humana. Não havia retorno, a maioria morriam por exaustão. Eram embarcações similares aos que os Romanos e os Vikings usavam.

Degredo: o condenado era expulso de Portugal e enviando para as colônias portuguesas sem qualquer perspectiva de melhora. Mas na realidade era a melhor punição, pois muitos acabaram por viajarem para outros países e colônias e com o tempo recuperar um pouco de seus bens.

Cárcere: na realidade era uma ida quase sem volta, as condições nas masmorras eram as piores possíveis, a maioria morria nas prisões ou saiam em situação deplorável física, emocional e espiritual. Muitos morriam pouco tempo depois de saírem desses cárceres.

Mordaça: o condenado era obrigado a usar uma mordaça na boca e era proibido de falar com qualquer pessoa.

Açoite: o réu era açoitado em praça pública com chicotes

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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