Nome e sobrenome, primitivamente alcunha, que de início receberiam os indivíduos de pele muito clara (Antenor Nascentes, II, 49).
Apelido que teve um dos guerreiros que acompanharam D. Pelayo (718), e fundou seu solar nas montanhas de Galiza, e de lá passaram seus descendentes a Portugal (Sanches Baena, II, XXXII).
Brasil:
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, temos a de Antônio Branco (n.c.1625), casado com Maria Tichon (Rheingantz, I, 264).
Em São Paulo, entre outras: a dos irmãos Manuel João Branco (n.Setúbal) [doc.1598a 1642], casado em São Paulo, fim do séc. XVI, com Maria Leme (Américo Moura, Piratininga, 27) (Silva Leme, II, 44); e Francisco João Branco (f.1647), casado em São Paulo, com Ana de Cerqueira (Américo Moura, Piratininga, 27) (Silva Leme, I, 503).
Há em Pernambuco uma família com este sobrenome estabelecida no séc. XVIII.
Na Bahia, a família de Domingos Branco, casado, c.1720, com Inês Alvares - naturais da Bahia, de quem descendem os Alves Branco (v.s.).
Cristãos Novos:
Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião Cristã, a partir de 1497.
Em Pernambuco, existiu Moisés Franco Branco, devedor à Cia. das Índias Ocidentais, em 1645 (Wolff, Dic.I, 26).
Heráldica:
São suas armas, um escudo partido em pala: na primeira, em campo vermelho, um castelo com ameias e homenagem também com ameias; na segunda, de sinople com três barras de ouro; bordadura de azul com oito aspas de ouro (Sanches Baena, II, XXXII).