Com mais dinheiro em circulação, graças à cana e depois algodão, os itapetininganos passaram a exigir mais do comércio que se especializou em segmentos inexistentes ou em alguns produtos vendidos em armazéns.
Pela facilidade de transporte, os mascates sempre estavam a oferecer confecções, cortes de tecidos, gravatas e luvas, além de outros produtos de armarinhos. Concorrência até certo ponto desleal, essa atividade começou a ser o vilão dos comerciantes locais que passaram a se especializar nessa área.
Em 26 de julho de 1873, a nova loja de Domingos Leonel Ferreira & Filho, anunciava no jornal “Município”, que chegaria, antes da Festa do Divino, “elasticontine liso e diagonal, casimira inglesa em peça ou cortes, vestidos de seda, camisas inglezas com punho e colarinho para senhoras, chapeos de palha da Itália para senhoras, luvas e gravatas de seda, sobretudos franceses”.
Mas a grande contribuição foi mesmo dos imigrantes já que os brasileiros não tinham tanto experiência nessa área. Seus negócios eram tropas e armazéns de secos e molhados.
Em Itapetininga, aos armênios, sírios, libaneses e judeus, coube o segmento de tecidos, confecções e sapatos. Aos alemães e suíços o comercio de carne e produção de lingüiça. Os italianos a produção e comercio de alimentos.
Também era comum que muitos imigrantes viessem de sua terra natal com cursos de artífice ou artesão. Daí a especialização de alguns deles no segmento de joalheria e relógios (Giordano), construção civil (Sacco), ferreiro (Tambelli) arquitetura (Barretti) etc.