Abib é o nome, em árabe egípcio, do décimo primeiro mês Calendário egípcio.
Referências : Dicionário Universal Ilustrado, Ed. João Romano ...
Parece estar relacionado com o hebraico 'abib, espiga, espiga madura, espiga com sua haste, frutos maduros e novos, e, por metonímia, o tempo em que os frutos amadurecem.
É também o nome de um mês, o primeiro do calendário hebraico, chamado mais tarde nisan, que corresponde ao nosso mês de março e, conforme as luas, abrange também os princípios de abril.
(HF, Antrop. 27).
Do hebraico ± javiv, querido.
Nome de homem, muito difundido pelas famílias de origens árabes, usado, comumente, na forma de sobrenome.
Sobrenome de uma família estabelecida na Cidade do Rio de Janeiro, RJ; e, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul.
Sobrenome de duas famílias originárias de Hatonn e de Anitrochi, na Síria, que passaram ao Brasil, no século XX, estabelecendo-se em São Paulo.
Sobrenome de uma família estabelecida na segunda metade do século XIX, na Cidade do Rio de Janeiro, à qual pertence os irmãos negociantes Jorge Abibe e João Abibe, proprietários de um armarinho, em 1896.
Família de origem árabe estabelecida no século XX, no Paraná.
Sobrenome de uma antiga família de origem libanesa estabelecida no Rio de Janeiro. Esta família Habib, do Rio de Janeiro, pertence a linha genealógica de um dos príncipes Ghassasneh, de uma das tribos árabes que se estabeleceram em Hauran e de onde se espalharam para o lado de Saint Jean d'Acre, Kosba, Baal-beck e Tripoli.
A localidade de Hauran, fica na região da Síria, situada a este do Jordão e ao sul de Damaso. Um dos descendentes do citado príncipe Ghassasneh, de nome Andallah, se estabeleceu, no século XVIII, em Mazraa-Beyroth, no Líbano.
Este Abdallah, ao que se conta, recebeu o apelido de Habib - querido.
Existem outras palavras de grafia próxima, porém com outros significados, como é o caso de Abib, que no hebraico significa o nome do primeiro mês do ano sagrado.
O apelido Habib, também é usual como primeiro nome.
Por seu significado, percebe-se a possibilidade de se ter centenas de famílias com este sobrenome, sem que tenham qualquer parentesco entre si.
Foi muito usado no passado, como atesta a figura de Habibe ben Addalmálique Al-Coraixi Al Meruane, que se destacou no Andaluz dos Omíades [século VIII).
Era bisneto do omíada Valide I. de Damasco. Mais tarde foi governador de Toledo. Lutou contra Xáquia, o berbere que sublevava grande parte da Hispânia Árabe com um pretexto místico. Voltando a Abdalla Habib, deixou numerosa descendência do seu casamento, do qual teve quatro filhos: Habib Habib, Mitri Habib, Faris Habib e Chahine Habib.
Entre os descendentes de seu filho Faris Habib e sua esposa Adélia Nehme, registram-se:
I - o bisneto neto, Nicolau Habib [c.1890 - 04.1950], cujos descendentes passaram ao Rio de Janeiro, fundando o grupo Toufic Habib;
II - o quinto neto, Tuffy Nicolau Habib Filho [1950 -], industrial de destaque, à frente das empresas Habib. Por outra linha, originou-se o grupo Gabriel Habib, originários de Mazraa, Beirute.
A família Abib de Itapetininga começa com Miguel Abib.
Miguel Abib nasceu em Síria. Miguel casou com Sada Abib.
Eles tiveram os filhos:
i. Salomão Abib nasceu em 1882 e faleceu 6 de janeiro de 1976.
ii. Sofia Abib nasceu em Síria. Irmã de Salomão. Veio junto para o Brasil em 1888.
Enquanto Salomão preferiu ir para Itapetininga, ela ficou em São Paulo. Vendia melancia na rua Rua Santa Efigênia. Sofia casou com Jorge Urane.
iii. Maria Abib nasceu em Pardiz - Síria. Ela faleceu em Itapetininga - SP e foi sepultada no Cemitério São João Batista em Itapetinnga.