Milano, Milani, sobrenomes de origem italiana.
Sobrenome de origem toponímica, indivíduo oriundo de Milano (Milão), Lombardia, Itália.
Há várias família que usam esse sobrenome sem terem em si nenhum laço consanguíneo.
Variantes do sobrenome Milanese, Milanesi, Milanezzi.
Sobrenome bastante comum no centro-norte da Itália e é difuso em todo o país.
Há o registro em 1500 do Viscondi de Bergamo, Gianbattista Milani.
Há registros da família a partir do século XI.
Em 1122 há registro de um certo Senhor Milanis num documento na Comune Signorile di Tortona.
Por volta de 400 a.C., os celtas insubres habitavam Milão e seus arredores. Em 222 a.C., os romanos conquistaram este assentamento, e impuseram o nome Mediolano, ainda que o nome utilizado pela população local era Milàn, do celta Medhlan.
Depois de vários séculos de domínio romano, Milão foi declarada capital do Império Romano do Ocidente pelo imperador Diocleciano em 293 d.C. Diocleciano preferiu ficar no Império Romano do Oriente (capital Nicomédia), e seu colega Maximiano ficou no Império Romano do Ocidente. Imediatamente Maximiano construiu diversos monumentos gigantescos, como um grande circo de 470 m x 85 m, a termas Erculee (Thermae Erculee), um grande complexo de palácios imperiais e vários outros edifícios.
No Édito de Milão de 313, o imperador Constantino I garantiu a liberdade religiosa para os cristãos.
A cidade foi sitiada pelos visigodos em 402 d.C., e a residência imperial foi transferida para Ravena. Cinquenta anos mais tarde (em 452 d.C.), os hunos invadiram a cidade. Em 539, os ostrogodos conquistaram e destruiram Milão, no transcorrer da chamada Guerra Gótica contra o imperador bizantino Justiniano I.
No verão de 569, os lombardos (donde deriva o nome da região italiana da Lombardia) conquistaram Milão, dominando o pequeno exército bizantino que estava em sua defesa.
Algumas estruturas romanas permaneceram em uso em Milão sob o domínio lombardo. Milão se rendeu aos francos em 774, quando Carlos Magno, em uma decisão totalmente incomum na época, assumiu também o título de "rei dos lombardos" (até então os reinos germânicos frequentemente conquistavam uns aos outros, mas nenhum havia adotado o título de rei de outro povo).
A Coroa de Ferro da Lombardia data desse período. Posteriormente Milão faria parte do Sacro Império Romano-Germânico.