Uma família não tão comum no Brasil é Lara.
Geralmente mais utilizado aqui como nome, este sobrenome tem uma história de origem e informações sobre brasão.
Confira abaixo algumas dessas informações sobre a família Lara.
O sobrenome Lara, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.
Origem da família Lara
O sobrenome Lara é de origem espanhola adotada pela nobreza com origem no Reino de Castela na época medieval. Provém do latim Lara, que significa Ninfa do tibre, mãe dos lares, deuses domésticos. Eles tiveram sua origem em um filho do rei de Leão que constituiu a Castelo de Lara.
Todos os chefes desta família ostentaram sempre o titulo de Conde. O Conde D. Pedro de Lara foi o primeiro e viveu no reinado de Fernando I de Castela, isto é entre os anos de 1037 e 1065.
Alguns relatos dizem que o nome Lara vem do grego e significa muda. Acredita-se que Lara seja a Deusa do silêncio na mitologia grega.
Curiosidades
Este é um sobrenome bastante usado como nome no Brasil.
Muitas mulheres são batizadas com este sobrenome por aqui.
Variantes do sobrenome Lara
O sobrenome Lara não possui variantes conhecidas. Desde sua origem, lá do latim, ele tem sido usado da mesma maneira. Raramente pode se encontrar uma pessoa que coloque “de Lara” no sobrenome, então esta também não é uma variante válida.
Brasão da Família Lara
O Brasão de Lara é feito de prata, com duas caldeiras de negro, com arcos e asas de ouro, postas uma sobre a outra. Os caldeirões representam as numerosas tropas que a casa de Lara recrutava entre os seus vassalos. Eles passaram a simbolizar o poder de pagá-los e alimentá-los as suas custas.
Este é um brasão bem tradicional conhecido dos Laras.
Qualquer outra variação desde brasão provavelmente será originaria de outro Lara, como uma região de algum lugar.
Em nossa base de dados temos uma família Lara que começa com Dom Diogo Ordonhes de Lara, nascido por volta de 1550 em Zamora, Province of Zamora, Castille and Leon, Espanha. Casado com Antonia de Oliveira. Ambos falecidos em 1632 na Parnaiba-SP.
Entre seus filhos destacamos Dom Diogo de Lara, nascido em Zamora, na Espanha por volta de 1610 e veio para o Brasil, casou com Magdalena Fernandes Moraes Feijó. Falecido em São Paulo em 22 de outubro de 1665. Paes de Maria de Lara que casou com Lourenço Castanho Taques. Anna de Lara casou com Francisco Martins Bonilha Filho.
A outra filha Isabel de Lara casou com Luiz Castanho de Almeida e entre seus filhos teve Diogo de Lara e Moraes que casou com Anna Maria Leme do Prado, paes do Sargento-mór Luis Castanho de Almeida que casou com Isabel Paes e tiveram a Maria de Almeida que foi casada com o Capitão Thomé de Lara e Abreu.
Entre seus filhos destacamos a Francisca de Almeida Lara, nascida em 1741 em Sorocaba (Itapetininga) e casou no dia 9 de fevereiro de 1765 com Manoel José Braga, um dos fundadores de Itapetininga-SP.
Tiveram filhos e netos que se espalharam por este pais, dando continuidade ao sobrenome LARA.
José Rodrigues de Lara, que foi casado com Anna Eufrozina Alves e tiveram Antonio Alves de Lara, nascido em Porto Feliz e que casou em 2 de maio de 1859 em Tietê com Maria Corrêa Leite de Moraes, filha de José Corrêa Leite de Morais e de Maria Leite de Toledo. Tiveram pelo menos 9 filhos que se casaram e geraram netos e bisnetos.
Podemos citar alguns nomes que são descendentes desses Laras: Paulo da Silveira Lara, Juquinha de Lara, Virgínia de Lara, Dr Og de Lara, Roberto Lima de Lara, pai da Elzinha M. Lima de Lara e tantos outros.
LARA
Lara fue una antiquísima ciudad arrasada por los moros y reconstruida por Alfonso "el Católico".
Solar principal del linaje que probó su nobleza en las diversas Ordenes Militares y ocupó un lugar destacado en la política de Castilla del siglo X al XIV. Es posible que en el alfoz de Lara naciera el conde Fernán González, que después se tituló Conde de Castilla. Pedro González de Lara estuvo vinculado sentimentalmente a la reina doña Urraca. Durante el siglo XIII fueron el principal linaje castellano.
Vinculados los Lara al partido de don Enrique de Trastamara fueron perseguidos y casi eliminados por el Rey Pedro I "el Cruel".
Armas:
En campo de gules, dos calderas jaqueladas de oro, y sable, puestas en palo.