GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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BOGÉA / BOGEAT / BOUGEAT / BOURGEAT
BOGÉA / BOGEAT / BOUGEAT / BOURGEAT

O internauta Mauro Pereira Bogéa de São Luís do Maranhão pediu informações do sobrenome Bogéa e sempre que não localizamos em nossos arquivos recorremos ao nosso confrade Afrânio Franco de Oliveira Mello, também diretor do Departamento de Genealogia do IHGGI – Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, que possui milhares de arquivos de sobrenomes.

Mais uma vez ele atende a nossa solicitação e traz as seguintes informações, já por ele enviadas diretamente ao Mauro.

 

Bogeat, Bougeat, Bourgeat, são sobrenomes de origem francesa. Vem da palavra gaélica (celta) “bulga” que era um saco feito de couro. O occitano, uma variação do francês medieval passou para bougeat.

Os primeiros que adotaram esse sobrenome eram fabricantes ou comerciantes desses sacos de couro costurado com tela grossa. Desde 1891 cerca de 162 pessoas nasceram na França com esse sobrenome. O berço da família na França são as regiões da Bretanha e Normandia. Em 1830 membros dessa família na Bretanha mudaram-se para Portugal e posteriormente para o Brasil e outro ramo para a Ilha de Malta.

Esta família está listada em L'Armorial Général, o que prova que, uma vez que foi distinguido por seu valor incontestável, a nobreza também demonstrou através de documentos transmitidos ao longo do tempo de geração em geração. Era apenas nos velhos terriers que era possível encontrar os primeiros passos desta casa; e os contratos de casamento ou os testamentos foram perdidos é somente neste precioso registro que as informações podem ser solicitadas.

Da nobreza deste nome, foram testemunhas todos aqueles que descreveram as famílias e seu reino. Ele deve a homens famosos e famosos por suas façanhas ou por seu valor. A origem desta casa é bem conhecida, o que leva a hipóteses que oferecem a oportunidade de incentivar a pesquisa de onde extrair informações confiáveis.

Local de origem desta família: Gévaudan.

Encontra-se em diferentes momentos e em diferentes localidades. No entanto, é certo que, anteriormente, na sucessão de fatos históricos de pequena ou grande escala, a cepa original poderia ter dado origem a muitos ramos florescentes em várias regiões francesas. A distinção familiar representada aqui sob a forma de um brasão de armas, sobrevive através dos séculos graças a testemunhos preciosos que nos permitiram relatar as façanhas e os gestos desta família nobre. 

A história antiga desta família é pouco conhecida e não há muita informação em sua origem, pelo fato de que quase todos os títulos públicos e outros foram destruídos como resultado das guerras internas que estavam desolando a França e trouxeram tropas de nações vizinhas.  Por esse motivo, vários notários têm apenas registros a partir da primeira metade do século 18 e raríssimos registros antes desse período. Como não é possível estabelecer uma filiação seguida por esta casa, somos forçados a produzir aqui cada um de seus membros conforme os conhecemos pesquisando títulos onde foram lembrados.

Esta antiga casa, que várias fontes bibliográficas afirmam ser de origem nobre, proporcionou uma série de figuras ilustres na carreira de armas. Numerosas peças foram usadas para desenhar a história dessa família e, necessariamente, precisamos abreviar.

Assim, os primeiros que aparecem são: Thomas Bogeat, padeiro do Duque de Orleans em 1437.

Registra-se Alfred Bourgeat, nascido em 1855, França e exilado para Argélia em 1858 junto com sua mãe e falecido em Argel em 1879.

Registra-se Edme Bourgeat nascido em 1741, França; casou-se com Marianne Gennerat em 1769, ela nascida em 1741. Tiveram uma filha. Marie Anne Bourgeat, nascida em 1770, França e falecida em 1837; casou-se com Lupien Godier em 1793, ele nascido em 1769 e falecido em 1839.

Registra-se Edme Bourgeat, nascido em 1598 e falecido em 1669; casou-se em 1632 com Suzanne Jolly nascida em 1609 e falecida em 1669. Tiveram um filho Nicolas Bourgeat, nascido em 1633 e falecido em 1690; casou-se em 1662 com Hélène Chasseigne, ela nascida em 1637 e falecida em 1712. Tiveram dois filhos: Nicolas Bourgeat, nascido em 1670 e Jean Bourgeat, nascido em 1676 e falecido em 1744; casou-se em 1701 com Anne Jeanne Bouchot, ela nascida em 1686 e falecida em 1726. Tiveram uma filha: Anne Bourgeat, nascida em 1712 e falecida em 1770; casou-se em 1737 com Lupien Godier, ele nascido em 1710 e falecido em 1774.

Registra-se Jean Bogeat, nascido por volta de 1560, França; casou-se e teve um filho: Pierre Bougeat, nascido por volta de 1585, Saint Claude, Jura, França; casou-se em 1604 com Collette Benier. Tiveram dois filhos: Claude Bogeat, nascido em 1605, Saint Claude, Jura, França e falecido em 1668; casou-se por volta de 1630 com Etiennette Romand; outro filho de Pierre Bogeat foi Romain Bogeat, nascido em 1614, Saint Claude, Jura, França e falecido em 1693; casou-se com Jeanne Beguillemin, nascida em 1617 e falecida em 1697; tiveram um filho Claude Catherin Bogeat, nascido em 1655 e falecido em 1719; casou-se em Primeira Núpcias por volta de 1680 com Anne Perrier, ela nascida em 1660 e falecida em 1697 e casou-se em Segunda Núpcias em 1698 com Clauda Pierrotte Guy.

Registra-se Claude Bourgeat, nascido por volta de 1655, Valfin les Saint Claude, Jura, França; casou-se em 1680 om Laurence Brunel, falecida em 1716. Tiveram os seguintes filhos: Henry Bourgeat, falecido em 1719; Etienne Bourgeat, nascido em 1699; Jeanne Barbe Bourgeat, nascida em 1702; François Bourgeat, nascido em 1682; Romaine Bourgeat nascida em 1686 e falecida em 1715; casou-se em 1706 com Pierre Antoine Gauthier, ele falecido em 1729; Claude Marie Bourgeat, nascido em 1689 e falecido em 1715; casou-se em 1710 com Marie Gauthier, irmã de Pierre Antoine Gauthier; Marie Madeleine Bourgeat, nascida em 1696. Todos nasceram Valfin les Saint Claude, Jura, França.

 

Bogeat, Bogea, sobrenome de origem franco-espanhola, alguns genealogistas dão como origem catalã. A origem deste ilustre apelido, por referências de historiadores da época e outras averiguadas por Herladitas nos arquivos registrados em cidades e outros privados, podemos afirmar, mas não assegurar, que o brasão ao lado ou outro similar a ele, apareceu inicialmente desde o século XI ao XVI, particularmente nas celebrações de 1221 com motivo da colocação da primeira pedra da Catedral de Burgos por Don Fernando, rei de Castilla (Castela) chamado o Santo. As referências desta família parecem precisar-se com mais frequência desde o século XV ao XVI em especial os feitos da negociação com os franceses no Tratado da Devolução dos Países Baixos à França em 1662, reinado de Don Felipe IV. Todos os eventos parecem coincidir com a memória familiar de alguns membros deste ramo familiar. Suas armas: Em gules (vermelho) com um castelo de prata. O estudo do escudo heráldico familiar nos mostra de quem foram os que formaram a origem da família Bogeat, pois essa era sua função, a de manifestar aos demais seus elementos diferenciais, pois a inclusão do elemento Castelo é a característica do domínio feudal, pertencentes a família com memóia anterior ao século XI, é um símbolo de autoridade, governo, poder e proteção. O esmalte (cor) no brasão de armas dos Bogiat estampam os seguintes valores: Em gules (vermelho) é o símbolo da força, do poder, do amor fervoroso a Deus e ao próximo, tal é o significado deste esmalte, que fazia o seu cavaleiro ter mais coragem, audácia e ser uma fortaleza nas batalhas e nas guerras.

Registra-se Péronne Bogeat, nascido em 1808, Barberaz, Ducado de Savóia, França; filho de François Bogeat e Jeanne Forray; casou-se em 10.02.1836 com Hyacinthe Miguet de Saint Martin.

Registra-se Anne Bogeat, nascida por volta de 1760, França e falecida em 1789; casou-se por volta de 1778 com Didier Martinet. Teve os seguintes filhos: Félix Martinet, nascido em 1780; Antoine, o cadete Martinet, nascido em 1782; Gasparde Martinet, nascido em 1784, Louisa Martinet, nascida em 1786 e Ettiene Martinet, nascida em 1788.

Registra-se John Bogeat, nascido em 1791, Eaton Socon, Bedford, Inglaterra; casou-se em 16.09.1814 com Ann Pack. Tiveram os seguintes filhos: William Bogeat, nascido em 1816 e falecido ainda bebê, George Bogeat, nascido em 1818, Elizabeth Bogeat, nascida em 1820 e falecida ainda bebê, James Bogeat, nascido em 1822 e falecido ainda bebê, Catherine Bogeat, nascida em 1824 e falecida com apenas 1 ano de idade, Susan Bogeat, nascida em 1826 e falecida ainda bebê, Mary Bogeat, nascida em 1828 e Sarah Bogeat, nascida em 1830 e falecida ainda bebê, todos os filhos nascidos em Bedford, Inglaterra.

Registra-se John Bogeat, nascido em 1810, Eaton, Socon, Bedford, Inglaterra; casou-se em 03.05.1832 com Elizabeth Hockley. Tiveram os seguintes filhos: Mary Anne Bogeat, nascida em 1835, Northampton, Inglaterra.

Registra-se Michael Bogeat, nascido por volta de 1840, Louisiana, Estados Unidos. Alistou-se para a guerra civil americana e foi morto em combate. Ele era um soldado da 14º Regimento de Infantaria de Lousiana dos Estados Confederados.

Registra-se Marie Anthelmette Bogeat, nascida em 02.09.1792, Belley, Inglaterra; filha de Joseph Bogeat e Antoinette Tete.

 

Região de Origem do Sobrenome

 

Ducado de Saboia (em francês Savoie; em italiano Savoia) foi um antigo Estado cujo território compreendia os atuais territórios franceses de Saboia (Savoia), Alta Saboia e arredores da cidade de Nice, bem como partes da atual região italiana do Piemonte.

Derivado do precedente Condado de Saboia, como ducado independente e sob controle da Casa de Saboia, durou de 1416 a 1714.

Ao final da Guerra de Sucessão Espanhola com o tratado de Utrecht em 1713, o Duque de Saboia recebeu o título de rei de Sardenha em 1720 (e se tornaria Anexo:Lista de reis da Itália em 1861).

Ocupada pela França no reinado de Francisco I da França em 1536, o Ducado de Saboia teve um parlamento baseado em Chambéry. Em 1559, a ocupação cessou e o parlamento foi substituído por um senado. Em 1601, seguindo um conflito de 13 anos com a França, Carlos Emanuel I de Saboia deu os territórios de Bresse, Bugey, Valromey e Gex  a Henrique IV da França em troca do marquesato de Saluzzo.

Uma segunda ocupação francesa em 1630 forçou o duque de Saboia a ceder as fortalezas de Pinerolo  à França (Tratado de Cherasco em 1631). Recusando uma aliança com a França, o ducado de Saboia foi novamente  ocupado de 1690 a 1696 e de 1703 a 1713.

Ao final da Guerra de Sucessão Espanhola com o Tratado de Utrecht em 1713, o duque de Savoia readquiriu suas possessões originais e recebeu o título de Rei da Sicília. Em 1720, depois da Guerra da Quádrupla Aliança, o duque cedeu a Sicília à Áustria recebendo o Reino da Sardenha em troca. Desde então, ele ficou conhecido como Rei da Sardenha, acumulando o título de Duque de Saboia.

   
   

 

 

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