Contaram que ainda em Angatuba, num período de dieta de um recente parto, falta a memória para lembrar de quem, ela teria molhado o pé em água gelada, sentindo fortes agulhadas e dores. Começou aí um problema reumático. Ficou paralítica. Teve que se locomover com o uso contínuo de uma cadeira de rodas.

Ela era uma costureira de mão cheia. Costurava em uma pequena máquina de costura de mesa, com uma manivela. Fazia ternos, calças, camisas, vestidos, enfim tudo que lhe pedissem. Fazia vestidos de noivas. Na época que viveu em Angatuba ela fez muitos vestidos de noivas. 

Devido as dificuldades da vida ela mudou-se com seus filhos para a cidade de Tatuí, onde viveu até o seu falecimento.

Izaltino e Emilia tiveram 9 (nove) filhos, todos nascidos no município de Angatuba, porém não eram registrados de imediato, como nos dias de hoje.

As circunstâncias de vida fez com que toda a família se mudasse da Angatuba para o Distrito de Morro do Alto no município de Itapetininga. Uns registrados no cartório de Morro do Alto e outros  foram registrados no cartório de Itapetininga. 

                   i.    Ozildes Branco de Lima

                  ii.    Brígida Aparecida Branco (Nêga)

                 iii.    Maria Emília Branco (Santa)  

                 iv.   Antonio Branco de Lima

                 v.    Benedito Moreira Branco

                vi.    Anibal Moreira Branco nasceu em Angatuba-SP.

                            Ele faleceu em Morro do Alto.

                vii.   Júlio Moreira Branco

               viii.    Maria Aparecida Branco (Cida)

               ix.   Maria Cecília Moreira Branco nasceu em 1938 em Itapetininga-SP. Ela faleceu em 1938 em Itapetininga-SP e foi enterrada em Cemitério S. J. Batista - Itapetininga-SP.

    Izaltino Moreira Branco e sua familia se mudaram do Distrito do Morro do Alto indo todos morar numa fazenda em Itapetininga. Dado a alguns problemas que surgiram nessa época e a separação da família, a avó Emília mudou-se para Tatuí.

Foto da família. Atráz: João Emídio Nogueira, Brígida Aparecida Nogueira, Antonio Vieira Pinto, .....,

 Na frente: Tia Santa, com a Lurdinha no colo, Cidinha, Vó Emília, ....

   Vamos procurar identificar melhor as pessoas e voltaremos. Aguarde.

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A avó Emília Izabel de Lima faleceu em Tatuí no dia 1º de março de 1955.

Foi sepultada no dia 2 de março de 1955 no Cemitério Cristo Rei de Tatuí.

Óbito localizado no livro nð C-15, folhas 258, termo nð 12.017 no Cartório do Registro Civil de Tatuí-SP.

O registro de nascimento de Izabel consta como efetuado em 13 de novembro de 1914 no Cartório de Registro Civil de Angatuba. Livro nð 13 - fls. 149 verso.

Segundo me informou o cartório de Angatuba, a minha avó Emília não tinha registro de nascimento e que somente foi registrada quando foi se casar.

Casamento registrado no mesmo cartório no livro nð 6 - fls. 37 verso sob número 87

Localizei nos registros paroquiais da Igreja do Divino Espírito Santo de Angatuba, no ano de 1914 o registro de matrimônio numero 99 onde consta: Izaltino Moreira Branco com Emilia I. de Lima.

Aos cinco de Dezembro de mil nove centos e quatorze, nesta Matriz der Angatuba, depois das diligências do costume, na minha presença e das testemunhas Francisco Galvão dos Santos e José Luiz de Lima, receberam-se em Matrimônio Izaltino Moreira Branco e Emilia Izabel de Lima; elle filho de José Moreira Branco e de Francisca Maria de Jesus; ella filha de Benedicto de Barros Lima e de Júlia Maria Camargo.
Assina O Vigário Amadeu Pinto do Amaral.

No tempo da Segunda Grande Guerra Mundial minha avó Emília morava em Itapetininga e precisava viajar para Angatuba, Morro do Alto e também Tatuí para ver filhos, netos e também para fazer compras e só podia viajar quem tivesse um documento como esse: SALVO CONDUTO. O meu tio Júlio tinha guardado e me cedeu para publicação em nosso site.