GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
Criar uma Loja Virtual Grátis
GALVÃO
GALVÃO

Galvão é um sobrenome português.

Pouco se sabe sobre a origem dessa família, pois na verdade sua origem é incerta. A princípio, para alguns, o sobrenome Galvão era originário da palavra gavião, ave de pequeno porte. Já outros acreditavam que o sobrenome Galvão surgiu da palavra carvão.

Há registros de que esse sobrenome poder ter vindo do latim Galbanus, que é o nome de uma planta sempre verde. Outros indícios apontavam que o sobrenome Galvão vinha de Gaulês Gwalwanus, espécie de falcão branco.

Outra provável origem era que Galvão fosse uma família inglesa – e que trazia suas origens da família “Galvim” que viviam em reinos ingleses.

O sobrenome Galvão, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.

Curiosidades

Uma curiosidade interessante é que no Brasil encontra-se uma linhagem bem populosa da família Galvão. Este é um sobrenome comum e fácil de encontrar, apesar de não possuir muita popularidade como outros sobrenomes, por exemplo, Silva ou Souza.

Variantes do sobrenome Galvão 

Para maioria dos sobrenomes são encontradas variações na grafia, mas não é sempre que isso acontece como no caso da família Galvão. Não foram encontradas variações para essa família. Muitas vezes isso ocorre por tratar-se de sobrenomes simples e específicos.

Brasão da Família Galvão

O brasão de armas da família Galvão é constituído por três cores. São elas: preto, vermelho e prata. É um escudo divido em duas partes. Na primeira parte, de cor prata, tem uma ave que lembra uma águia preta e ela está com as asas abertas, já a outra parte é de cor vermelha. No timbre, a mesma ave do escudo em cima de uma armadura.

Galvão: Significa “falcão de maio” ou “falcão branco”.

Galvão é considerado um nome masculino, derivado a partir do  galês Gwalchmei, através do inglês antigo Gawain, que pode ser traduzido como “falcão de maio” ou “falcão branco”.

Este nome se popularizou por volta do começo do século XII, com o surgimento da história dos Cavaleiros da Távola Redonda. Galvão (Gauvain ou Gawain, em galês) era um dos membros dessa ordem e considerado sobrinho do lendário rei Artur.

Na onomástica da língua portuguesa, Galvão é tido como um sobrenome.

Os primeiros registros em Portugal deste nome estão datados no século XII, representado por Pedro Galvão, um nobre e rico homem de Guimarães.

No entanto, a genealogia detalhada da família Galvão Portuguesa só começa a poder se observada a partir do século XV.

Uma das personalidades históricas mais populares com este nome é o Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, conhecido simplesmente por Frei Galvão.

Se os Galvão são ou não de origem judaica, não pude confirmar, o que sei de fonte segura é que, sendo uma só família em Portugal, alguns imigraram para o Brasil e outros para a África.

Havia em Angola um ramo da família Galvão que, com a independência daquele país, veio para o Brasil e um deles é o dono de um parque em São Paulo, chamado “Zimba Safari”. Este cidadão professa a religião judaica e declarou que os Galvão eram todos judeus, os que vieram para o Brasil Colônia continuaram na religião católica, já os que foram para Angola voltaram a professar a sua religião de origem.

A família Galvão seja aqui e algures, uma só, significando que todos os Galvão são parentes, tal fato não significa que todos Galvão são verdadeiramente Galvão, ou seja, possuam o mesmo sangue, porque muitos tomaram emprestado este sobrenome em épocas muito remotas, sendo muito difícil, hoje, saber quem é quem.

Na década de 70, talvez no seu final, foi publicado em um jornal de Feira de Santana, um estudo feito pelo Padre Galvão, sob o título: “200 Anos de Galvão”, onde o religioso tecia algumas considerações sobre a vinda do primeiro Galvão para o Brasil, de cuja família descende todos os outros Galvão de hoje.

Não tive acesso à matéria do referido padre, soube dela por terceiros e, até hoje, não consegui localizá-la.

O primeiro deste sobrenome foi Pedro Galvão, porém bem mais tarde um dos seus descendentes veio a ser o mais ilustre e nobre da família, João de Lourdes Galvão, cavaleiro do rei, servindo a dois reis, Dom Afonso IV e Dom Pedro I [Pedro I de Portugal, é claro].

Por sua lealdade e fidalguia à coroa portuguesa e destaque junto ao Conselho Real teve o seu brasão de armas concedido em 1367, com direito a sucessão de herdeiros.”

Na Enciclopédia que consultamos, além de um município em Santa Catarina, com o nome de Galvão, encontrei também várias personalidades com este sobrenome. Antônio Galvão, militar, político e historiador português nascido nas Índias, em 1490; Trajano Galvão de Carvalho, poeta brasileiro, nascido no Maranhão, em 1830; Duarte Galvão, cronista português, nascido em Évora, em 1445; Eduardo Enéias Gustavo Galvão, etnólogo brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, em 1921; Galvão Enéias, magistrado brasileiro, nascido no Rio Grande do Sul, em 1863; Enéias de Arrochelas Galvão, magistrado militar brasileiro, nascido na Paraíba, em 1926; Henrique Carlos de Mata Galvão, político português, nascido em Barreiros, em 1895; Jesus Belo Galvão, filólogo brasileiro, nascido no Maranhão, em 1917; Manuel Antônio Galvão, magistrado e político brasileiro, nascido na Bahia, em 1791; Oscar Lemagnère Galvão, escritor português, nascido no Brasil, em 1862; Patrícia Rehder Galvão – conhecida como Pagu – escritora brasileira modernista de 22, nascida em São Paulo, em 1907; Rodolfo Clímaco Galvão, médico brasileiro, nascido na Paraíba, em 1860.

Meu quinto-avô, ou Pentavô, o Tenente Urias Emigdio Nogueira de Barros teve três filhos homens, sendo dois do primeiro casamento e um do segundo.

O segundo filho homem recebeu o nome de José Galvão Nogueira. Ele nasceu em Casa Branca-SP. O sobrenome Galvão foi transmitido aos seus descendentes e lhe foi colocado pelo pai pela devoção ao Santo Frei Antônio de Santana Galvão. Contam os historiadores e os descendentes do Tenente Urias que a sua esposa estava passando muito mal quando do parto do José Galvão e como devoto do Santo Frei Galvão prometeu dar-lhe como parte de seu sobrenome o GALVÃO se tudo corresse bem no parte de sua esposa. José Galvão nasceu, cresceu, casou com a prima e foi morar em Sâo Miguel Arcanjo junto com sua família. Tiveram 13 filhos que esparramaram o sobrenome Galvão em Itapetininga, Casa Branca e Sâo Miguel Arcanjo, onde ele faleceu. Temos aqui na região de Itapetininga uma enormidade de pessoas com o sobrenome Galvão que descendem dele.

Assim nasceu o sobrenome Galvão em nossa região.

Os Galvão estiveram no Brasil nas caravelas comandadas por Pedro Alvares Cabral, que também era membro da Ordem de Cristo. Representados pela pessoa do geógrafo e diplomata Antônio Galvão de Ataíde, filho de Ruy Galvão de Ataíde. Nesse momento inicial, não ocorreu ocupação e eles não se fixaram no território. Ao longo da história ocorreram várias chegadas de membros da família em pontos diferentes do Brasil. A saber, para a região de São Paulo, as famílias Galvão de França e Galvão Bueno. Em Santa Catarina existe até um município com o nome de Galvão. No Nordeste foram os Lopes Galvão que se fixaram.

Tem ainda outras histórias.

 

 A FAMÍLIA NO NORDESTE

                                   

Primeiro   MANOEL LOPES GALVÃO

Segundo  FRANCISCO LOPES GALVÃO

Terceiro  CIPRIANO LOPES GALVÃO

 

        Os três irmãos Galvão que vieram para o Brasil eram descendentes de fidalgos portugueses. Vieram para o Brasil como militares a serviço da Bandeira Lusitana, eram valorosos guerreiros de Vossa Majestade ao ponto de serem destacados para combater os holandeses no RN (1638-1676) e o motim da quilombada em Palmares. Inclusive a história atribui a Manuel Lopes Galvão a autoria do disparo que feriu o então líder Zumbi em 1676.

Os três irmãos desceram na Capitania de Pernambuco.

MANOEL LOPES GALVÃO permaneceu na Capitania de Pernambuco. FRANCISCO LOPES GALVÃO foi para o Norte, (Rio Grande do Norte). CIPRIANO LOPES GALVÃO foi para o Sul (Bahia).

        Estes três irmãos casaram-se aqui no Brasil e sua prole desenvolveu-se vertiginosamente, expandindo-se para as regiões do Nordeste, Centro Oeste e Norte, alastrando-se até os confins da Amazônia. Materializando-se assim um procedimento muito importante para o desenvolvimento da densidade populacional do Brasil. Neste sentido, os descendentes dos Lopes Galvão ampliaram o portfólio de sobrenomes à família Galvão nortista através das mais diversas formas existentes, matrimônio, religioso e civil, laços emocionais e psicoemocionais etc. Graças a esta ocorrência, atualmente temos uma rica multimistura racial e uma gama extraordinária de sobrenomes agregados ao sobrenome Galvão.”

 

As histórias são tantas e a mesma é contada de outra forma:

 

Contam que vieram de Portugal três irmãos da família Galvão.

O primeiro teria ido para São Paulo, onde existe grande descendência.

O segundo teria ficado em Recife (PE), onde tem também significativa ramificação.

O terceiro teria ficado em Salvador (BA).

Esse, segundo consta, teria seguido em uma bandeira que saía do litoral rumo ao sertão em busca de ouro e outros minérios, tendo-se radicado na região de Brejões, donde se originou os Galvão, radicados também em Amargosa, Jaguaquara, Santo Antônio de Jesus, Conceição do Almeida, Elízio Medrado e outras cidades do Recôncavo baiano. (Fevereiro/1999)

Ainda:

  “Para a maioria dos historiadores, Sir Gawaine, integrante da Távola Redonda do Rei Artur, é apenas uma lenda, mas para a genealogia ele figura como o primeiro a usar o sobrenome Galvão, em sua forma original escocesa. Gawaine era herdeiro da Coroa do Reino de Orkney, cuja sede chamava-se Lothnian, ou Lothsland, onde residiu o último rei, seu pai Loth I. Ao morrer, a coroa passou para seu filho primogênito. Entretanto, por este ser cavaleiro draconiano de honra da Bretanha, Gawaine abdicou ao trono em favor de seu irmão Agrawaine.

 

 

 

Timbre e brasão: uma águia sainte de negro, estendida e com uma costa de prata no bico.

 

Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese




ONLINE
2




Partilhe esta Página



PARTICIPE

AJUDE-NOS A MANTER ATUALIZADA AS INFORMAÇÕES DESTE SITE

 

ESCREVA-NOS

 

CONTO COM SUA AJUDA

 

JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




Total de visitas: 1962916