Genny Abib nasceu no dia 19 de janeiro de 1922 em Itapetininga.
A primeira filha de Salomão Abib e Rosa Abud Abib. Ela estudou no antigo ginasinho da Rua Silva Jardim em Itapetininga. Trabalhou em São Paulo como Assistente Social, na época em que a Maria Regina tomou B-Boa. Era também visitadora sanitária. Transferiu-se para Itapetininga onde trabalhou até aposentar.
Genny casou com José de Mello Leonel, filho de Rodolfo Miranda Leonel Ferreira e Antonia de Almeida Melo, em Itapetininga. José nasceu no dia 19 de março de 1921 em Itapetininga. Ele faleceu no dia 5 de fevereiro de 2006 em Itapetininga e foi sepultado em Itapetininga.
O José Leonel e o Querido (José Abib) foram para o Rio de Janeiro para fazer o Curso de Direito, porque queriam ser advogados. O José Leonel passou mas o Querido não conseguiu.
José e Genny tiveram os seguintes filhos:
i. Maria Cecília de Mello Leonel
ii. Maria Regina de Mello Leonel
iii. José Roberto de Mello Leonel
iv. José Rubens de Mello Leonel (Chacrinha)
v. José de Mello Leonel Junior
vi. Maria Silvia de Mello Leonel
Geny faleceu no dia 19 de maio de 2009 em Itapetininga-SP e foi sepultada no dia 19 de maio de 2009 no Cemitério do Santíssimo Sacramento em Itapetininga.
O adeus da boa mãe
Crônica escrita por José Roberto
Mamãe estava cansadíssima, há muito tempo só deitada.
Foi uma mulher singular. De minha memória, uma mãe enérgica, na infância, que me obrigava usar calça curta enquanto todos os amigos usavam cumprida.. Tinha seguir a idade.
Depois a memória, quando lecionava na zona rural, onde ia eu, a Cê e a Rê. Passávamos a semana toda na escola casa. Sem luz, a velas, sem banheiro e piso de terra socado, e parades de taipa.
Na sala ela dava as aulas, e inúmeras vezes eu saia do quarto para responder as perguntas de historia.
A noite tínhamos muito medo, pois a estradinha passava em frente a escola, e o rugir da porteira nos acordava. Sempre era velho Porfírio, com sua viola.
A noite ela fazia um leitinho quente com farinha amarela do monjolo, que os alunos traziam, e no dia seguinte tinhamos atividade o dia todo.
Limpar o terreiro, preparar a sala de aula e receber os alunos. Éra no Distrito da Varginha.
Mas o mais gostosa era o sábado, em que eu levantava cedo, a espera de papai, que vinha nos buscar.
Mas um dia minha irmãzinha Regina, tomou Q-boa pensando que era guaraná e atravessamos um longo período de luta. Nas Clinicas por mais de quatro anos, mamãe acompanhava a recuperação da Rê.
Me lembro no HC nos dando com as mãos para a Rê lá no ultimo andar, pois não podia receber visita. Depois a recuperação, os curativos, e Regina estava novamente salva.
Papai, que trabalhava com vovô, na advocacia, resolveu estudar aos 40 anos. Dai a vida começou a melhorar.
Mamãe foi nomeada visitadora sanitária. Trabalho de casa em casa na periferia, para descobrir os focos de tuberculose.
De tão apaixonada pelo serviço, na luta contra a doença, que passei uma juventude com medo de ter.
Dai na casa nova, Dr.Chopin trouxe o Governador Carvalho Pinto, num almoço solene na inauguração.
Geny também adorava costurar, e o destino fez que fossemos para a área de confecção. Todas as peças com defeito, pequenos furos, manchas, ia tudo para ela consertar, e ai passava suas tardes.
Partiu, bonita, missão cumprida, com o velório lotado, de nossa cidade sobre uma salva de aplausos e a lembrança de uma musica que ela gostava - Minha mãe menininha, menininha do cantuá, a flor mais bela esta no cantuá, a beleza do mundo esta no cantuá, minha mãe menininha .
Assim era minha mãe Geny