GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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PERES
PERES

 

Sobrenome de origem patronímica. Patronímicos são apelidos que consistem numa derivação do prenome paterno.

No latim ibérico constituiu-se esse tipo de apelido com o sufixo “-ícus” no genitivo, isto é, “-íci”. É quase certo que se trata de um sufixo ibérico “-ko”, indicativo de descendência, com as desinências latinas da 2ª declinação. Assim, por evolução fonética temos no português medieval -ez (escrito -es, porque átono) -iz, -az (escrito -as, quando átono). Por exemplo: Lopes (que vem de Lopo), Fernandes (filho de Fernando) e Perez ou Peres ou Pires (filho de Pero, variante arcaica de Pedro).

Portanto Peres (paroxítona/Portugal) e Perez (oxítona/Espanha) têm por significado «Filho de Pedro». Assim como os demais patronímicos antigos - Eanes, Fernandes, Henriques, etc. - este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território.

Em São Paulo, entre as mais antigas, encontra-se a família de André Peres, que deixou geração de seu cas., c.1602, com Ana Marques, fal. 1633 (AM, Piratininga, 137).

Em Pernambuco, de origem germânica, registra-se a família de Jacques Peres, «o Alemão», que deixou geração, quase toda ela casada na família Leitão de Albuquerque.

Família de origem uruguaia, à qual pertence João Jozé Peres, que passou para a Povoação do Norte, no sul do Brasil, em 1811, vindo do Serro Largo. Família originária da Espanha, à qual pertencem:

I - o soldado Julião Peres, que passou para o Rio Grande (Rio Grande do Sul), em 1814;

II - o lavrador Leandro Peres, natural das Ilhas Canárias, que veio de Lançarote para o Rio Grande (Rio Grande do Sul), em 1815;

III - Manuel Francisco Peres, natural das Ilhas Canárias, que viveu de suas lavouras, e achava-se em São Pedro do Sul (Rio Grande do Sul) por volta de 1814 (Registro de Estrangeiros, 1808, 238).

Linha de Degredo:

Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 21.06.1671, a condenação de cinco (5) anos de degredo para o Brasil, de Fernão Peres, «parte de cristão-novo», beneficiado na igreja de S. João da cidade de Coimbra, natural de Lisboa, onde morava. Filha de Simão Henriques.

Cristãos Novos:

Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497.

Família de origem judaicaestabelecida em Macapá (Amapá), à qual pertence Júlia Peres Fraco [01.01.1908 - 20.08.1928, Macapá, AP] (Wolff, Sepulturas, II, 199).

Família de origem judaico-sefardita, expulsa da Península Ibérica, em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil], estabelecendo-se no Município de Belém, Estado do Pará. A esta família pertence Salomão Peres [- 19.12.1937, PA], que deixou viúva e filhos, quando do seu falecimento (Wolff, Sepulturas, III, 56).

Heráldica: um escudo em campo vermelho, com uma cruz de ouro cantonada de 4 flores-de-lis do mesmo; contra-chefe de prata aguado de azul; bordadura de ouro carregada de 8 aspas de vermelho. Timbre: uma aspa de ouro carregada de uma flor-de-lis de vermelho (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 73).

 

Em Itapetininga temos famílias com este sobrenome, entre eles destacamos a nossa confreira Joana D´Arc Vittorelli Pires, nascida em Itapetininga.

 

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JOSÉ LUIZ NOGUEIRA

 

 

 

 




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