GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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FREITAS
FREITAS

FREITAS - Sobrenome de origem geográfica. Do latim fractus, quebradas (subentende-se: pedras). Leite de Vasconcellos diz que o sentido de fracta pode não ser propriamente “quebrada ou rachada”, mas metafórico. O fr. Freitte Longnon, admite o sentido de “brecha, abertura” e por conseguinte, “desfiladeiro”. Documentaram-se as antigas formas Frectas e Fleitas [em 1059] (Antenor Nascentes, II, 118; Anuário Genealógico Latino, I, 46).

Procedem de Diogo Gonçalves de Uro, que faleceu no ano de 1139, na batalha de Campo Ourique, e que fundou o mosteiro de Cete. Foi pai de D. João Dias de Freitas, o primeiro que usou este sobrenome, tirado de seu solar, o julgado de Freitas, junto a Guimarães. São descendentes de D. Arnaldo de Bayão [983], da Gasconha (França), que morreu de uma flechada no cerco de Viseu, e que foi progenitor também das famílias Azevedo e Baião. Entre os ilustres antepassados desta família, registra-se Martim de Freitas, Alcaide-Mor de Coimbra, que lutou em defesa de D. Sancho II, rei de Portugal, em 1223 (Baena, II, 72; Anuário Genealógico Latino, I, 46).

Brasil:

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, está a de Mateus de Freitas [c.1585 - ?], capitão em 1626, com a mercê da Ordem de São Tiago (1646). Deixou descendência do seu cas., c.1616, com Milícia de Oliveira, filha do licenciado João Lopes Pinto (Rheingantz, II, 199). Rheingantz registra mais 23 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro. Ainda no Rio de Janeiro, de origem gaúcha, registra-se a família de Estanilau José de Freitas [c.1826 -], que deixou geração no Rio Grande do Sul, do seu cas. com Ana Marcelino. Foram pais de Estanilau José de Freitas [1853, RS - 26.07.1880, Rio, RJ], que se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde deixou geração do seu casamento com Maria José Pereira Caldas. São pais do Comendador João de Deus de Freitas [c.1846, São Gabriel, RS - 12.1927, Rio, RJ], que se estabeleceu no Rio de Janeiro, onde deixou geração do seu primeiro cas. com Maria Tereza Caldas [1845 - 08.02.1890, Petrópolis, RJ], filha de Francisco Pereira Caldas e de Maria Isabel de Abreu.

Em São Paulo, entre as mais antigas, registra-se a de Sebastião de Freitas, natural de Alagoa da cidade de Silves, no Algarve, filho de Manuel Pires, pessoa nobre, que foi Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Silves. Esteve na Bahia, em 1591, como soldado da companhia de Gabriel Soares, passando, depois, a S. Paulo, onde prestou muitos serviços, porque, em 1594, acompanhou, ao sertão, o cap. Jorge Corrêa, que moveu guerra contra o gentio que havia cercado a vila de São Paulo. Por este e outros serviços, foi armado Cavaleiro em 1600, em São Paulo, por D. Francisco de Souza, com faculdade régia. Capitão da gente de Piratininga do campo de São Paulo, por patente de 1606. Deixou numerosa descendência, que mereceu um capítulo na «Nobiliarchia Paulistana», de Silva Leme, do seu casamento, em 1592, com Maria Pedroso, filha de Antônio Rodrigues de Alvarenga e de Ana Ribeiro, patriarcas de um dos ramos da família Alvarenga (v.s.), de São Paulo (AM, Piratininga, 81; SL, VII, 169).

Entre os descendentes do casal, registram-se:

I - a filha, Isabel de Freitas, matriarca de parte da família Leme (v.s.), de São Paulo, por seu cas. com Braz Leme, filho de Aleixo Leme;

II - a filha, Catarina de Freitas, matriarca de grande parte da família Barros Freire (v.s.), de São Paulo, por seu cas. com Francisco de Barros Freire;

III - a filha, Maria de Freitas, matriarca da família Cassão (v.s.), de São Paulo, por seu cas. com João de Brito Cassão [Portugal - 1640]. No Rio Grande do Sul, entre as mais antigas, distingue-se a de Antônio de Freitas Aguiar [c.1732, São Martinho, Ilha da Madeira- 1812, Rio Grande, RS], filho de Manuel de Freitas Aguiar e de Francisca Gomes. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1756, na Colônia do Sacramento, com Josefa Antônia dos Reis [c.1736-?], filha de Silvestre dos Reis (de Andrade) e de Antônia Francisca dos Reis.

Ainda no Rio Grande do Sul, de origem portuguesa, cabe registrar a família de José Francisco de Freitas [c.1805, Lamego - 1871, Pelotas, RS], filho de José Francisco dos Santos Pires e de Ana Ribeiro. Deixou numerosa descendência, em Pelotas, RS, de seu cas. com Delfina Joaquina Martins [1808, Caçapava, RS - Bagé], filha do Comendador José Martins Coelho, patriarca de uma das famílias Martins (v.s.), do Rio Grande do Sul. Entre os descendentes deste último casal, registram-se as famílias Costa Freitas, Freitas da Silveira e Freitas Machado.

Em São Sebastião, SP, há uma numerosa família que assina-se Ribeirão de Freitas.

Ainda, no Rio Grande do Sul, registra-se a família de Agostinho de Almeida Freitas, nat. de Portugal, que assinou termo de declaração, a 28.07.1851, onde informa ser católico, ter vindo para o Brasil em 1826, estar estabelecido em Porto Alegre, desde 1837, e ser casado com uma brasileira com a qual tem três filhos (Spalding, naturalizações, 100).

No Acre, cabe registrar Francisco Xavier de Freitas, listado entre os primeiros povoadores nas margens do rio Acre, por volta de 1878. Em 1882, estava estabelecido em Boa Esperança (Castelo Branco, Acreania, 183).

Importante família de origem portuguesa estabelecida na Bahia, para onde passou Domingos Luís de Freitas, natural de Aroens, termo de Guimarães. Tornou-se grande negociante na Bahia. Filho de Antônio José de Freitas e de Antônia Quitéria de Freitas. Deixou geração do seu cas. com Ana das Virgens e Silva Brandão, natural da Bahia, filha de Manuel Antônio da Silva e de Ana Vieira Brandão, ambos naturais da Bahia.

Entre os seus descendentes, registram-se:

I - o filho, Domingos José de Freitas [Bahia -], Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [04.10.1804];

II - o filho, o desembargador Francisco José de Freitas [Bahia - 20.05.1849, Rio, RJ], matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [04.10.1804]. Bacharel em Leis. Leitura de Bacharel [09.05.1810]. Juiz de Fora da Vila de Cachoeira, na Bahia [13.05.1811]. Provedor da fazenda dos Defuntos e Ausentes, Resíduos e Capelas da mesma vila [29.05.1811]. Desembargador da Relação da Bahia [13.05.1819]. Desembargador da Casa da Suplicação [12.10.1824]. Desembargador de agravos da mesma Casa [12.10.1827]. Chanceler da Relação de Pernambuco [29.10.1828]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [20.09.1832]. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [30.05.1816]. Conselheiro do Império [13.11.1828]. Comendador da mesma Ordem de Cristo [02.12.1828]. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial [08.03.1829]. Não deixou geração do seu cas. com Ana Henriqueta Cardoso de Melo.

Linha Africana: Em Ubá, Minas Gerais, registra-se Antônio Quintiliano de Freitas, cas. com Miquelina Rosa da Conceição. Batizou, em 1842, um filho: José, «pardo» Cristãos Novos: Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçadoà religião Cristã, a partir de 1497.

Em São Paulo, registra-se a família de Sebastião de Freitas, cristão novo, morador em Santos, denunciado em 1628 (Wolff, Dic., I, 81). Linha natural: Entre outras, em Minas Gerais, registra-se a do Alf. Manuel José de Freitas [Braga - 1787, MG], filho de João de Freitas Guimarães e de Maria Afonseca, que deixou dois filhos naturais, reconhecidos, pelos quais corre o sobrenome.

Linha das Órfãs da Rainha: Antiga família da Bahia, que teve princípio em Francisco Nunes de Freitas, que foi casado com Margarida de Souza Dormundo, neta de Marta de Souza Lobo (sobrinha do conde de Sortella), uma das órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviadas, em 1551, ao gov. do Brasil Thomé de Souza para casá-las com as pessoas principais que houvesse na terra. Marta Lobo, que foi casada na família Dormundo (v.s.) é filha de Baltazar Lobo de Souza, patriarca desta família Lôbo de Souza (v.s.).

Nobreza Titular: Antônio Manuel de Freitas, foi agraciado, a 25.03.1849, com o título de barão do Rio Claro.

 

 

Heráldica:

I - um escudo em campo vermelho, 5 estrelas de ouro em santor.

Timbre: 2 braços de leão de ouro em aspa (Sanches Baena, II, 72);

II - de Gabriel Gonçalves: um escudo em campo azul, uma águia de duas cabeças, de ouro arrebatando uma cabeça de mouro, de prata e vermelho; e um cordão de S. Francisco, de ouro, posto em orla. Timbre: dois braços de leão, de ouro, passados em aspa, sustendo, em faixa, uma alabarda de prata, hasteada de vermelho;

III - de João Antônio de Freitas Fortuna: um escudo em campo de ouro, com uma cruz de vermelho.

Século XVI:

I - de Cristóvão de Alpoim – Brasão de Armas datado de 30.10.1536: um escudo esquartelado, nos primeiro e quarto quartéis, as armas da família Alpoim (v.s.); no segundo quartel, as armas da família Faria (v.s.); e no quarto quartel, as armas da família Freitas (v.s.). Diferença: um trifólio de prata na primeira ponta do escudo. Elmo: de prata aberto, guarnecido de ouro. Paquife de ouro, vermelho, prata e azul. Timbre: dos Alpoim;

II - de Charles Henriques - Brasão de Armas datado de 15.03.1542: um escudo com as armas da família Freitas [item I]. Diferença: uma flor de liz de prata. FREITAS DO AMARAL Antiga e importante família da Bahia, para onde passou Manuel de Freitas Amaral, filho de Francisco de Freitas e de Maria Brás. Cavaleiro Fidalgo. (Jaboatão, 524).

Linha das Órfãs da Rainha: O citado Manuel de Freitas Amaral, deixou numerosa descendência, pela qual correm os sobrenomes Freitas e Freitas Lôbo, de seu cas., c.1578, com Vitória de Barros, filha de Catarina Lobo Barbosa de Almeida (sobrinha do conde de Sortella), uma das órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviada, em 1551, ao gov. do Brasil Thomé de Souza para casá-la com as pessoas principais que houvesse na terra. Catarina Lobo, que foi casada na família Barros de Magalhães (v.s.), é filha de Baltazar Lobo de Souza, patriarca desta família Lôbo de Souza (v.s.). Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Amaral.

 

FREITAS AMORIM - Importante família, de origem portuguesa estabelecida no Rio Grande do Sul. A união dos dois sobrenomes teve princípio em João Afonso Vieira de Amorim [c.1799, Viana, Portugal- ?], filho de João Afonso Vieira e de Antônia Vieira de Amorim. Deixou numerosa descendência de seu cas., c.1824, com Joaquina Justiniana de Freitas [c.1803, RJ - ?], filha de Manuel José de Freitas Travassos. Foram pais, entre outros, de Manuel Afonso de Freitas Amorim, que foi o patriarca da família Santa Vitória (v.s.), tirado do título de visconde de Santa Vitória, que lhe foi concedido. Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Amorim.

 

FREITAS CASTRO - Importante família de origem portuguesa. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Fernão de Freitas, Fidalgo da Casa Real [1481], sétimo neto de D. João Dias de Freitas, patriarca desta família Freitas (v.s.), de Portugal. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Isabel de Castro, filha de Rodrigo de Castro. Brasil: Importante família estabelecida no Rio de Janeiro, para onde passou o cap. Rodrigo de Freitas Castro [Braga - Portugal], sexto neto de Fernão de Freitas, o Moço, acima citado. Deixou grande descendência do seu cas., em 1702, na Capela de N.S. do Rosário do Engenho da Lagoa, dos pais da noiva, com Petronilha Fagundes [1671, Rio, RJ - 1717, idem]. Por este casamento, tornou-se proprietário deste engenho, onde hoje está o bairro do Jardim Botânico [RJ], sito às margens da lagoa de Sacopenapã, que hoje tem, como nome, Rodrigo de Freitas. Há outra família com este sobrenome estabelecida em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, procedente de Fausto de Freitas e Castro, que deixou geração do seu cas., c.1885, com Luiza Gonçalves da Costa. Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Castro.

 

FREITAS COUTINHO - Família de origem portuguesa estabelecida na região sul-fluminense do Estado do Rio de Janeiro, para onde passou o Dr. José Júlio de Freitas Coutinho, que estudou na Academia de Direito de São Paulo, onde bacharelou-se em Ciências Físicas e Sociais [1838]. Deixou geração do seu cas., c.1837, com Francisca de Paula Pereira. Foram pais de Adelaide Augusta de Freitas Coutinho [17.03.1838, Mangaratiba, RJ - 16.04.1915, RJ], que deixou numerosa descendência do seu cas., a 27.11.1856, no Rio, com o senador Silveira Martins (v.s.), do Rio Grande do Sul.

 

FREITAS GOUVÊA - Família estabelecida em São Paulo. A união dos dois sobrenomes teve princípio no Tenente-Coronel Pedro Ramos Nogueira de Gouvêa [1856-1912], filho de João Bonifácio Gomes Gouvêa (de Rio Claro) e de Ana Maria Ramos Nogueira, das famílias Bicudo, Leme e Nogueira, de São Paulo, e, ainda, dos Almeida (v.s.), de Bananal. Deixou numerosa descendência de seu cas. com Amália de Almeida e Silva [1854- ?], filha de Manuel de Freitas Silva (Anuário Genealógico Brasileiro, IV, 156). Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Gouvêa.

 

FREITAS GUIMARÃES - Família estabelecida no Rio Grande do Sul. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Bernardo José Guimarães, que deixou numerosa descendência, em Arroio Grande, RS, do seu cas., c.1778, com Maria de Freitas. Seus descendentes foram aparentados com a família Evangelista de Souza, do visconde de Mauá. No Ceará, há outra família com este sobrenome, de origem portuguesa, procedente de Herônimo de Freitas «Guimarães» [c.1741, Guimarães, Portugal - 1808], que perpetuou, em seus descendentes, o seu nome de família, Freitas, unido ao nome do seu local de nascimento, Guimarães, originando-se, daí, a família Freitas Guimarães. Deixou descendência de seu segundo cas., em 1786, com Rita Maria do Espírito Santo [1766 - 1855, Aracati-Açu, CE], filha de José Gonçalves de Melo, de Olinda (PE). Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Guimarães.

 

FREITAS LIMA -  Família estabelecida no Rio de Janeiro, à qual pertence Joaquim de Freitas Lima [1854, Rio, RJ - 09.07.1911, idem], filho de Antônio de Freitas Lima Guimarães e de Carolina Rosa Martins. Deixou geração do seu cas., a 03.03. 1894, no Rio de Janeiro, com Ana Luiza Monteiro de Barros, nascida a 07 de Março de 1876, no Rio de Janeiro. Há outra família Freitas Lima, estabelecida no Estado do Rio de Janeiro, à qual pertence Júlio de Freitas Lima, que deixou geração, em Niterói, do seu cas., c.1873, com Leonor da Silveira Motta. Entre os descendentes deste último casal, registra-se a neta, a genealogista Sylvia de Freitas Lima [11.05.1899, Rio, RJ - 1970, idem], que ingressou no Colégio Brasileiro de Genealogista em 30.03.1959, sendo eleita sócia titular em 05.11.1968. Foi também membro do seu extinto Conselho Administrativo (Boletim do Colégio Brasileiro de Genealogia, N.º 12, 02.1990, fl.2). Publicou: I - A Família do Almirante Luiz da Cunha Moreira - visconde de Cabo Frio (in Brasil Genealógico, II, N.º 5); e II - Galeria de Figuras de Projeção Nacional III - A família de Francisco Mariano de oliveira (in Brasil Genealógico, II, N.º 7). Foi ocupante da Cadeira N.º 11 do Colégio Brasileiro de Genealogia, cujo patrono é o genealogista Salvador Moya [ver família Moya]. Deixou geração dos seus dois casamentos. Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Lima.

 

FREITAS MAGALHÃES - Antiga família estabelecida na Bahia, que teve princípio em Gaspar de Freitas Magalhães, nat. de Ponte de Lima, Portugal, pessoa nobre com foro de fidalgo, que passou à Bahia, a fim de exercer ali o cargo de Provedor da Alfândega. Deixou geração do seu cas., em 20.10.1587, com Policena de Souza Bittencourt, filha de Francisco Álvares Ferreira Bittencourt, patriarca desta família Bittencourt (v.s.), da Bahia [Afonso Costa - Genealogia Baiana, Catálogo de Jaboatão, n.582]. Entre os descendentes do casal, registra-se o filho, Francisco de Freitas Magalhães, fidalgo da casa real. Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Magalhães.

 

FREITAS PARANHOS - Ramo colateral da família Silva Paranhos (v.s.), da Bahia. Família de origem portuguesa estabelecida na Bahia, procedente de José de Freitas Paranhos [c.1783 -], irmão de Agostinho da Silva Paranhos [1775, Porto, Portugal- Bahia], patriarca dos Silva Paranhos. Os irmãos Paranhos vieram para o Brasil, a chamado de seu tio, o capitão-mor (da Bahia) Silva Paranhos. José de Freitas Paranhos deixou numerosa e ilustre descendência, na Bahia, de seu casamento, por volta de 1808, com Joaquina Rosa de Freitas. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Antônio de Freitas Paranhos [1811 - 12.10.1880, Salvador, BA], comendador. Coronel da Guarda Nacional. Foi agraciado com o título de barão da Palma [27.03.1872]. Deixou geração do seu casamento com Maria da Conceição Moniz de Aragão [08.12.1821, Salvador, BA - 19.03.1901, Salvador, BA], baronesa da Palma, filha do capitão Francisco José Paranhos e de Ricarda Perpétua dos Santos Lopes; II - o neto, Dr. Manuel de Freitas Paranhos [10.10.1859, Salvador, BA - 09.03.1939, Taubaté, SP], filho do anterior. Advogado, banqueiro, juiz de Chefe de Polícia no Estado de São Paulo. Com geração do seu cas., a 28.06.1878, em São Paulo, com Carolina Júlia Pereira dos Santos [01.10.1858, Santos, SP - 11.1935, São Paulo, SP], filha do Capitão José Antônio Pereira dos Santos; III - o bisneto, Dr. Ulysses de Freitas Paranhos [15.04.1880, São Paulo, SP -], médico e escritor. Membro da Academia Paulistana de Letras. Nobreza Titular: Antônio de Freitas Paranhos, barão da Palma - citado acima.

 

FREITAS DA SILVA - Antiga e ilustre família da Ilha da Madeira. A união dos dois sobrenomes teve princípio em Nuno Rodrigues de Freitas, filho de João Rodrigues de Freitas e de Isabel Antunes Drummond [? - 1578]. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1563, com D. Leonor da Silva e Vasconcellos, filha de Pedro Gonçalves de Andrada. Foram avós de Jacinto de Freitas Silva, que passou a Pernambuco, conforme se pode ver abaixo (Nobiliário da Ilha da Madeira, II, 294); e terceiro avós de Bartolomeu de Freitas Esmeraldo, que passou a São Paulo, conforme foi dito no título da família Esmeraldo (v.s.). Brasil: Família originária das ilhas portuguesas estabelecida em Pernambuco, para onde passou Jacinto de Freitas da Silva [1605, Ilha da Madeira - 1690], herdeiro do Morgado Madalena, na Ilha da Madeira, filho de João Rodrigues de Freitas [1565-1609] e de Maria Corrêa de Castelo Branco [1547-1646], e neto de Nuno Rodrigues de Freitas, patriarca desta família Freitas da Silva, conforme foi dito acima. Por ocasião das guerras contra os holandeses, passou a Pernambuco, onde constituiu família, deixando numerosa descendência do seu cas., com Sebastiana de Albuquerque [c.1608, PE - 1681], neta de Jerônimo de Albuquerque, patriarca desta família Albuquerque (v.s.), em Pernambuco. Um dos seus filhos, João de Freiras da Silva, foi cas., em Pernambuco, com uma conterrânea, Luiza de Andada, filha de Francisco Berenguer de Andrada, patriarca da família Berenguer (v.s.), de Pernambuco. Nota: ver separadamente os sobrenomes Freitas e Silva.

 

FREITAS TRAVASSOS - Importantes família, originária das ilhas portuguesas, estabelecidas no Rio Grande do Sul, para onde passou Miguel José de Freitas, natural da Ilha de S. Miguel, Açores, e falecido no Rio de Janeiro. Filho de João da Rocha Freitas e de Teresa de São Miguel. Vereador da Câmara de Magé. Fidalgo da Ordem de Cristo [1812].

FREITAS VALE - Importante família estabelecida no Rio Grande do Sul, procedente de Joaquim Antônio do Vale, que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1810, com Maria de Freitas, onde se deu a união dos dois sobrenomes. Entre os descendentes deste casal, registram-se os netos:

I - Senador José de Freitas Valle;

II - Luiza de Freitas Valle, que foi mãe do ministro Oswaldo Aranha; e

III - Luiz de Freitas Valle [15.08.1855, Alegrete, RS - 20.07.1919, RJ], que foi agraciado com o título [11.08.1888] de barão de Ibirocaí, de quem descendem os Ibirocaí (v.s.), do Rio Grande do Sul. Nobreza Titular: I - barão de Ibirocaí - citado acima.

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