GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
JACOB SAGH BAZARIAN
JACOB SAGH BAZARIAN

Nascido em 1919 na cidade de Marach, na Armênia, Jacob Bazarian saiu de sua terra natal fugindo, com sua família, da perseguição dos turcos. Depois de passar pela Síria e França, chegou ao Brasil em 1928, escolhendo a cidade de Itapetininga para morar.
Começou a trabalhar aos sete anos, como jornaleiro, depois foi mascate e balconista. Fez o primário, o ginásio e a Escola de Comércio em Itapetininga, depois cursou as faculdades de Medicina, Filosofia e Sociologia e Política, onde fez licenciatura em Filosofia, em 1945.

Armênio, veio ao Brasil em 1928.
Trabalhou como diretor e redator-chefe em jornais como Hoje (órgão do PCB), Ararat (SP) e Arménia, publicado em francês.
Em suas andanças descobriu a miséria e a injustiça social e começou a questionar-se e a Deus, abandonando todas as religiões.

Estudou Medicina, Sociologia e por fim dedicou-se à Filosofia. Licenciou-se pela USP e em 1949, exilado foi para Paris, onde se especializou pela Sorbonne.

Em 1950 mudou-se para Erevan, capital da Arménia soviética, onde foi eleito deputado e fez pós-graduação pelo Instituto de Filosofia da Academia de Ciências da Arménia.
Em 1954 foi para Moscou, onde trabalhou e defendeu tese de candidato a doutor em Ciências Filosóficas pelo Instituto de Filosofia da Academia de Ciências da URSS.
Em 1966 voltou ao Brasil, trabalhando como jornalista e professor universitário.
Por meio da Filosofia, Jacob descobriu que o marxismo - ao contrário de outras teorias filosóficas que acabavam por legitimar o capitalismo - trazia possibilidades de interpretação e modificação da realidade social.

Em sua longa vivência na ex-URSS, aprendeu a diferenciar a realidade nua e crua da versão oficialmente divulgada para a grande massa.
Embora decepcionado com o regime soviético, que não correspondia aos ideais de Lênin e Marx, continuou até sua morte, em 21 de janeiro de 2003, adepto do materialismo dialético e buscou no Brasil, encontrar um regime mais justo e democrático.

Autor de diversos livros, artigos e trabalhos científicos tanto em russo como em português, dentre os quais destacamos seu último livro, publicado em 2002 pela editora Alfa-ômega, Crítica da concepção teológica do mundo.

Por ser militante do Partido Comunista Brasileiro, sofreu todo tipo de perseguição.
Em 1949 refugiou-se em Paris, juntamente com Caio Prado, Jorge Amado e outros.
Em 1950 voltou à Armênia, que há época integrava a União Soviética.
Em sua terra natal foi deputado eleito para o Soviete de Erevan.
Em 1954 mudou-se para Moscou para terminar seus estudos de Filosofia, onde se casou e teve dois filhos.
Dois anos depois defendeu tese de doutorado em Ciências Filosóficas no Instituto de Filosofia da Academia de Ciências da então existente União Soviética, onde começou sua carreira de mestre, ensinando Filosofia Marxista no Instituto de Filosofia.
Jacob Bazarian voltou a Itapetininga em 1969. Foi professor titular de Sociologia nas Faculdades Integradas de Itapetininga, da FKB - fundação escolar que leva o nome de seu irmão Karnig Bazarian.
Sua vida em Itapetininga foi marcada pela grande contribuição que deu à cultura.
Além de professor universitário e sociólogo, notabilizou-se também como filósofo, escritor (15 livros publicados), jornalista, poeta, palestrante e até autor de receitas culinárias.
Criativo e dinâmico agitador cultural, participou das mais importantes atividades culturais realizadas na cidade nos últimos anos.

Entre as muitas áreas em que atuou, Bazarian se destacou como criador do prêmio PIA - Perso-nalidade Itapetiningana do Ano, fundador da Casa da Cultura, refundador da AJORI - Associação dos Jornalistas da Região de Itapetininga e fundador do MIS - Museu da Imagem e do Som de Itapetininga.

Jacob Bazarian recebeu muitas homenagens em vida, inclusive virou nome da maior láurea de incentivo ao bom jornalismo da região, o Prêmio Jacob Bazarian de Imprensa.

Exatamente no dia 21 de Janeiro de 2002, Itapetininga perdeu Jacob Bazarian, uma de suas mais brilhantes inteligências. Se vivo fosse, estaria completando, neste ano de 2019 o seu 100º aniversário.

Jacob Bazarian teve sua cultura reconhecida pela Academia Itapetiningana de Letras, que deu o seu nome a uma de suas cadeiras.

Hélio Rubens de Arruda e Miranda também o escolheu como patrono na confraria do IHGGI -  Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, que a ele também dedicou uma de suas cadeiras.

Veja ainda este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=2ER0dyW2gUg

 

 

Translate to English Translate to Spanish Translate to French Translate to German Google-Translate-Portuguese to Italian Translate to Russian Translate to Chinese Translate to Japanese




ONLINE
3




Partilhe esta Página



PARTICIPE

AJUDE-NOS A MANTER ATUALIZADA AS INFORMAÇÕES DESTE SITE

 

ESCREVA-NOS

 

CONTO COM SUA AJUDA

 

JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




Total de visitas: 1684217