GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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 THOMAZ DIAS BAPTISTA
 THOMAZ DIAS BAPTISTA

Thomáz Dias Baptista nasceu no dia 7 de novembro de 1738 em Nossa Senhora das Neves de Iguape, hoje Iguape, o maior município do estado de São Paulo.

Filho do português João Baptista de Souza e da brasileira Anna Dias Pereira.

Casou em 22 de Junho de 1777, em Apiaí, SP com Rita de Oliveira Rosa, filha do português Manoel Rosa Luís e da brasileira Maria Assumpção de Oliveira.

Thomaz possuía canoas com as quais se dedicava ao transporte e comércio pelo rio Ribeira.

Dedicou-se à agricultura e à mineração, suas principais fontes de renda.

Foi um dos fundadores da vila de Apiaí, junto com seu sogro e seu concunhado Francisco Xavier da Rocha.

Foi também fundador da vila de Iporanga. Seus escravos estavam divididos entre as duas vilas.

Em 1784, residia em Iporanga, ocupava o posto de Alferes e possuía 22 escravos.

Thomaz faleceu em 23 de Dezembro de 1802, em Iporanga, SP.

Foi pai de dezesseis filhos, dentre os quais:

CAPITÃO IGNÁCIO DIAS BAPTISTA, CAPITÃO APIAÍ, nascido em 13 de Abril de 1788, em Iporanga. Casou-se em 16 de Janeiro de 1808, em Apiaí, com FLÁVIA DOMITILA MONTEIRO, filha de MANOEL DA RESSURREIÇÃO MONTEIRO e de IGNÁCIA DA FONSECA TELLES.

Em Apiaí nasceram seus 13 (treze) filhos.

Apiaí está acima do planalto. Oscila entre o oceano e o sertão. Vozes do Oeste chamam chamam com insistência.

Os Dias Baptista deixam o litoral. Um ramo menor fica no Alto Ribeira (Apiaí) e os outros descem os rios Apiaí e Paranapanema, seguindo a direção geral dusoeste dos bandeirantes.

THOMAZ DIAS BAPTISTA viveu em Iguape, "a navegar com carregações rio acima". Negociava, pois, com canoas no Ribeira. Seu pai, caso interessante, aportou em Iguape "no exercício de sua profissão de marinheiro". É isso mesmo: o paulista, filho de marinheiro e com o sangue dos guaranis, sente as ânsias de andar, "navegar" o mar verde do sertão infinito. Rio acima, parou a canoa no Iporanga. Já casado, Thomaz assentou a sua tenda. Faz-se lavrador.

Mas logo acima, Apiaí está se fundando, com a tentação do ouro. Muda-se. Torna-se lavrador e mineiro. Apiaí está no cimo do planalto. Oscila entre o oceano e o sertão. Vozes do oeste chamam com insistência... Os Dias Baptista deixam o litoral, um ramo menor fica no alto Ribeira (Apiaí) e os outros descem os rios Apiaí e Paranapanema, seguindo a direção geral sudoeste dos bandeirantes.

Como sertanistas salientaram-se António Dias Baptista que para o Barão de Antonina, então radicado em Itapeva da Faxina, ligou o Paraná a Cuiabá pelo sul de Mato Grosso, e que é o mesmo António, Juiz Municipal injuriado pelo padre Generoso, e Pedro Dias Baptista, povoador dos sertões de Botucatú ainda infestado de bugres. Outro filho do Capitão Thomaz Dias Baptista, foi o Capitão Ignacio Dias Baptista que veio afazendar-se além de Campo Largo, entre Itapetininga e Sorocaba.

Era vereador em Sorocaba. Casado com Flávia Domitila Monteiro, teve, entre outros, o filho Roberto Dias Baptista que em moço sertanizou pelas bandas de Dois Córregos e voltou à sua fazenda em Salto de Pirapora. Em 1866 Maylasky se fez seu amigo, consertando-lhe a pequena máquina de beneficiar algodão. Passou a cultivar a malvácea em grande escala e empregou sua fortuna na fundação da Companhia Sorocabana de Estrada de Ferro. Tem enorme descendência em Sorocaba.

Em 1.778, Thomaz já havia conquistado o posto de Alferes da Guarda Nacional, eis que assim havia vencido a concorrência pública, então chamada de "arrematação", para explorar no curso daquele ano, o "estanco" do arraial de Yporanga, então pertencente ao termo de Apiahy. "Arrematar o estanco", significava ganhar a concorrência para exploração durante um ano consecutivo, do armazém onde se vendiam as coisas interessadas ao monopólio da coroa portuguesa . No "estanco" de Yporanga, tal como aquele que existia em Apiahy, vendia-se, e tão só ali era permitido vender, por exemplo, a aguardente, o sal, o ferro e a pólvora.

Para conseguí-lo, o Alferes Thomaz Dias Baptista pagou à Câmara de Apiahy, vinte oitavas de ouro em pó. Cada oitava pesa 3,586 gramas. A ata correspondente àquela concorrência consta do livro respectivo da Câmara, lavrada no dia 01 de Janeiro de 1.778.

Já no ano de 1.794, Thomaz Dias Baptista aparece no recenseamento de Apiahy, como Capitão Comandante da Segunda Companhia da Guarda Nacional aqui sediada, como abastado minerador de ouro, proprietário de quarenta e oito escravos, e como proeminente agricultor de fumo, cana e cereais, estabelecido no bairro " Rocinha", que é o mesmo "Paiolinho", o "rocio" que logo depois seria o perímetro urbano da cidade que então contava com quinhentos e vinte e cinco habitantes, entre homens, mulheres e crianças, libertos e cativos.

Naquele recenseamento somente possuía mais escravos que o Capitão Thomaz, o Capitão Mor Regente Mathias Leite Penteado, que havia sucedido no cargo ao Capitão Mor Francisco Xavier da Rocha, falecido pouco antes.

Aí está, com nossos pequenos acréscimos, o resultado do valioso trabalho do Cónego Luiz Castanho de Almeida, que por muitos anos exerceu seu sacerdócio em Sorocaba.

Alguns outros ramos de Thomaz Dias Baptista foram povoadores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Parana(Curitiba, Palmas, Castro, Ponta Grossa, etc.).

Thomaz é considerado o tronco da numerosa família "Dias Baptista" ou "Dias Batista".

Como exemplos de descendentes temos: membros dos Os Mutantes, Israel Dias Novaes, Paulo Dias Novaes e muitos outros.

      Referências; Claudio Dias Batista - Enciclopédia Sorocabana -

   Verbete Thomaz Dias Baptista

 "Revista do Instituto Heráldico-Genealógico, anos 1942-1943, volume 9,

Cônego Luiz Castanho de Almeida.

"Genealogia das Famílias Dias Baptista e Martins Dias Baptista", Ruzens Calazans Luz

"Genealogia Paulistana",Luiz Gonzaga da Silva Leme

"Ouro Paulista:Estrutura Domiciliar e Posse de Escravos em Apiaíþ". A.Valentin-USP.

"Santo Antônio das Minas de Apiaí", Rubenz Calazans Luz.

"Curitibanos dos Campos Gerais", Vera Maria Biscaia Vianna Baptista, Curitiba Fundação Cultural - 2000.

"Os curitibanos e a formação da sociedade campeira do Brasil Meridional(séculos XVI-XIX), Roselys Vellozo Roderjan.Curitiba IHGEP, Estante Paranista (36) 1992.

    "Encyclopedia Britannica, Spinola Family".

 

Thomaz casou com Rita de Oliveira Rosa, filha de Manuel Rosa Luiz e Maria da Anunciação de Oliveira. Rita nasceu em 1742 em Apiaí-SP.

Eles tiveram os seguintes filhos:

João Paulo Dias Baptista faleceu 6 de março de 1834. Faleceu solteiro.

Tenente Gordiano Dias Baptista faleceu 2 de novembro de 1861 em Iporanga-SP. Gordiano casou com Senhorinha Duarte do Valle 12 de dezembro de 1812.

  iii. Raphael Dias Baptista faleceu 29 de dezembro de 1808.

  iv. Antonio Dias Baptista nasceu em 1772. Ele faleceu em Castro-PR. Foi Juiz Municipal em Apiaí nos idos de 1823 e 1837, tendo enfrentado séria desavença nos primeiros anos com o Vigário Generoso Alexandre Vieira que o apontou ao governador da província como "déspota e desordeiro", o que não deveria ser verídico porque o Juiz Municipal injuriado foi mantido no seu cargo durante largos anos seguintes.

 v. Capitão Lourenço Dias Baptista (o velho nasceu  em  17 de agosto de 1773. Ele faleceu em 1848. Lourenço Dias Baptista (possivelmente bisneto do tronco ) foi dos primeiros fundadores da cidade de Itararé, relativamente nova. Seus filhos, netos e bisnetos assinam Dias Tatit ( corruptela familiar de Baptista, originaria, diz-se, da pronúncia de uma tradicional escrava da família). Foi primeiro casado com Angela Machado de Melo, segunda vez com Maria Isabel Fiúza, filha de Honorato Fiúza de Carvalho e Albertina de Queiroz Fiúza". Haja visto que Anna Marta Duarte do Valle, por escritura de 11 de maio de 1.851, Pela liberdade do escravo "João Mico", de oitenta anos, pagou ao seu dono, a importância de rs.150$000. Lourenço casou com Anna Martha Duarte do Valle 25 de março de 1820.

 vi. Pedro Dias Baptista.

 vii. Josefa Dias Baptista nasceu em 12 de abril de 1778. Josefa casou com José da Silva Gomes 10 de outubro de 1804.

viii. Padre Bento Dias Baptista nasceu em 1779 em Apiaí-SP. Ele faleceu dezembro de 1806. Quando faleceu era Vigário Geral na mesma paróquia.

ix. Martinha Dias Baptista. Martinha casou-se com Manoel Coelho Duarte do Valle.

 x. Bernarda Dias Baptista faleceu 04 de fevereiro de 1849. Bernarda casou-se com Salvador Martins da Costa em 10 de dezembro de 1805. Tronco das familias Martins que se esparramaram por Apiaí e Ribeira.

 xi. Capitão Ignácio Dias Baptista nasceu em 1783 em Apiaí-SP. Ele faleceu em 1º de julho de 1839 em Itapetininga-SP. Faleceu com 51 anos de idade, vítima de assassinato por índios gentios, na Fazenda do Rio Claro.

  xii. Francisca Paula Dias Baptista. Francisca casou-se com Guarda-mór Manoel Bento Dias 23 de agosto de 1804.

 xiii. Padre Anacleto Dias Baptista nasceu  em 1795. Foi Vigário em Iporanga-SP.

Teve ainda outros filhos que ainda não foram pesquisados.

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