GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
PRAÇA MARECHAL DEODORO DA FONSECA
PRAÇA MARECHAL DEODORO DA FONSECA

 

Largo do Pelourinho - 1770

PÁTEO DA CADEIA - 1780

PRAÇA MARECHAL DEODORO DA FONSECA - desde 1889

LARGO DOS AMORES - nos anos 50/60/70

 PRAÇA DOS BANCOS - 2000

Em 2014 a Praça passou por uma transformação.

A Prefeitura Municipal e a Nissinbo do Brasil Ind. Textil Ltda fizeram a revitalização.


 

Uma praça na cidade de Itapetininga guarda uma história que daria até mesmo filme.  Você já ouviu falar no footing? Tudo isso já teve na Praça Marechal Deodoro, conhecida como “Largo dos Amores”.

Veja esta reportagem da TV TEM:  https://www.youtube.com/watch?v=5CA-XJLT344

 

 

 


Eu recordo que em volta da Fonte luminosa todas as noites moças e rapazes circulavam em torno dela.

Rapazes em sentido contrário ao das moças, para poderem se entreolharem e quem sabe sair dali acompanhado. Pois é nesta praça, que há muitos anos atrás os jovens circulavam pelos arredores da fonte principal, no intuito de flertar discretamente com os demais.

Eu trabalhava no SAFI - SERVIÇO DE ALTO FALANTES DE ITAPETININGA. O nosso estúdio ficava ao lado antigo cine São José, onde atualmente tem uma agência do Banco do Brasil. 

Naquele tempo não tinha o edificio Barão. A gente tocava musica que era ouvido num alto falante na esquina da Praça, em frente ao Clube Venâncio Ayres. Moças e rapazes faziam oferecimento de musicas para seus pretendentes.

Quanta saudade daquele tempo. Eram os anos 60.

Nesta praça também já teve a herma do Major Fonseca, que atualmente está na frente da escola com o seu nome.

Onibus da Viação Cometa chegando na Agencia na Pça dos Amores.(Foto de Du Oliveira)

Tempo do simpático Gerente da Empresa Viação Cometa, Sr. Olavo Soares, pai dos amigos Ricardo e Bebete. Na esquina, mesma calçada, havia o Bar Rodovia, e, ao lado, o Kibe Nai.

A decoração interna da agência era toda de bambu.

O ônibus dava a volta na praça, ia em direção da Quintino e subia para o " Sarutaya", para pegar a Rodovia Raposo Tavares com destino a Sorocaba. Entrava em Sorocaba, na agencia da Pça Fernando Prestes. Depois seguia até a cidade de São Roque. De lá ia para São Paulo passando por Cotia.

Em São Paulo a Rodoviária ficava em frente a Estação Júlio Prestes da Estrada de Ferro Sorocabana.

 

Na parte superior da Viação Cometa havia a conhecida Cantina "Night and Day", de propriedade do saudoso Jarbas Carvalho.

Na mesma praça, ao lado do prédio de esquina onde, hoje, há um açougue, havia o gostoso e bem frequentado Café Caipira.

Bons tempos!

O motorista desse onibus 902, era o saudoso Luis Soares e do 901 era o tambem saudoso Antonio Benevides. 

Ao lado tinha a agência do Onibus Espresso Brasileiro que por algum tempo fez o mesmo trajeto. 

Uma foto atual no mesmo local - Largo dos amores, o prédio café caipira hoje é aquele açougue.

 

Sinto falta do Bar Rodovia. Toda noite eu passava lá, por volta das 22 horas só para comer um pedaço de pizza. Note-se também que o sentido do fluxo dos veículos era outro. 
Onde estão esses motoqueiros era o Bar Rodovia. 
Ao lado do prédio onde havia a empresa Viação Cometa havia a residência da família do saudoso Fauze Aboarrage. Uma de suas filhas, Terezinha Aboarrage foi minha colega de classe no Grupo Escolar Major Fonseca. Quanto tempo!

A gente saia do "Clube Venâncio" e do lado tinha o Bar do Kibe Nai....aquele salgado, nota dez..saudades!

O PELOURINHO

O Pelourinho foi construído no local onde está atualmente o Edifício Barão de Itapetininga. Foi por muito tempo local de castighos cruéis e humilhações públicas. Os pelourinhos brasileiros não eam destrinados apenas aos escravos, mas também a outros infratores da lei. Construídos de madeira ou pedra, eram considerados símbolos de autoridade e justiça.
O Pelourinho de Ijtapetininga foi feito de madeira grossa, quadrado e lavrado, com quatro argolas de ferro dos lados e um cutelo no alto, segundo determinava a lei.
No dia 5 de novembro de 1770 foi feita a cerimônia de levantamento do pelourinho, em frente a construção destinada a servir de prisão e casa do tronco, estando presentes Simão Barbosa Franco, encarregado pela fundação da nova Villa, Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá, Domingos José Vieira e todos aqueles que povoavam a nova Villa, desmembrado da Villa de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba.
(Genealogia de uma cidade- volume I - Itapetininga - página 88)

 

 

Largo dos Amores - Uma história que se acaba

sábado, 28 de fevereiro de 2015 por Alberto Isaac

Não há o que negar, muitos ainda vão se lembrar nitidamente daquele espaço, que agora foi remodelado. Do projeto, de categorizados arquitetos nasceu um moderníssimo local, conhecido até há pouco tempo como “Largo dos Amores”.

Denominada em tempos passados como Praça José Soares Hungria – um dos primeiros prefeitos da cidade, ladeada por estabelecimentos comerciais como bares , restaurantes, padarias, farmácia, confeitaria, joalheria, e barbearia, além de residências, era ornamentada pela principal agremiação da sociedade, o centenário Clube Venâncio Ayres e pela Prefeitura da cidade, antigo prédio da cadeia pública.

Passou, após a proclamação da República, a levar o nome de “Marechal Deodoro”, homenageando o heroico autor do feito que aboliu o regime monárquico, vigente até 1889 no Brasil.

Na praça, toda a população de Itapetininga, nos diversos segmentos sociais, se reunia, principalmente nas noites enluaradas de quinta a domingo e nos feriados. O motivo, considerado primordial, se constituía nos passeios dos jovens em três distintas alas. A central, próxima a fonte, giravam em passos lentos e cadenciados as moçoilas, consideradas “da elite”; a do meio , ocupada pelas jovens taxadas como classes médias e a terceira ala, rente as ruas Venâncio, Monsenhor Soares, Júlio Prestes e Major Fonseca, o seguimento tido como “dos mais modestos e menos aquinhoados!”.

Como anotou o sociólogo Oracy Nogueira: “não se tratava de discriminação social e sim uma natural segregação”. Todas em círculo “iam e vinham” sob os olhares dos rapazes e cavalheiros postados entre as filas, com o propósito de iniciar possíveis namoros.
Esse alegre passeio tinha como pano de fundo o agradável som de música emitido do alto falante, colocado no mais elevado prédio da cidade, o então edifício Guidugli. As músicas, notadamente românticas, nas vozes de Orlando Silva, Silvio Caldas, Francisco Alves ou posteriormente Cascatinha e Nhãna ou Nelson Gonçalves, entre tantos outros, eram dedicadas às jovens pelos rapazes interessados no namoro.

O Largo dos Amores foi portanto, o palco para o início de aproximação dos jovens e posteriormente casamentos de milhares de itapetininganos ou pessoas de outras paragens “que lá se conheceram”. Principal referência da cidade, abrigou grandes manifestações cívicas, religiosas, festejos carnavalescos e natalinos, além das inesquecíveis retretas de corporações musicais e da Banda Militar do 5º B. C. sediada em Itapetininga. 

Foram célebres os comícios políticos realizados no Largo, com presença de prestigiosos líderes como Eduardo Gomes, Armando Sales de Oliveira, General Lot, Juarez Távora, Carvalho Pinto, Jânio Quadros, Prestes Maia, Plínio Salgado, Ademar de Barros, Fernando Henrique, Lula e outros.

Foi naquele espaço que se digladiaram, valentes desta cidade e dos municípios vizinhos, em lutas corporais, com intervenção enérgica da polícia, sobre curiosos olhares dos frequentadores do local. Paulinho Guarnieri lembra muito bem que “um famoso e temido jogador local, enfrentou seis adversários e em luta de autêntico gladiador, colocou-os a nocaute”. Visitantes eram atraídos pelo “charme da Praça” e lá se entabulavam relações comerciais, resultando em negócios de alto valor, tanto no setor agrícola, como pastoril e imobiliário. 

Sofreu razoáveis reformas: em 1935, quando ficou conhecida por Largo dos Amores; em 1947, ocasião em que um ocupante (nomeado) para substituir o prefeito, demoliu o repuxo, espécie de fonte que esguichava água através da boca de leões de bronze, deixando apenas tapumes no lugar sem nada realizar.

Em 1959, na gestão do prefeito Darci Vieira, construiu e inaugurou a atual Fonte Luminosa. Com o tempo os bares e outros estabelecimentos se transformaram em agências bancárias e a paisagem da praça foi se transformando.

Finalmente na administração do prefeito Aleixo, foi implantado o “Calçadão” e seu sucessor José Carlos Tardelli construiu a Praça na forma atual, em fase de desaparecimento.

A Nishinbo do Brasil, financiadora das obras, entregou o novo logradouro em outubro de 2014, “ultramoderno e aprazível”, onde toda população poderá usufruir da beleza, tranquilidade e prazer, tornando-se a nova atração de Itapetininga.

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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