Ezequiel Fróes nasceu no dia 10 de abril de 1890 em São Miguel Arcanjo - SP.
Ezequiel Fróes era meu tio avô. Irmão de minha avó Izabel de Oliveira Fróes.
Filho de Antonio Mariano de Oliveira Fróes e de Maria Gabriella do Nascimento.
Descendente dos fundadores de Itapetininga, o Salvador de Oliveira Leme, o Sarutayá e também de Domingos José Vieira.
Seu pai foi intendente em São Miguel Arcanjo, cargo como Prefeito naquela época, foi também Juiz de Paz e era membro da Loja Maçônica Firmeza em Itapetininga.
Ezequiel casou com Diamantina Dutra, filha de Dutra. Diamantina nasceu em 1913 em Mafra-SC. Ela faleceu em 1982 em São Paulo-SP.
Eles tiveram:
1 - Helena Dutra Fróes Lopes nascida em 1936 em Itapetininga-SP.
2 – Teófilo Fróes
Temos uma informação que ele vendeu um terreno na Chapada Grande para o Sr. José Vieira de Moraes.
No Jornal Correio de Itapetininga de 2 de outubro de 2015 na última página do Caderno Cultura B4 o Alberto Isaac conta sobre o destino do antigo Bar Rodovia que existiu na Praça dos Amores.
Esse bar teve a partir da década de 1930 proprietários que foram os saudosos Alcides Bicudo, Ezequiel Froes e outros.
Segundo me informou o Sr. Alberto Isaac, no local onde existe hoje o Banco Bradesco na Praça dos Amores, ali tinha um Bar com o nome Primavera, de propriedade do Ezequiel Fróes.
Esse bar foi vendido para o pai do Alberto Isaac em 1930. Ao lado tinha um ponto de carros de praça com o nome de Ponto Primavera.
O Alberto acrescentou que o Ezequiel era um homem moreno, magro, alto. Elegante, sempre bem vestido.
Ezequiel participou da reunião que decidiu a criação do Clube Operário em Itapetininga. Segundo consta essa reunião aconteceu nas dependências da Sapataria de Adalino Franci no Largo do Rosário. Os participantes escolheram o Sr. João Fagnani como primeiro presidente do clube, isso em 1916.
No ano seguinte, 1917 assumiu a presidência o Sr. Juvenal de Godoy Moreira.
Localizamos no livro de registro de atas do Clube Recreativo Itapetiningano informação onde Ezequiel Fróes aparece como Presidente em 1918.
Em 1919 foi eleito o Sr. Eugênio, mas ele renunciou e houve nova eleição sendo eleito o Sr. Ezequiel Fróes que permaneceu até agosto de 1921.
Em 1923 a diretoria tinha comprado o antigo prédio do Clube Operário.
No ano de 1923 quando o Ezequiel então tesoureiro do Clube Operário e substituia o Presidente João Fagnani foi adquirido por R$ 20.000,00 o primeiro imóvel do clube, o mesmo bangalô onde estava localizada a Séde Social, sendo providenciado pela Diretoria a adaptação para o Salão de Bailes, sala de jogos, etc.
Em 1925 Ezequiel Fróes assume novamente a Presidente do Clube permancecendo até agosto de 1927.
Em 1930 ele foi eleito novamente. Em 1934 ele assume novamente a Presidência, mas teve que sair para tratar da saúde, assumindo em seu lugar o sr. João Barth.
Nosso tio avô Ezequiel Fróes faleceu em São Caetano do Sul no dia 14 de setembro de 1958 e pelo que lemos nas atas do Clube foi um bom diretor que muito trabalhou para o bem da entidade.
Depoimento de José Luiz Nogueira, sobrinho-neto de Ezequiel Fróes.
Pesquisador de História e de Genealogia - fundador do IHGGI
Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga.
Ele faleceu 1958 - com 69 anos em São Caetano do Sul-SP.
Ezequiel Fróes nasceu no ano da Proclamação da República.
No Jornal do Estado de São Paulo, edição 23776 - ano 1930 aparece nas notícias de Itapetininga que no dia 12 do corrente foi eleita nova diretoria do Clube Operário Itapetiningano que assim ficou constituída: Presidente, Ezequiel Fróes; vice-presidente, Pedro Rogachesky; thesoureiro Miguel Pucci; Secretário Emílio Guilherme e Eurico Ayres Martins; Orador: Dr. Alceu Prestes de Albuquerque.
Numa mensagem que recebi de sua neta Lígia Caramori que mora nos EUA em Lexington – KY consta o seguinte:
Acabei de perguntar a minha mãe e ela disse que meu avô Ezequiel morreu em 1958 em São Caetano e que quando ele estava muito doente, teria ido morar com um certo Teófilo, mas ela não sabe o sobrenome. Será que era o irmão dela? Meu avô faleceu quando minha irmã mais velha estava com 3 meses, se não me engano, em 1957.
Como te disse anteriormente, nunca tinha escutado falar de Teófilo. Fiquei muito curiosa em saber o que foi feito dele.
Minha mãe é filha única, portanto não tenho tios por parte dela.
Um abraço,
Ligia
Meus pais moram em São Paulo, mas minha mãe sabe muito pouco, ou quase nada do pai.
Como já disse, ela passava férias em Itapetininga na casa de uma amiga de minha avó, Tia Clara (Kopk ou algo assim, ela não lembra o sobrenome) casada com um tal Criciúma, ao que parece.
Somente aos 15 anos soube o por que das idas para Itapetininga e que o senhor que sempre estava com ela durante as férias era seu pai.
Helena casou-se com Antonio Lopes. Antonio nasceu em Cabreuva-SP.
Eles tiveram os seguintes filhos