GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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O COMERCIANTE QUE DAVA AULAS E NEGOCIAVA LOJAS
O COMERCIANTE QUE DAVA AULAS E NEGOCIAVA LOJAS

Formado, primeiro dei aula em Campo do Monte. Depois, ainda na Sorocabana em Cândido Mota. Como o ordenado do professor não dava nem para pagar o aluguel, comecei a trabalhar de protético. Nessa época eu perguntava para as crianças se seus pais precisavam de dentadura, de ponte móvel fazendo minha propaganda.  

 

Depois minha mulher se removeu para São Caetano e eu passei a morar em São Paulo, perto da rua vinte e cinco de março e ali eu comecei a mascatear. Vendia roupa que comprava do Jaime Sapiro. Eram calças da Magister. Ganhei dinheiro, mas gastei quase tudo com um problema de saúde de minha mulher.  

 

Mudamos para São Bernardo. Lá andei fazendo uns negócios que fiquei com a vida atrapalhada. Decidi então vir embora para Itapetininga.  Nessa oportunidade, o Taufik também tinha se atrapalhado nuns negócios e me propôs a compra de uma loja que tinha transformado em bar. Mesmo sem dinheiro comprei o ponto e, para a reforma, acertei com um marceneiro de nome Geraldo, que alugava uma garagem de papai e não estava pagando o aluguel. Daí fez a troca da reforma pelo aluguel.

Abri uma Loja de Roupas, chamada Loja do Abib e tive sorte. Para o estoque contei com a ajuda de um tio em São Paulo que era primo irmão da tia Sofia, Sofia do Jorge, Sofia do Zé Urane que era atacadista na rua Florêncio de Abreu.  Ele tinha tudo. Contei a história e ele me autorizou a pegar o que quisesse para pagar quando vendesse, Daí, fui trazendo mercadoria e fui vendendo, vendendo, vendendo. Na mesma época conheci um português chamado de seu Carvalho que vendia camisas “Hollywood” para o Ambrosio. Ele quis me ajudar e descarregou uma perua de camisas, umas mil camisas, para vender. Lembrei-o que não tinha condições de pagar a vista. Ele respondeu que eu era gente boa e iría ficar com as camisas. Fizemos bons negócios com os portugueses que chegaram até a me financiar. Os negócios foram em frente.

  

Nesse tempo existia bem na minha frente, uma bonita loja de propriedade do Pinho, que também era dono do Hotel Roma, hoje Hotel Itapetininga. Ele a vendeu ao José Roberto Leonel, João Elias e Dr. João, e passou a se denominar Magazine Apolo. Eu não sei o que aconteceu, mas os outros sócios ofereceram a loja para o João Elias, que acabou me oferecendo. Como tinha recursos acabei comprando, a reformei e foi feliz nesse empreendimento. Depois a vendi para o Dirceu Machado, que é casado com a filha do Larizatti. Com o tempo voltei a comprá-la e vendi de novo, agora, para o Mané que trabalhou no Ambrósio. Por incrível que pareça, comprei-a, novamente já, até quando decidi parar com o comércio. Arrependi-me porque gosto de trabalhar com roupas e calçados.

Nesse tempo, o meu sobrinho Zé Roberto Leonel casou com a filha do presidente das Tintas Vanda, e me indicou que trabalhasse com tintas já que conseguiria bons negócios. Aí montei duas lojas de tinta: uma para minha filha e outra, aqui na Aristides Lobo, onde passo meu o tempo e converso com meus amigos.

No entanto meu gosto ainda continua: ao lado das tintas tenho sapato. Minha loja tem de tudo. É loja de turco. Se não vende uma coisa, vende outra.

 

Depoimento de

José Abib

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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