Do latim Dionysius, um dos nomes de Baco, deus pagão, na mitologia (Anuário Genealógico Latino, IV, 20).
No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, encontra-se a de Bartolomeu Diniz [c.1610 - ?], que deixou descendência, a partir de 1641, com Catarina Fernandes [c.1620 - 1684, RJ] (Rheingantz, I, 530).
Em São Paulo, entre as mais antigas, está a de Cristóvão Diniz, de Portugal, que, a 1560, já residia em Santos. Deixou geração de seu cas. com Maria Camacho. Em 1567 ainda residia em Santos, onde tinha lavoura. Vereador em S. Paulo, em 1572 (AM, Piratininga, 63).
Ainda em São Paulo, registra-se a família de João Diniz da Costa [c.1639 - ?], que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1664, com Cecília Ribeiro [- 1715, SP], neta de Bernardo de Quadros, patriarca da família Quadros (v.s.), em São Paulo (SL, IV, 512).
Em Minas Gerais, entre outras, registra-se a de Manuel Pinheiro Diniz [1680, Viseu - ?], que passou para Minas Gerais, onde foi sargento-mor de Pirapitinga, e proprietário de uma sesmaria. Deixou numerosa descendência de seu cas., em 1723, em Sabará (MG), com Cláudia de Azevedo e Silva [1707, S. Lourenço da Mata, PE - ?]. Proprietários da fazenda Paulo Preto, próx. a Piedade do Paraopeba (TA - Dos Diniz).
Ainda, em Minas Gerais, há outra família com este sobrenome, constituída de abastados proprietários de fazendas de café, que teve princípio no ten. Manuel de Souza Diniz [1728, Braga - ?], filho de outro Manuel de Souza Diniz e de Ana de Azevedo. Deixou numerosa descendência, a partir de seus 9 filhos, havidos de seu cas., c. 1773, em São João del Rei, com Luzia Maria de Jesus [1753, Cajuru- ?], da família Franco, de Minas Gerais. De seu irmão, Gabriel de Souza Diniz, descende a família Diniz Junqueira. Importante família, de origem portuguesa, estabelecida no Pará, para onde passou Antônio José Diniz, nascido em Matozinhos, Portugal, 1839 e falecido, com 50 anos, a 9 de Outubro de 1889, em Óbidos, Pará. Deixou descendência do seu cas. com Laureana Aguiar Picanço, nascida por volta de 1842, da antiga família Picanço (v.s.), do Pará [Amapá]. Deste casamento originou-se o ramo Picanço Diniz, conforme vai descrito no título Picanço.
Linha Africana: Em Ubá (MG), por exemplo, Joaquim José Diniz, 65 anos, «pardo», faleceu em 1844; casado com Teodora Maria, deixando 4 filhos (Barata, Famílias de Ubá).
Cristãos Novos:
Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião Cristã, a partir de 1497.
No Rio de Janeiro, registra-se Antônio Farto Diniz [c.1646, Portugal - ?], parte «cristão novo», filho de Martinho Rodrigues e de Maria Martins Palhares. Deixou geração do seu cas., em 1676, no Rio, com Catarina Gomes Pereira, que saiu no auto-de-fé do ano de 1713.
Na Bahia, registra-se Margarida Diniz, «cristã nova», mulher de Hércules Bravo, moradores na Bahia, com descendência (Wolff, Dic., I, 60).