Desconhece-se a origem desta família, que pode ter vindo de Espanha, onde existe o mesmo apelido, ou da França, como dizem D. João Ribeiro Gaio e Manuel de Sousa da Silva nos seus vesos.
O apelido deve provir de alcunha, por falta de preposição.
Um dos mais antigos individuos que dele se conhecem é Gonçalo Aranha. Vivia em Viana do Castelo, na ocasião, em que D. João I a tomou aos partidários de Castela. Era tão valoroso, que se atreveu a sair em desafio a qualquer cavaleiro que com ele se quisesse bater. D. João I estimou-o muito e entre algumas mercês que lhe fez se conta a de Vila Nova de Foz Côa, por Carta de 10-III-1384.
Casou-se com Aldonça Anes de Alvelos, que lhe levou em dote e quinta de Serzedelo, que era couto e honra, e D. João I lha confirmou e deu carta de privilégio, de cujo documento consta que Gonçalo A. era seu vassalo. Aldonça Anes era filha de João Gil de Alvelos, e dela e de seu marido ficaram filhos que continuaram aquele apelido e tomaram a quinta de Serzedelo por solar.
Timbre: uma flor-de-lis do escudo.
Timbre: a asna do escudo com o escudete. Anuário da nobreza de Portugal Tomo II Instituto Português de Heráldica Edição Do Iphv: família descendente, por legítima varonia, de Manuel Fernandes, cavaleiro de Casa d'el-Rei D. João III (como consta da matrícula de seu filho), pai de Francisco Petis Aranha, moço da câmara d'el-Rei D. Sebastião, acrescentado a escudeiro fidalgo e cavaleiro fidalgo da Casa do cardeal Rei em 1566, o qual foi casado com D. Maria de Almeida de Melo.
Seu bisneto o capitão Gaspar Ferreira Aranha, almoxarife do Paul da Aseca, c. com D. Isabel Rebelo de Macedo Leite, filha de Francisco Rebelo Soutomayor e mulher D. Andresa Deniz de Macedo, tendo nascido Simão Aranha Ferreira, cavaleiro fidalgo da C. R. (9.2.1694), sr. do morgado da capela do Rosário, em Santarém, e almoxarife do Paul da Aseca, o qual foi casado com D. Maria-Eufráisa de Sequeira, sendo os pais do dr. Gaspar Ferreira Aranha, desembargador da Relação de Goa, cavaleiro fidalgo da C. R. (17.9.1696), cavaleiro da o. de Cristo, vereador do Senado da Câmara de Lisboa, onde serviu muitos anos de presidente, etc., que c. em Goa, a 16.1.1729, com D. Clara-Maria de Sousa Cota Falcão de Menezes, natural daquela cidade, filha herd.ª de Pedro de Sousa e Menezes (dos Sousas, copeiros-móres), moço fidalgo da C. R. acrescentado a fidalgo cavaleiro, e mulher D. Maria de Seixas da Cota Falcão. D. Clara-Maria de Sousa Cota Falcão de Menezes, depois de várias e prolongadas demandas, entrou na posse dos vínculos dos Cotas, em Coruche e em Sacavém, e foi também administrador dos vínculos dos Rebelos, no Algarve, do dos Seixas.
Se você pertence à Família Aranha, vai gostar de conhecer um pouco mais sobre sua árvore genealógica.
O sobrenome Aranha, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.
Os genealogistas ainda não sabem precisamente se o sobrenome Aranha surgiu na Espanha, na França ou em Portugal. Segundo pesquisas este sobrenome surgiu de um uma alcunha, maneira informal de identificar alguma pessoa.
Nessa época era comum as pessoas transformarem seus apelidos (nome informal) em sobrenome e repassar a seus descendentes como uma forma de deixar uma herança cultural a seus sucessores.
Os sobrenomes foram criados com o intuito de facilitar o reconhecimento das pessoas em outros reinos e também como uma forma de facilitar a cobrança de impostos dentro das cidades. Os registros históricos revelam que uma das primeiras pessoas a ter esse sobrenome foi Gonçalo Aranha que residia em Viena.
A família Aranha tem seu passado histórico ligado a colonização do “Brasil”. Entre as pessoas que vieram para o Brasil, Joaquim Aranha Barreto de Camargo foi um dos membros mais importantes dessa família.
Joaquim foi um sesmeiro, cafeicultor e político. Ele foi tenente coronel do exército brasileiro e estava entre os 24 cavaleiros da Guarda de Honra do príncipe D. Pedro. Outra figura importante foi José Egydio de Souza Aranha, fazendeiro, capitalista, político, cafeicultor e diretor da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.
Esses antecessores da família Aranha no Brasil e outros como Maria Luiza de Sousa Aranha, Joaquim Policarpo Aranha e Carlos Norberto de Sousa Aranha deixaram vários descendentes no país.
Os registros dessa família no Brasil não sofreram variações, dessa forma todos descendentes do sobrenome Aranha possuem a mesma grafia. Nos outros países ele varia de acordo com o idioma local.
O brasão da Família Aranha tem o escudo arredondado. Seu esmalte é todo azul com uma faixa em formato de “v” ao contrario na parte longitudinal central. Em cada lado dessa faixa tem o desenho de uma flor-de-lis.
E dentro dela na parte central tem o desenho de um pequeno escudo arredondado. Nesse escudo tem um faixa na transversal e o desenho de três aranhas pretas. O esmalte desse escudo é vermelho.