Bárbara Isidora Pittner nasceu em 1845 em Castro - PR.
Filha de Nicolau Pittner e de Margarida Leopoldina Barth.
Bárbara casou com Honorato José de Oliveira, filho de José Custódio Rodrigues e Maria Francisca Nogueira, no dia 19 de Outubro de 1861. Honorato nasceu em 1840 em Itapetininga-SP. Ele faleceu no dia 8 de janeiro de 1897 em Itapetininga-SP.
Aos dezenove de outubro de mil oito centos e sessenta e um, nesta Matriz, em minha presença e das testemunhas Doutor José Alves de Siqueira Cezar e Major Joaquim Leonel Ferreira receberão em matrimonio na forma da Igreja, HONORATO JOSÉ DE OLIVEIRA, filho, digo, viúvo que ficou por falecimento de Escolástica Maria e BARBARA IZIDORA PITINER, filha de Nicolau Pitiner e de Margarida Barth, ambos fregueses desta cidade.
Os dois padrinhos citados eram pessoas muito importantes na política do estado de São Paulo.
Foram pais de onze filhos todos nascidos em Itapetininga.
1) Antonio (n. 24/2/1865)
2) Honorato Faustino de Oliveira (n. 17/2/1867), meu bisavô, diretor da Escola Caetano de Campos, em SP. c.c. Antonia de Almeida Oliveira, filha de Júlio César Oliveira e Rita de Almeida Oliveira (Silva Leme VIII, 533)
3) Maria Isabel de Oliveira (n. 29/10/1869)
4) Lauro de Oliveira (n. 23/7/1871)
5) Silvino de Oliveira (n. 12/1/1873)
6) Ambrozina de Oliveira (n. 30/4/1875)
7) Edmundo de Oliveira (n. 23/2/1877)
8) Evangelina de Oliveira (n. 14/6/1879)
9) Alvina Aurora de Oliveira (n. 23/8/1881)
10) Delmira (ou Edelmira) de Oliveira (n. 29/7/1884) c.c. Dr. Cândido Cruz
11) José Augusto de Oliveira (n. 28/9/188)
Em 1869, em conseqüência da Guerra de Secessão (1861-1865) nos Estados Unidos, o plantio de algodão no Brasil passou a ser uma atividade extremamente rendosa. Honorato Faustino, o filho mais velho de Honorato José, escreveu sobre isto:
"Meu pai deixou-se levar na onda dos plantadores de algodão, e foi no seio da família dos Pintos [Pintos de Noronha], acolhedora e amiga, que encontrou ele o meio de realizar o seu plano agrícola, com a cessão de terrapara a lavoura e uma longa hospedagem que deveria perdurar até a época da colheita. Fazendo parte daquela boa gente, havia uma senhora, pianista e cantora, que facultou a meu pai, que já conhecia muito bem a música, facilidade para se familiarizar com o ensino do piano.
Assim, quando voltou ele para a cidade, além de uma valiosa colheita do precioso ouro branco, levava mais um bom conhecimento da técnica do teclado. [...]
Com a venda do algodão, meu pai pôde estabelecer-se com um negócio de secos e molhados, ao passo que, como professor de piano, concorreu para que tantas jovens itapetininganas conseguissem esse tão almejado complemento de educação. [...]
Deu assim um passo à frente, melhorando sua posição nesta luta pela vida, em que todos nos empenhamos."
No dia 5 de Setembro de 1864, em Itapetininga, Honorato e Bárbara foram padrinhos de batismo da pequena Henriqueta, de um mês de idade, filha de Henrique José dos Santos e de Maria Leocádia.
No dia 27 de Fevereiro de 1866, em Itapetininga, Honorato foi padrinho de casamento de Virgílio César Pereira e Maria de Jesus.
No dia 12 de Junho de 1868, em Itapetininga, Honorato (e Margarida Leopoldina Barth) foi padrinho de batismo do pequeno Honorato, de quinze dias de idade, filho de João Cândido de Salles e de Maria Gertrudes.
No dia 27 de Fevereiro de 1886, em Itapetininga, Honorato foi padrinho de casamento de Virgílio César Pereira e Maria de Jesus.
Honorato faleceu em 8 de Janeiro de 1897, em Itapetininga, SP, vítima de "paralisia". Em seu atestado de óbito, consta como profissão "artista", provavelmente referência ao fato de ser professor de música.
Há em Americana, SP, uma "Rua Honorato José de Oliveira", na antiga Fazenda Santa Lúcia, na região de Praia Azul.