UM POUCO DE HISTÓRIA
Nogueira - Nossa ascendência familiar por parte de pai vem dos Judeus que fugiram da inquisição na Russia.
Pelo que temos pesquisado nossos ascendentes se converteram ao Cristianismo no tempo dos Czares na Russia migrando para a Espanha e depois Portugal.
Diáspora judaica - Sabemos que as famílias Nogueira é de raiz judaica e que foram antes expulsos da terra de Israel e dispersos por muitos outros países passando pela Russia e posteriormente também para a Península Ibérica - Espanha (localizado em Lugo, Pontevedra e Sefarad) depois se dispersaram para Portugal.
Origem antiga do nome geralmente pré ano de 1100.
Família muito antiga, do tempo do Rei D. Afonso VI, rei de Castela e de Leão, do governo de D. Henrique. Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem do Templo, em 1089. Seu solar é ou era a torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho.
A decendencia dos Nogueiras pelo mundo começou durante a expansão e criação do Império Russo sob a liderança do general malígno e massacrador dos povos eslavos-mongoloides, Ivan, o Terrível decidiu organizar um enclave onde se situaria o Quartel General da Igreja Ortodoxa Russa que inventara para alienar o povo e conseguir com mais facilidade no futuro com sucesso conquistar o mundo. Como a maioria desses povos que foram conquistados pelos russos acreditavam em deuses do sol e da grama, ou simplesmente eram ateus ou agnósticos, os jesuítas-ortodoxos-russos (como eram conhecidos) conseguiam converter esses povos apenas trocando lenha e vodka.
O problema eram as regiões habitadas por árabes, judeus, escandinavos, chechenos (esses são ortodoxos russos, mas são indesejáveis de qualquer maneira) e cristãos não-ortodoxos. Por causa desse povo difícil de converter, criou-se a Inquisição Russa. Que sob moldes de guerrilha russa e persuasão gelada, converteram/expulsaram todos os infiéis e indesejáveis em todo o extenso território russo.
Para fazer política, a Inquisição Russa, que comanda o governo tveriano, poupou algumas vertentes religiosas não ortodoxas-russas e em contrato estabeleceu estados para onde os nórdicos, judeus e árabes poderiam ir.
Sobrenome português classificado como sendo um toponímico, ou seja de origem geográfica, provem do nome da árvore da nóz.
Expulsos - de Sefarad (Espanha) devido as leis inquisitoriais em 1492. Portugal os recebeu mas a liberdade durou muito pouco, pois D. Manoel da coroa Portuguesa casou-se com a viúva D. Isabel, rainha da Espanha, em 1496, ou seja, quatro anos após o decreto da expulsão. Com a união das coroas as mesmas leis inquisitoriais espanholas passaram a vigorar em Portugal. E a perseguição foi novamente acirrada naquele país.
Portugal - Nogueira é um sobrenome de Portugal fornecido aos cristãos novos que prestaram serviços nas lutas contra os infiéis. Relaciona-se com a árvore que dá a noz, referindo à virilidade e físico forte como a árvore nogueira dos que passaram a usar esse apelido, formando uma ordem.
Em Portugal D. Teresa, mãe de Afonso Henriques deu-lhes em 1125, o castelo do Alpreado e sucessivamente outros castelos da fronteira.
Felipe o Belo, rei de França, afim de apoderar-se das riquezas da Ordem, moveu-lhe iníqua perseguição, culminando em mandar queimar todos os Templários que estavam na França. Coagido, o Papa Clemente V resolveu suprimir a Ordem em 1312.
D. Diniz transformou a Ordem dos templários na luta de Cristo, em 1319.
A família Nogueira que veio para o Brasil é originária de um único tronco que se instalou no atual Rio de Janeiro e em São Paulo no bairro conhecido na capital como Brás, São Paulo em homenagem ao seu fundador, o português José Brás, bandeirante do século XVII.
Existem indícios de que a família Nogueira seja originária de um único tronco e que tenha se estabelecido no atual estado do Rio de Janeiro e parte dessa família rumou para Bragantina e a outra para Itapetininga, espalhando-se por todo o interior paulista e de outros estados.
Esses Nogueiras dispersaram-se para Minas Gerais, Baependi e fixaram residencias às margens do Rio São Francisco, no estado do Ceará, Bahia, também no estado do Paraná, do Maranhão, do Pará e de Pernambuco onde muitos casamentos aconteceram entre as famílias Sá, Pereira, Nogueira, Araújo.
Muitas Cidades paulistas como Embu-Guaçu, Bragança Paulista, Atibaia, Piracaia, Joanópolis, São Miguel Arcanjo, Campinas, Artur Nogueira, Cosmópolis, Amparo, Paulínia, algumas localidades no Vale do Paraíba Paulista, além de Lucianópolis, Avaí, Marília, Assis, São José do Rio Pardo, Casa Branca e Colina, foram os ancestrais Nogueira que ajudaram a eregi-las.
Pode-se acrescentar outras localidades, dependendo do histórico documental dos municípios, pois esta família desbravava terras, vendendo-as aos primeiros moradores e também doavam para formar freguesias. Por isso, historicamente, os Nogueira, assim como outras antigas famílias (Almeida, Bueno, Abreu, Correia, etc.) ficaram conhecidas como fundadoras de povoados e construtoras de vilas.
Existem atualmente muitos nogueiras residindo em Pernambuco, no Maranhão, em Fortaleza dos Nogueiras e Imperatriz no Maranhão. Em Parnamirim, durante muito tempo foi conhecida uma casa de jogo da família Nogueira cujo boato era de que ninguém ganhava a não ser a casa; as más línguas chegaram a denominá-la de "engolideira de zé nogueira".
Na internet voce encontra muitas informações e muitos artigos interessantes sobre os nossos nogueiras.
Visite o site do Abradjin que é a Associaçao Brasileira dos Descendentes dos Judeus da Inquisição e o site Ensinando de Siao, para mais informações.
Origem do nome - Clique aqui!
Nota: Não temos a pretensão de dizer que sejamos nobres ou levar ninguém a conversão ao Judaismo, é só uma Árvore Genealógica histórica.
Sobrenome de origem toponímica, tomado da propriedade da família.
Da árvore nogueira (Anuário Genealógico Latino, IV, 25)
Descende esta família de D. Mendo Paes Nogueira, sobrinho de D. Mendo Nogueira, cavaleiro da Ordem dos Templários, em 1089.
Seu solar é a torre de Nogueira, na ribeira do rio Minho.
O morgado dos Nogueiras era dos viscondes de Vilanova de Cerveira (Anuário Genealógico Latino, I, 71). Brasil: No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de João Nogueira, que deixou geração do seu cas., c.1614, com Bárbara de Arão (Rheingantz, III, 13).
Rheingantz registra mais 28 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro.
Em São Paulo, entre as mais antigas, a de Gaspar Nogueira, tabelião e escrivão da Câmara de St.º André desde a fundação da vila (AM, Piratininga, 125).
Em Minas Gerais, entre as mais antigas, a de Tomé Rodrigues Nogueira do Ó [c.1674, Madeira - d.1736, Baependi, MG]. Estabeleceu-se, inicialmente em São Paulo, antes de 1711, quando recebeu a patente de Capitão de Infantaria da Ordenança do Distrito de Piedade de Lorena. Em 1726, já possuía terras em Baependi, MG. Guarda-Mor de Baependi [1736]. Deixou vasta descendência de seu casamento com Maria Leme do Prado, da Parnaíba, SP (SL, I, 226).
José Luiz Nogueira, o autor deste site e também do livro NOGUEIRAS DO BRASIL descende da filha Anna de Jesus Nogueira que foi casada com o português Capitão Antonio de Souza Ferreira. Eles tiveram 11 (onze) filhos, entre eles o Alféres João Carlos de Souza Nogueira.
João Carlos de Souza Nogueira casou com Maria Theodora Monteiro de Barros e tiveram 13 (treze) filhos, entre eles o Tenente Urias Emìgdio Nogueira de Barros.
O Tenente Urias Emígdio Nogueira de Barros, que de Baependi passou para Casa Branca e depois para São Miguel Arcanjo teve dois casamentos. Em 1818 ele casou com Constança Felisbina Alves da Cunha, com quem teve 8 (oito) filhos, sendo 6 (seis) mulheres e 2 (dois) homens. Ficou viúvo em 1827 e casou novamente, em 1834 na cidade de Casa Branca com Maria Bárbara de Jesus, com quem teve um filho homem: Urias Emígdio de Souza Nogueira.
Urias Emígdio de Souza Nogueira casou com sua sobrinha Olímpia Leopoldina Nogueira Machado, filha de sua irmã Maria Theodora. Tiveram 5 (cinco) filhos, entre eles Brazilio Emígdio Nogueira.
Brazílio Emígdio Nogueira casou com Izabel de Oliveira Fróes com quem teve 9 (nove) filhos, entre eles João Emídio Nogueira.
Ainda, em Minas Gerais, de origem portuguesa, registra-se a família de Manuel Nogueira Galvão, natural do Porto, Portugal, que se estabeleceu por volta de 1750, em Queluz, onde deixou geração, hoje espalhada por Conselheiro Lafayete, Belo Horizonte e Sete Lagôas. Entre os seus descendentes, registram-se:
I - o neto, Silvério Nogueira Coelho [1846-1920], que deixou geração do seu casamento com Leonor Sebastiana «Nogueira Coelho» [20.01.1863 - 1930];
II - a bisneta, Duartina Nogueira Coelho [20.01.1896 - 11.05.1979], filha do anterior, que deixou geração do seu cas. com Telesforo Cândido de Rezende [05.01.1892, Conselheiro Lafayete, MG - 16.06.1965], prefeito municipal de Conselheiro Lafayete, MG, quinto neto de João de Rezen de Costa, patriarca da importante família Rezende (v.s.), de Minas Gerais;
III - o terceiro neto, Ministro João Nogueira de Rezende [13.12.1915, Conselheiro Lafayete, MG -], filho do anterior. Diretor do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A.; Deputado federal pelo Estado de Minas Gerais; secretário de Interior e Justiça do Estado de Minas Gerais; e Ministro e Presidente do Tribunal de Contas [aposentado em 1985] - conforme vai descrito no título dos Rezende (v.s.), de Minas Gerais;
IV - a terceira neta, Dinah Nogueira de Rezende, casada com o Deputado Federal Eliseu Resende, cujo sobrenome foi adotado por seu pai, que fôra criado por um fazendeiro, membro da família Rezende, de Lages (hoje Rezende Costa, MG), e que se estabeleceu em Oliveira, MG.
No Piauí, de origem portuguesa, entre outras, registra-se a família de Nicolau José Nogueira [Portugal -], fazendeiro estabelecido em Valença (PI), que deixou descendência do seu cas. com Antônia Vieira de Carvalho, filha do bandeirante paulista, José Vieira de Carvalho, patriarca desta família Vieira de Carvalho (v.s.), no Piauí. Foram bisavós, entre outros, de Arlindo Francisco Nogueira [1856, Valença, PI - 1917, Teresina, PI], Governador do Piauí [1900] (MCB - Povoamento do Piauí).
No Acre, cabe registrar João de Pontes Nogueira, listado entre os primeiros povoadores nas margens do rio Acre, por volta de 1878 (Castelo Branco, Acreania, 183).
Linha Indígena:
Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena.
No Rio Grande do Sul, a de Francisco Nogueira, «índio», cas. em 1791, em Estreito, RS, com Joaquina Maria, «índia» (L.º 2.º, fl.38v).
Linha Africana:
Sobrenome também adotado por famílias de origem africana.
Em Minas Gerais, entre outras, registra-sea de Margarida de Jesus [1842-1922], natural da «África», que serviu por longos anos ao padre Joaquim Ferreira Teles, na paróquia de S. Sebastião do Paraíso (MG). Por determinação testamenteira do referido Padre, foi declarada liberta. Deixou numerosa descendência que se assinava: Marinho, Nogueira e Souza (LF - São Sebastião do Paraíso, 134).
No Rio Grande do Sul, entre outras, registra-sea família de Francisco Nogueira, índio, casado em 1791, em Estreito, RS, com Joaquina Maria, também índia.
Linha Natural: Em Minas Gerais, por exemplo, Lourenço Luiz Nogueira, nat. de Campanha (MG), «filho natural» de Josefa Maria, foi cas. em 1824, Itajubá (MG), com Francisca Gomes de Jesus, nat. de Itajubá (Monsenhor Lefort - Itajubá).
Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado na Igreja do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, a 18.06.1636, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Antônio Nogueira, de 20 anos de idade, solteiro, estudante, filho de Domingos Fernandes, trabalhador, da vila de Arcos de Valdevez, arcebispado de Braga. Foi condenado por sodomia (perversão sexual). Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço, em 25.06.1641, a condenação de quatro (4) anos de degredo para o Brasil, de Marta Nogueira, cristã velha, natural de Vila do Conde e moradora em Lisboa, por presenção de ter pacto com o diabo.
Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 17.08.1664, a condenação de três (3) anos de degredo para o Brasil, de Beatrez Nogueira, cristã-nova, natural de Linhares e moradora na Guarda. Filha de Diogo Rodrigues Nogueira.
Cristãos Novos:
Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497.
Heráldica:
Um escudo em campo de ouro, com banda de prata enchaquetada de verde, de cinco tiras, carregada de um filete de vermelho.
Timbre: uma cabeça de serpe de ouro, com o pescoço de prata enchaquetado de verde, tendo na boca um ramo de nogueira, frutado de sua cor.
(Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 49).