Dentro do texto CORDEIRO tem uma referência de obras sobre a Ilha Terceira e muitos outros CORDEIROS com datas, casamentos e chegada no Brasil e na Hospedaria dos Imigrantes e em diversos estados do Brasil.
” Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI – Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV – Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro – História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira]. Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família. ”
Cordeiro, sobrenome de origem luso-espanhola .Podem os Cordeiros portugueses provir da família castelhana dos Corderos, mas também é provável que usem um nome derivado de alcunha, isto é, de um apelido. Primitivamente alcunha. De cordeiro, subst. com. Do lat. chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80).
Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163).
Ilha de S. Miguel: o genealogista português Gaspar Fructuoso, em sua História Genealógica de Sam Miguel [Saudadas da Terra], escrita por volta de 1580, dedicou-se ao estudo desta família, em seu Capítulo VII - Dos Teves, e dos Cordeiros, antigos povoadores d´esta Ilha de Sam Miguel, e de alguns Mottas, e no Capítulo XXVII - Dos Benevides leados com os Cordeiros. Teves com os Velhos. E Periras, e com outros appellidos; e dos Rezendes e Almeidas [Gaspar Fructuoso- Saudades da Terra, 66, 219].
Ilha Terceira: sobre a história desta família e sua passagem pela Ilha Terceira, escreveu no ano de 1717, o Padre Antonio Cordeiro, em sua História Insulana das Ilhas a Portugal Sugeytas, Livro VI - Da Real Ilha Terceira, Cabeça das Terceiras, Capítulo XXIV - Da familia dos Cordeyros, & Espinosas [Antonio Cordeiro - História Insulana, Livro VI, Ilha Terceira].
Galiza: o genealogista Frei José S. Crespo Pozo, O. de M., em sua obra Linajes y Blasones de Galicia, dedica-se ao estudo desta família - Cordero [Pozo - Linajes de Galicia].
Brasil:
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 - a.1698] (Rheingantz, I,360).
Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288).
Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios. Deixou numerosa descendência (quinze filhos) de seu cas., em 1789, na Freg. da Boa Viagem, antigo Curral d'El-Rei (Belo Horizonte), com Maria Angélica de Santa Ana [06.01.1773, Curral d'El-Rei, MG - 21.01.1854, Rio, RJ], filha do Alferes João Pinto de Sampaio e de Eugenia Angélica de Santa Ana.
Entre os descendentes do casal, registram-se:
I - a filha, Francisca de Paula Cordeiro [02.12.1801, Itabira de Mato Dentro, MG - 01.02.1865, Porto, Portugal], que, por seu primeiro casamento, foi matriarca da família Cordeiro da Graça (v.s.), do Rio de Janeiro; e por seu segundo casamento, foi matriarca da família Castelões (v.s.), do Rio de Janeiro;
II - a neta, Maria Angélica Cordeiro [1824, Rio, RJ - 19.07.1901, idem], matriarca da família Kerth (v.s.), do Rio de Janeiro.
Ainda em Minas Gerais, a importante família Cordeiro, de Pitangui (MG), de origem portuguesa, que teve princípio em João Cordeiro [c.1728, Cintra, Portugal - ?], Sargento-Mor de Pitangui, filho do cap. de Infantaria Manuel Cordeiro e de Maria Eugênia Antunes Micaela. Deixou numerosa e importante descendência (sete filhos) de seu cas., c.1754, com Maria Teresa Joaquina, filha do capitão-Mor de Pitangui João Veloso de Carvalho. Uma das filhas deste casal tronco, Rita Maria, foi a matriarca da importante família Valadares (v.s.), de Minas Gerais.
Para o Rio Grande do Sul, ver família Rodrigues Cordeiro.
Sobrenome de uma família de origem portuguesa estabelecida em Minas Gerais, por onde passou o Sargento-Mor João Cordeiro, natural de Sintra, filho do Capitão Manuel Cordeiro, natural de Lisboa, e de Maria Eugênia Antunes, natural de Sintra. Deixou geração do seu casamento, por volta de 1739, com Maria Teresa Joaquina de Campos, filha de Antonio Rodrigues Velho, Capitão-Mor de Pitangui onde foi juiz ordinário, e quinta neta de Garcia Rodrigues e de Isabel Velho, patriarcas desta família Garcia (v.s.) e dos Rodrigues Velho (v.n.), de São Paulo. Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, procedente dos Açores, 06.03.1885, a bordo do vapor Leipzig, Luiz Cordeiro, natural de Portugal, 21 anos de idade, com destino à capital do estado, SP [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 002, pág. 149 - 06.03.1885].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 21.11.1882, a bordo do vapor Savóia, José Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 37 anos de idade, com destino a Campinas, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 056 - 21.11.1882].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 06.04.1883, a bordo do vapor Petrópolis, Filippe Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 28 anos de idade, com destino a Mojiguaçu, estado de São Paulo, mandado vir pela empresa Fonseca & Cia. [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 108 - 06.04.1883].
Veio em companhia de sua esposa, Theresa Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católica, 28 anos de idade, e dos filhos: 1. Manoel, natural de Portugal, procedente de Lisboa, católico, 3 anos de idade; 2. Maria, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 11 dias de nasc. [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 108 - 06.04.1883].
Sobrenome de uma família de origem portuguesa, estabelecida no Brasil, onde chegou, em 17.11.1883, a bordo do vapor Sempione, Antonio Cordeiro, natural de Portugal, procedente de Lisboa, 26 anos de idade, com destino a Mojimirim, estado de São Paulo [Hospedaria dos Imigrantes - São Paulo, Livro 001, pág. 173 - 27.11.1883].
Sobrenome, primitivamente alcunha.
De cordeiro, subst. com. Do lat. *chordariu, derivado de chordu, tardio em nascer (Antenor Nascentes, II,80).
Antiga linhagem, originária de Astúrias. Procede da família Navarro (Anuário Genealógico Latino, I,35; Carrafa, XXVII, 163).
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Antônio Cordeiro [c.1625- a.1690], residente em Sarapuí (RJ), que deixou descendência, a partir de 1656, com Luzia de Escórcia [c.1635 - a.1698] (Rheingantz, I,360). Rheingantz registra mais 21 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, entre as mais antigas, está a família de Domingos Cordeiro, nat. de Coimbra. Estabeleceu-se em São Paulo no começo do séc. XVII, onde deixou geração de seu 1.º cas., por volta de1612, com Antônia de Paiva. Foi inventariado em 1643 no sítio do Jaraguá (AM, Piratininga, 41; SL, VII,288).
Em Minas Gerais, entre outras, de origem portuguesa, cabe registrar a do cap. Roque Antônio Cordeiro, nat. da Freg. de São Pedro de Sendim, Miranda do Douro, Portugal, filho de Luiz Caetano Lourenço e de Catarina Henriques. Fiscal do quinto do ouro em Minas Gerais, tendo sido o primeiro funcionário que se estabeleceu no lugar denominado Curral d’El Rei, onde exerceu, também, o cargo de Capitão dos Índios e mais tarde Capitão-Mor dos Índios. Deixou numerosa descendência (quinze filhos) de seu cas., em 1789, na Freg. da Boa Viagem, antigo Curral d'El-Rei (Belo Horizonte), com Maria Angélica de Santa Ana [06.01.1773, Curral d'El-Rei, MG - 21.01.1854, Rio, RJ], filha do Alferes João Pinto de Sampaio e de Eugenia Angélica de Santa Ana.
Entre os descendentes do casal, registram-se: I - a filha, Francisca de Paula Cordeiro [02.12.1801, Itabira de Mato Dentro, MG - 01.02.1865, Porto, Portugal], que, por seu primeiro casamento, foi matriarca da família Cordeiro da Graça (v.s.), do Rio de Janeiro; e por seu segundo casamento, foi matriarca da família Castelões (v.s.), do Rio de Janeiro; II - a neta, Maria Angélica Cordeiro [1824, Rio, RJ - 19.07.1901, idem], matriarca da família Kerth (v.s.), do Rio de Janeiro. Ainda em Minas Gerais, a importante família Cordeiro, de Pitangui (MG), de origem portuguesa, que teve princípio em João Cordeiro [c.1728, Cintra, Portugal - ?], Sargento-Mor de Pitangui, filho do cap. de Infantaria Manuel Cordeiro e de Maria Eugênia Antunes Micaela. Deixou numerosa e importante descendência (sete filhos) de seu cas., c.1754, com Maria Teresa Joaquina, filha do capitão-Mor de Pitangui João Veloso de Carvalho. Uma das filhas deste casal tronco, Rita Maria, foi a matriarca da importante família Valadares (v.s.), de Minas Gerais. Para o Rio Grande do Sul, ver família Rodrigues Cordeiro.
Linha Indo-Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena, miscigenada com africanos.
No Rio de Janeiro, entre outras, cabe mencionar a de Antônio Cordeiro, «índio forro do gentio da terra», que deixou geração em 1696, com Margarida, «preta forra», nasc. na Guiné, escrava de Joana de Azevedo (Rheingantz, I,361).
Linha Africana: Sobrenome também usado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Gerardo Cordeiro «mulato», nasc. Jacutinga, RJ, filho natural de Gaspar Gordeiro e Úrsula «preta», que foi cas., em 1691, RJ, com Vitória de Barcelos, «parda»; e a de Antônio Cordeiro, com geração, em 1690, com Arcângela dos Anjos, «mulata forra» (Rheingantz, I,361).
Cristãos Novos:
Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião Cristã, a partir de 1497. (Wolff, Dic., I,41).
Heráldica: um escudo em campo verde, 4 cordeiros de prata acantonados.
Timbre: um dos cordeiros (Sanches Baena, II,51).