Sílvio Vieira de Andrade Filho nasceu em Guareí no dia 6 de outubro de 1944.
Filho de Sílvio Vieira de Andrade (ex-prefeito e vereador de Guareí, SP, por duas legislaturas) e de Dona Filomena Aparecida Vieira.
Em 1971 casou com Célia Maria Cruz Vieira de Andrade em Sorocaba, cidade onde o casal vive com os filhos.
Em Guareí o autor fez o curso primário. Fez os cursos ginasial e clássico no Instituto de Educação "Peixoto Gomide" de Itapetininga. Depois da graduação em Letras, concluiu a pós-graduação em Filologia Românica na Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, tendo realizado um estudo contrastivo do sistema temporal das línguas românicas (1970).
No ano seguinte, como bolsista do Instituto de Alta Cultura de Lisboa, inteirou-se dos estudos dialetológicos da língua portuguesa na Universidade de Lisboa, Portugal. Este fato foi lembrado por Almeida (1976:25) ao focalizar a genealogia da família do autor. A partir de 1982, Sílvio Vieira de Andrade Filho freqüentou os cursos de Lingüística do Mestrado da Puccamp. Para a obtenção do título de Mestre, elaborou a tese "Definido? Uma Proposta Textual para a Descrição do O em Português" (1986).
Nesta data, começou a freqüentar os cursos de Lingüística da Universidade de São Paulo e a tese de Doutorado de 1993 resultou na obra "Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores", ISBN: 85-89017-01-X, Secretaria da Educação e Cultura de Sorocaba, 2000.
Objeto de reportagens na mídia, esta obra tem levado o autor a congressos científicos e à elaboração de artigos.
O livro “Guareí”, ISBN 85-904104-1-2, surgiu em 2004 e foi patrocinado pela Prefeitura Municipal e Câmara Municipal de Guareí. Por conta desta obra, o autor tem recebido grande quantidade de emails de pesquisadores e de pessoas naturais do referido município e da região que residem em diversos pontos do Brasil.
O livro “Itapetininga”, ISBN 85-904104-3-9, é de 2006. Com este, o autor também tem recebido grande quantidade de emails com apreciações positivas de pessoas que têm vínculos com o referido município paulista e que residem em várias partes do Brasil.
A segunda edição do livro "Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores", ISBN: 85-904104-2-0, data de 2009. Cada obra completa as demais.
Bibliografia por ordem cronológica:
"Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" – 1ª Edição
Resultado de sua tese de Doutorado na Universidade de São Paulo, o livro científico "Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" (ISBN: 85-89017-01-X) do Dr. Sílvio Vieira de Andrade Filho (1944) lançado em 07.12.2000 pela Secretaria da Educação e Cultura de Sorocaba possui conteúdo regional, mas apresenta interesse nacional e internacional.
O livro-documentário de 336 páginas de 46 linhas cada está dividido em oito partes. A primeira focaliza o Brasil africano: as culturas africanas no Brasil, a população afro-brasileira, as comunidades negras do país, línguas em contato e o contato de línguas africanas com a língua portuguesa. A segunda parte faz um estudo sociológico e histórico de uma parte da região administrativa de Sorocaba, Estado de São Paulo, Brasil.
Trata da História de alguns municípios da região administrativa de Sorocaba (Sorocaba, Itapetininga, Pilar do Sul, Sarapuí, Salto de Pirapora e Araçoiaba da Serra) e das comunidades negras do Cafundó (Salto de Pirapora) e do antigo Caxambu (Sarapuí).
Além do Cafundó e do antigo Caxambu, a obra focaliza também a antiga Fazendinha dos Pretos (Salto de Pirapora), os antigos Camargo e a antiga Fazenda do Pilar.
O livro contém estudos de genealogia, de proprietários rurais e de propriedades com a presença de mão-de-obra escrava. O livro é totalmente científico e, portanto, isento de qualquer tendência.
Ainda nesta segunda parte, a obra traz também "causos" do folclore da região (lobisomem, boitatá, saci, etc.) que o tempo já vem, infelizmente, apagando.
A partir da terceira parte, surgem os estudos lingüísticos da fala africana denominada "cupópia", o traço cultural mais forte da região. Esta fala existe no Cafundó (Salto de Pirapora), mas nasceu no antigo Caxambu (Sarapuí).
A pesquisa de campo possui dois dicionários: "cupópia"-português e português-"cupópia". Estes são lexicais, perifrásticos e possuem transcrição fonética.
A obra contém descrição da "cupópia" nos níveis fonético-fonológico, morfológico, sintático, semântico e textual. Este trabalho de ecologia lingüística que segue uma linha gerativo-textual apresenta comparações entre algumas falas africanas do Brasil e trata destas historicamente. Mapas, documentos e fotos quase todas tiradas pelo próprio autor ilustram a obra que possui também um "corpus" de palavras, perífrases, enunciados e vinte e dois textos da "cupópia" com tradução para o português.
Expressões e palavras-chave: sociolingüística, "cupópia", comunidades negras, gerativo-textual, língua portuguesa rural, ecologia lingüística, descrição lingüística, repertório africano, remanescentes africanos, falas africanas, Caxambu, História, questões fundiárias, escravidão, Cafundó, narrações, lendas, folclore, tropeirismo, capelas, cemitérios, casarões, os Camargo, Fazendinha dos Pretos, Fazenda do Pilar, genealogias, História de Sorocaba, Região de Sorocaba, História de Itapetininga, História de Salto de Pirapora, História de Pilar do Sul, História de Sarapuí, História de Araçoiaba da Serra.
"Guareí"
Esta obra trata da formação do atual município paulista de Guareí ligado à História de Sorocaba e de Itapetininga. Procura estudar as principais propriedades rurais antigas com seus escravos, os antigos proprietários e os seus sucessores. Questões fundiárias do passado aparecem também nesta obra que serve também para estudos político-econômicos do Brasil antigo, pois contém valores de escravos, de terras, de objetos e de animais em diversos momentos. A obra possui genealogias das antigas famílias formadoras da população de Guareí dentre as quais estão imigrantes alemães.
O livro traz também informações sobre documentos referentes à região. Mapas, documentos e 50 fotos ilustram a obra.
Expressões e palavras-chave: Guareí, Sorocaba, Itapetininga, Tatuí, História, jesuítas, sesmarias, propriedades rurais antigas, questões fundiárias, escravos, tropeirismo, capelas, cemitérios, antigos proprietários, imigração alemã, genealogias.
Famílias - Aires, Almeida, Amaral, Andrade, Ávila, Barros, Camargo, Campos, Castanho, Costa, Cruz, Domingues, Fiúza, Homem de Góis, Jacob, Kerne, Lima, Machado, Máximo, Meira, Momberg, Morais, Nunes, Pereira, Pinto, Ribeiro, Rocha, Rodrigues, Rolim, Santos, Silveira, Soares, Stanagel, Teles, Vieira, Xavier da Costa.
"Itapetininga"
Esta obra trata da formação do município paulista de Itapetininga, desmembrado do município de Sorocaba. Procura estudar também propriedades rurais antigas com os seus proprietários e escravos. A obra serve também para estudos político-econômicos do Brasil antigo, pois contém valores de escravos, de terras, etc. em diversos momentos. A obra traz bairros do antigo e vasto município de Itapetininga bem como nomes de ruas de sua sede. A obra possui genealogias das famílias formadoras de sua população. O livro trata de alguns municípios desmembrados do território itapetiningano.
Dentre estes, estão Sarapuí, Pilar do Sul (desmembrado de Sarapuí que antes era território de Itapetininga), Guareí, Tatuí e São Miguel Arcanjo. Período tratado por este livro: dos antecedentes da fundação de Itapetininga que se deu em 1770 até a Abolição ocorrida em 1888. Mapas, documentos e fotos ilustram a obra.
Expressões e palavras-chave: Itapetininga, desdobramentos, História, sesmarias, economia antiga, propriedades rurais antigas, bairros, escravos, tropeirismo, capelas, cemitérios, antigos proprietários, genealogias, analfabetismo e imigração alemã.
Obs. - Este livro não trata de comunidades negras e nem de proprietários rurais de determinadas áreas antigas não mais pertencentes ao município de Itapetininga. Tal assunto é específico do primeiro livro do autor cujo resumo também se encontra neste site.
"Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" – 2ª Edição
Resultado de sua tese de Doutorado na Universidade de São Paulo, a segunda edição do livro-documentário "Um Estudo Sociolingüístico das Comunidades Negras do Cafundó, do Antigo Caxambu e de seus Arredores" (ISBN: 85-904104-2-0), do Dr. Sílvio Vieira de Andrade Filho, contém 456 páginas de 46 linhas cada (120 páginas a mais do que a primeira edição). A obra está dividida em oito partes. A primeira focaliza o Brasil africano: as culturas africanas no Brasil, a população afro-brasileira, as comunidades negras do país, línguas em contato e o contato de línguas africanas com a língua portuguesa. A segunda parte estuda o surgimento de algumas localidades e a formação de alguns municípios que saíram do antigo e extenso território de Sorocaba (atual Estado de São Paulo, Brasil). Estuda também os desdobramentos territoriais posteriores. Focaliza também sesmarias, proprietários e propriedades rurais com a presença de escravos. Trata também de comunidades negras com suas questões fundiárias, com suas lendas, narrações, etc. A partir das terceira parte, surgem os estudos lingüísticos da "cupópia", fala africana existente no Cafundó (bairro rural do município paulista de Salto de Pirapora), mas que nasceu no antigo Caxambu (no município paulista de Sarapuí). A pesquisa de campo possui dois dicionários: "cupópia"-português e português-"cupópia". Estes são lexicais, perifrásticos, sendo que as palavras da "cupópia" possuem transcrição fonética. A obra contém uma descrição da "cupópia" nos níveis fonético-fonológico, morfológico, sintático, semântico e textual. Este trabalho de ecologia lingüística que segue uma linha gerativo-textual apresenta comparações entre algumas falas africanas do Brasil e trata destas historicamente. Mapas, documentos e fotos quase todas tiradas pelo próprio autor ilustram a obra que possui também um "corpus" da referida fala africana formado de palavras, perífrases, enunciados e vinte e dois textos da "cupópia" com tradução para o português. Na parte final do livro, encontra-se a repercussão muito positiva da edição anterior.
Expressões e palavras-chave: lingüística, sociolingüística, "cupópia", português rural brasileiro, comunidades negras, gerativo-textual, língua portuguesa, ecologia lingüística, descrição lingüística, repertório africano, remanescentes africanos, falas africanas, Caxambu, História, desmembramentos territoriais, questões fundiárias, escravidão, Cafundó, narrações, lendas, folclore, tropeirismo, capelas, cemitérios, casarões, Fazendinha dos Pretos, Fazenda do Pilar, genealogias, sesmarias, propriedades rurais antigas, proprietários rurais antigos, móveis, transportes, objetos antigos, escravos, municípios (Sorocaba, Itapetininga, Sarapuí, Pilar do Sul, Salto de Pirapora, Araçoiaba da Serra, Votorantim), economia antiga, migrações, analfabetismo, urbanização e industrialização.
Web site: www.cafundo.site.br.com - Email: vieira.sor@terra.com.br
Silvio foi convidado pelo confrade Afrânio Franco de Oliveira Mello para compor o quadro de confrades do IHGGI - Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga.
Silvio escolheu como patrono de sua cadeira o ituano SALVADOR DE OLIVEIRA LEME, mais conhecido como Sarutayá, que está entre as pessoas que ajudaram na formação de Itapetininga, onde foi também Capitão-mór.
Confraria do IHGGI - Sessão solene em 2006 quando da posse do Silvio.