GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA
SINDICATO DO COMÉRCIO VAREJISTA

O espírito sindical

 

Envolvidos com o espírito associativo e incentivados pela nova política trabalhista de Getúlio Vargas, os comerciantes criam a primeira entidade sindical de Itapetininga:

O Sindicato do Comercio Varejista.

 

             Itapetininga sempre teve, no decorrer de toda a sua história, uma participação dos empresários do setor comercial em seu desenvolvimento. Logo no início de sua formação, no final de século XVIII, a categoria se dizia presente na atividade econômica do chamado ciclo da pecuária, que através da compra e venda de mulas, trazidos do sul, colaborava com o crescimento da cidade e com a ocupação da região sul do Brasil.

 

Em muitos outros momentos de destaque, como os movimentos abolicionista, republicano e municipalista, os mascates, lojistas, donos de botequins e armazém de secos e molhados, estiveram presentes, sejam como vereadores e deputados, sejam como membros de clubes literários ou associações.

 

Foi com esse espírito associativo, que perdurou por toda a essa caminhada, que um grupo de comerciantes da cidade, idealizou e fundou em 24 de novembro de 1940 a Associação Profissional, que em 18 de outubro de 1943, se transformou em Sindicato do Comércio Varejista.

 

A nova instituição objetivava, a sindicalização da categoria profissional e socioeconômica dos comerciantes varejistas, atendendo a uma política trabalhista do governo Getulio Vargas.

 

Como o atual Sindicato foi implantado a partir da associação, são considerados fundadores os participantes da ata de fundação desta, a saber: Francisco Lisboa, Manoel Oliveira Fadiga, Carlos Quadri, Orestes Oris de Albuquerque, Euclides de Moraes Rosa, Jair Barth, Francisco Tambelli, João Augusto da Silva, Constantino Matarazzo, João da Silva Cardoso, Waldomiro de Carvalho, Ernesto Tietsch, Ibrahim Lotif, Dyonizio Magalhães, José Maria Vasques.

 

Eleita a primeira diretoria – Euclides de Moraes Rosa – presidente; Jair Barth – secretário; e Francisco Tambelli – tesoureiro; a Associação iniciou o processo de sua sindicalização, com o pedido de registro no Departamento Estadual do Trabalho através da Associação Comercial de São Paulo.  No dia 18 de outubro de 1943, a entidade recebeu telegrama do Ministro do Trabalho, dando conta de que a Associação tinha se transformado em Sindicato do Comércio Varejista de Itapetininga, após a assinatura da carta de reconhecimento datada de 17 de setembro de 1943. Nessa mesma oportunidade foi aprovado um reconhecimento publico a João Ayres de Camargo que, durante esses 2 anos e cinco meses, havia acompanhado todo o processo de reconhecimento.

 

Não apenas pela política sindicalista impressa pelo Estado Novo, mas também pela descoberta do significado de um Sindicato, a nova instituição representativa da categoria, passou a ter uma importância na vida da cidade de Itapetininga. Isso pode ser facilmente comprovado por dois fatos:

 

Primeiro, pela disputa entre duas chapas, nas eleições de novembro de 1943. As chapas tiveram como cabeça os conhecidos comerciantes Euclides de Moraes Rosa e Francisco Lisboa.

 

Com 40 votos contra 18, saiu vitoriosa a chapa de Euclides de Moraes Rosa, que era composta por Alcides Martins Simões e Francisco Tambelli para membros da diretoria; João Augusto da Silva e José Maria Vasques Sérgio, suplentes; Alceu Cardoso, Ernesto Tietsche e Alceu Correa de Moraes para membros do Conselho Fiscal; José Correa de Moraes, João Marcondes e Jair Vieira da Silva, suplentes. A nova diretoria tomou posse elegendo Euclides presidente e Alceu Cardoso presidente do Conselho Fiscal.

 

Segundo, pela ampla participação de autoridades e membros da categoria na posse oficial realizada no dia 31 de dezembro de 1944, logo após a aprovação, por parte do Ministério do Trabalho, dos nomes dos eleitos.        

Sindicato – Federação – Sesc: parcerias que deram certo

 

Festejada e comemorada pela diretoria, no dia 10 de novembro de 1943, a implantação da Consolidação das Leis de Trabalho, a CLT, essa data também marcou oficialmente, com registro em ata, a primeira relação com a Federação do Comercio do Estado de São Paulo,

 

A proposta de filiação do Sindicato se iniciou com um oficio da Federação apresentado em 1947.

 

Após inúmeros contatos, finalmente, no dia 12 de junho de 1949, uma Assembléia Geral Extraordinária aprovou por unanimidade a proposta da filiação e elegeu os seus dois primeiros delegados junto à instituição, os diretores Alcides Martins Simões e Alceu Cardoso.

 

Inúmeros momentos importantes foram registrados na relação Federação – Sindicato. Destaques para a participação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo na expansão da base territorial em 1952, com a visita do presidente Luiz Roberto Vidigal a Itapetininga, em 1954, quando se planejou os primeiros cursos do Senac para o Município.  

 

Em 1957, nos dias 21 e 22 de Setembro, realizou-se, em Itapetininga a VII Arcos – Assembléia Regional do Comercio Sindicalizado. Naquela oportunidade, Comissões de Trabalho reuniram com o presidente Vidigal, grupos da capital e do interior do Estado, autoridades executivas e legislativas locais e os Orfeões da tradicional Escola Peixoto Gomide e do Senac. Uma festa e tanto.   

 

 

 
 
 
 

 

A participação do Senac em Itapetininga com diversos cursos foi uma marca na história do Sindicato do Comercio Varejista de Itapetininga. A relação Sindicato – Federação – Senac – Sesc, foi sempre companheira e leal, se mantendo amistosa nesses 63 anos de existência do Sindicato.

 Comercio sim, mas depois de formado.

 Efetivamente comecei no comercio depois de formado em Engenharia Mecânica. Aliás, um pouco antes, quando estava no final da faculdade, ajudava meu pai. Quando voltei, definitivamente, assumi a empresa de máquinas e implementos agrícolas que meu pai tinha na época.

 

Meu pai, Eraldo de Almeida e meu tio Elcio de Almeida começaram, aqui em Itapetininga, por volta de 1960 instalando uma borracharia na rua Padre Albuquerque 775. Esse prédio existe até hoje, defronte a Dpascoal e mantém ainda, escrito na parede, borracharia. Depois montaram uma recapeadora de pneus que, posteriormente, virou, em 1965 ou 66, uma Concessionária Chevrolet. Com essa revenda eles permaneceram até 1979 quando papai aposentou e a vendeu.

 

Ele não era homem de ficar parado e logo em seguida constitui uma a empresa de máquinas e implementos agrícolas.  Essa nova firma, que comercializava tratores, máquinas, peças e implementos, enfim todo equipamento necessário para uma produção agrícola, foi instalada, em 1981, na Avenida Dr. José de Almeida Carvalho, onde se encontra até hoje. Em 1984, eu e meu irmão Márcio Luiz de Almeida, assumimos a empresa e até hoje a dirigimos. 

A participação na vida sindical

A ideia de nossa participação no Sindicato do Comércio Varejista surgiu, em 1988, quando foi fundado em Itapetininga o Sindicato dos Empregados do Comércio, que desde o início era presidida pelo Moisés Mariano Machado. Nessas novas condições sentimos a necessidade de fortalecer o nosso Sindicato que, até então, era presidido por Osvaldo Lara, nosso colega e nosso companheiro de varias lutas, como todo mundo sabe.  Após eleições, assumimos, em 1992, a direção do Sindicato, e demos um outro enfoque já que nós tínhamos com representação na cidade, o outro lado da relação sindical, o Sindicato dos Empregados.  Começamos a fazer todas as nossas negociações e convenções coletivas aqui mesmo na cidade e região, não mais as fazendo, como vinha sendo feito, através da Federação do Comércio. Era uma relação mais próxima.  

 

Passamos a participar de forma mais intensa e critica na vida da Federação do Comércio do Estado de São Paulo e aumentamos nossa presença em suas diretorias. Hoje, o presidente Costábile Matarazzo Junior e eu somos diretores. Costabile é suplente de delegado junto ao Sesc Nacional e membro do Centro do Comércio.

 

Dada a essa nossa participação, primeira como presidente, depois secretário e hoje vice-presidente do Sindicato do Comercio Varejista de Itapetininga, passamos a ser mais respeitados e nossas reivindicações, depois de um longo tempo de luta, passaram a serem concretizadas. Primeiro montamos em nossa sede inúmeros cursos do Senac. Depois conquistamos a construção, em Itapetininga, de um novo prédio do mesmo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial. Hoje a demanda aos cursos do Senac local é muito grande e eles devem retornar ao nosso prédio para aumentar ainda mais sua oferta de profissionalização e aperfeiçoamento.

 

O mesmo aconteceu com o Sebrae, quando promovemos vários Feirões de Saldos e cursos dirigidos à micro e pequenos empresários, e com o Sesc de Sorocaba em eventos de ordem cultural e artística.

Depoimento de

Mário Sérgio de Almeida

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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