GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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CÁRMINE BARRETTI
CÁRMINE BARRETTI

Cármine Barretti nasceu na Itália. Veio para o Brasil 1898.

Era Capitão da Marinha Italiana que veio para o Brasil e ficou no Distrito do Rechã em Itapetininga.

 

(foto) Em pé, da esquerda para direita, Jannario Barretti e Natal Barretti; sentados,

Cosmo Barretti, Cármine Barretti e Damião Barretti.

 

Cármine casou com Amélia Tristani Barretti, filha de João Battista Zoccali Motta Reale e Seraphina Tristani. Amélia nasceu no dia 18 de fevereiro de 1871 em Régio de Calábria - Itália. Ela faleceu no dia 15 de agosto de em São Paulo - SP.

Sua família pertencia ao partido liberal, tendo lutado com ardor pela Independência da Itália. Este fato motivou o ódeio e a perseguição do Governo dos Borboni que consfiscou dessa família a imensa fortuna que possuía. Casou muito jovem na Itália com o capitão do Exercito Italiano. Dez anos depois, ele deu baixa e vieram para o Brasil. Amélia veio casada da Itália, com marido e 4 filhos.

Faleceu em São Paulo, com 45 anos de idade, deixando 12 filhos, sendo 7 menores.

Seu pai era um notável engenheiro.

Cármine e Amélia tiveram os seguintes filhos:

 

        1.- Esther Rosa Barretti nasceu no dia 22 de setembro de 1888 em Reggio Calábria.

  1. Desembarcou em Santos em novembro de 1897 conforme consta em seu documento de Imigração. Já era viuva naquela data. Esther casou com Natal Barretti.

  2. 2.- Ernesto Barretti nasceu no dia 7 de dezembro de 1894 em Reggio Calábria. Informações extraídas do Cartão de Imigração que consta do CHF.

    3.- Antonio Damião Barretti. Antonio casou com Amélia Yolanda Barretti.

    4.- Yolanda Margarida Barretti nasceu no dia 4 de agosto de 1906 em Itapetininga-SP. 

    5.- Leonardo Barretti faleceu em SP.

    6.- Xixo Barretti faleceu em SP.

    7.-   Osvalda Barretti faleceu em Itália.

    8.- Arnaldo Victório Barretti nasceu no dia 1º de junho de 1912. Ele faleceu em setembro de 1971 em São Paulo - SP. Arnaldo casou com Elisa Enei. Elisa faleceu em 2005 em Itapetininga com 92 anos.

        9.- Rodolfo Barretti faleceu em SP.

      10.- Roberto Barretti.

      11.- Rosa Barretti.

      12.- Barretti.

 

Denominada de Éden, perfumada e linda, servida pela então Estrada de Ferro Sorocabana, onde a natureza ao formar-se, andava certamente a brincar. Terra de maravilhosa fertilidade, clima suave e acariciante, água pura e cristalina, foram fatores para tornar o recanto aprazível e belo.

O rio Paranapanema, caprichosamente serpenteando, emoldura a área numa extensão de 32 quilômetros, enquanto em todos os sentidos nela deslizam outros cursos dþágua, e aqui e acolá surgem do solo lindas lagoas, servindo de bebedouro aos animais. Foi nesse quase torrão paradisíaco que o engenheiro Cármine Barreti, chegado ao Brasil em 1898, aportou em Rechã, Itapetininga, provindo da Itália, em companhia da esposa D. Amélia, da alta nobreza Italiana. Sua colaboração foi valiosa no concerto econômico do município que o acolheu, pois em Rechã, hoje distrito, implantou as Fazendas Bom Retiro e Santa Maria da Estrela, sendo que na primeira, próximo ao antigo bairro, surgiu a fonte "Santa Amélia", da famosa água mineral, que Cármine explorou e que recebeu a marca "Excelsior", cujas qualidades teve pareceres aprovados e elogiosos de nomes famosos na medicina, entre os quais os doutores Emilio Gomes, Rubião Meira, Carlos Pintos Seidel, Pereira Gomes, Virgílio de Mello Rezende, Paulo de Moraes Barros, José Soares Hungria, Francisco Pignatari, Giuseppe Geleste e outros, além de dirigentes de hospitais e casas de saúde.

Com seu trabalho amplo e diversificado, projetou-se na pecuária, na indústria, nas construções, sendo que na criação de gado de raça, eqüino, muares, cabras e suínos, qualificou sua atividade pecuária, graças ao que instalou a industria de laticínios, que foi a primeira do país, implantada em Itapetininga. A Indústria de Laticínios Barreti conquistou o mercado com queijos Romano, Provolone e Caciocavalo, merecendo a premiação na grande exposição realizada em São Paulo, tendo a frente o Dr. Carlos Botelho, recebendo medalha de ouro e menção honrosa, também em exposição promovida em Itapetininga, em 1906.

Da Europa importou lotes de reprodutores de gado Holandês e Jersey ampliando suas atividades na área da pecuária. A água mineral natural paulista "Excelsior" teve o reconhecimento federal, como terapêutica, premiada com medalha de ouro na Grande Exposição de higiene, anexa ao primeiro Congresso Médico Paulista e cujas qualidades eram indicadas para estômago, intestinos, rins, fígado, bexiga etc.

PROGRESSO PARA O MUNICÍPIO

Na fazenda Bom Retiro funcionavam a Serraria, Carpintaria, depósito e engarrafamento da água mineral e na mesma propriedade Cármine Barreti ainda implantou máquinas de beneficiar algodão, armazém de secos e molhados, armarinhos e depósitos de produtos agrícolas. Foram fatores decisivos de progresso e realce para Itapetininga e região, alvo constante de visitantes ilustres e admiração de altas personalidades de São Paulo,  que aqui vinham avaliar aquele desenvolvimento, além de aproveitamento de áreas para lazer e recreio. Antes do prolongamento do ramal de Itararé, as conduções eram bons cavalos e tróleis, destacando-se entre os visitantes da época o Conde Francisco Matarazzo, cuja fortuna principiou em nossa região e de seus filhos Pepino e Hermelindo, os cirurgiões Drs. Buscaglia e Spera, Drs. Jaime Diaderich, José Gorga e outros. Com o empreendimento notável de Cármine Barreti, a revista tradicional daquela era "A Cigarra" reportou-se ao assunto, assim como os jornais "Fanfulla" e revista "L´idéia".

O grande empresário Cármine Barreti foi quem abriu a estrada municipal entre Itapetininga e Rechã estendendo-se até o bairro do Retiro, num trecho de 35 quilômetros ofertando-a posteriormente ao município, assim como a própria igreja daquela localidade. Esse complexo industrial denominava-se Sociedade Anônima Barreti, e seu presidente Cármine Barreti, educado na escola do trabalho, não conheceu dificuldades. Tudo tentou e tudo conseguiu. Homem arrojado e, indubitavelmente empreendedor, seu nome constitui-se em símbolo de inteligente operosidade, de imaculada honestidade e de inexaurível amor ao trabalho". Seus descendentes, hoje integrados nas diversas atividades desta comunidade e do Brasil, são, destacadamente, seus filhos, netos e bisnetos, junto de outros descendentes, que qualificaram a família Barretti e Itapetininga, a partir de Rechã.

 (Alberto Isaac in Correio de Itapetininga)

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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