GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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ANÉSIA PINHEIRO MACHADO
ANÉSIA PINHEIRO MACHADO

ANÉSIA PINHEIRO MACHADO - Uma das primeiras mulheres aviadoras do mundo

Nasceu no dia 5 de junho de 1904, num arraial no bairro Santo Antonio dos Carrapatos, na época pertencente ao município de Faxina, atual Itapeva-SP.

Santo Antonio passou a pertencer a Taquarituba, depois de novo desmembramento no Estado de São Paulo. Depois de novo desmembramento passou para Itaí-SP.

Filha de Gustavo Gomes Pinheiro Machado e Aurélia Cândida de Vasconcelos Pinheiro Machado.

Avós paternos: José Gomes Pinheiro Machado e Messias de Paula Machado.

Ela é descendente dos fundadores da cidade de Botucatú-SP.

Estudou as primeiras letras em Bom Sucesso (atual Paranapanema).

Depois de algum tempo seus pais mudaram-se para Itapetininga.

Foi estudar na escola Modelo, hoje a nossa EE Peixoto Gomide.

Ela trabalhou no Jornal Diário de Itapetininga. 

Com o salário que recebia do jornal Diário de Itapetininga, ela pagava a sua Escola de Farmácia e Odontologia de Itapetininga.

Foi numa das festas do Divino que acontecia todos os anos em frente a Igreja Matriz Nossa Senhora dos Prazeres de Itapetininga que viu um avião pela primeira vez.

Contam os historiadores que Anésia era uma moça muito bonita e simpática e que convencera o piloto Hoover, um americano a leva-la dar uma volta nos céus de Itapetininga.

Anésia foi para São Paulo em 1921, com apenas dezessete anos, para fazer o curso de pilotagem aeronáutica.

Iniciou seus estudos naquele mesmo ano com o instrutor alemão Fritz Roesler e realizou seu primeiro voo solo em 17 de março de 1922, pilotando um biplano Caudron G.3.

Anésia conseguiu seu brevê, de número 77, no dia 9 de abril de 1922, pelo Aeroclube do Brasil, tornando-se a segunda mulher a ter a licença no pais.

A primeira foi Thereza de Marzo, que teve o mesmo instrutor que Anésia. Elas realizaram o voo solo no mesmo dia, mas Thereza conseguiu o brevê de número 76 no dia 8 de abril.

Anésia afirmava que a vontade de voar existia por ela ser quem era.

O meu desejo de voar talvez seja fruto do meu anseio, sempre cada vez mais intenso, de me elevar, de sair da banalidade do viver comum. E o incontido ímpeto de minha alma, que me impulsiona e me leva a procurar as emoções mais fortes do voo. A vida corriqueira não me satisfaz; ando sempre em busca de alguma coisa nova. E essa faceta de minha personalidade que dirão inconstante, que fez com que eu me dedicasse à aviação [...]

Pioneira da aviação feminina e da aviação civil no Brasil, em dezessete de março de 1922 fez seu primeiro vôo solo e, em nove de abril do mesmo ano, recebeu o Brevet Internacional, da Federação Aeronáutica Internacional, pelo Aeroclube do Brasil.

Transformou-se também, na primeira raid-woman brasileira, em função de diversos vôos a Santos e a várias cidades do interior de São Paulo e Minas Gerais.

Foi a primeira aviadora que no Brasil conduziu passageiro em avião, o que ocorreu a partir de vinte e três de abril de 1922.

Anésia foi a primeira aviadora a realizar um vôo interestadual: São Paulo - Rio de Janeiro, em setembro de 1922.

Comemorativo ao Centenário da Independência, esse vôo foi considerado notável realização para a época, em conseqüência das precárias condições em que foi efetuado, pois o avião apresentava pouca segurança e houve tempo instável em todo o percurso, que durou quatro dias.

Em Itaí também há um obelisco que homenageia Anésia, este foi erguido em 1993 e adivinhe quem esteve presente na inauguração! Sim! A própria Anésia.

Um jornal da época que traz essa notícia e tem fotos de Anésia participando da solenidade da inauguração do obelisco, ocasião em que ela também recebeu o título de cidadã benemérita de Itaí.

O Museu da Memória Histórica de Itaí tem uma seção sobre Anésia.

Nossa aviadora faleceu no dia 10 de maio de 1999, não sem antes receber homenagem do Congresso Nacional, o que muito a emocionou.

A urna contendo as suas cinzas estão guardadas no Museu do Cabangú, na cidade de Santos Dumont-MG.

Segundo consta no livro Vivas Memórias de autoria de Alberto Isaac, na página 189 Anésia trabalhou em Itapetininga no Jornal Tribuna Popular, na época dirigido por Antonio Galvão. Consta que ela era um pouco avançada para a sua época.

No IHGGI ela é patrona de uma das cadeiras ocupada pela confreira Rafaela Portela.

Em 2013 o MIS a homenageou colocando uma estátua com o seu porte na Praça Marechal Deodoro da Fonseca em Itapetininga.

Anésia Pinheiro Machado tem a memória perpetuada numa estátua em bronze que se encontra em frente ao Centro Cultural Brazílio Ayres de Aguirre, na Praça Marechal Deodoro em Itapetininga.

Anesia Pinheiro Machado (número 9020 na Árvore Genealógica da Família Pinheiro Machado) foi casada com o Marechal Antonio Appel Neto, falecido em 1970.

Anesia nasceu em Santo Antonio dos Carrapatos (hoje Itaí - SP) em 5 de junho de 1904 e faleceu em 10/6/1999 no Rio de Janeiro.

Não tiveram filhos.

Era bisneta do Capitão José Gomes Pinheiro, Fundador de Botucatu, casado com Anna Florisbella Machado de Oliveira e Vasconcellos. 

 

Dados biográficos, fotos e documentos de Anésia Pinheiro Machado

Anésia Pinheiro Machado ganha estátua em sua homenagem

Museum of Women pilots

 Ela também participou de alguns filmes de curta metragem como QUANDO ELAS QUEREM lançado em dezembro de 1925.

 

Assista agora a um vídeo comemorativo a inauguração da estátua dela em Itapetininga e do  monumento em Itaí.

Clique aqui - https://www.youtube.com/watch?v=Rg0HF8dGeIc&t=3s

 

 

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