GENEALOGIA - JOSÉ LUIZ NOGUEIRA 
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RIBEIRO
RIBEIRO

Sobrenome Ribeiro

A família Ribeiro é bastante visada no Brasil. A explicação disso se deve ao fato de sua origem juntamente com a história do Brasil. Veja abaixo alguns conhecimentos sobre este sobrenome bastante popular por aqui.

O sobrenome Ribeiro, assim como tantos outros, não surgiu no Brasil, por uma simples razão de que o Brasil foi colonizado e habitado primeiramente por estrangeiros. Dessa forma, os sobrenomes vêm de outros países e acabam ganhando popularidade uma vez que os imigrantes fizeram do Brasil sua nova morada.

 

Origem da família Ribeiro

Sobrenome de origem portuguesa, onde se contra a família mais nobre deste sobrenome. Ele é classificado como um toponímico, uma vez que tem sua origem geográfica. Ribeiro significa riozinho, o que pode ser facilmente associado a ribeirão.

Há indícios que Ribeiro, ou Ribeira, pode ter surgido também na península ibérica. Ribeiro como sendo pequeno rio e Ribeira a terra que é banhada por rios. Dessa forma, pessoas que nasciam e viviam nessa região acabaram por adotar o sobrenome e passar para as próximas gerações.

Procedem de el-rei D. Ramiro, ultimo de Leão e há em Castela ( Espanha) deste apelido casas muito principais.

 

Variantes do sobrenome Ribeiro

Ribeiros e Ribeiras são nomes alternativos que pertencem à mesma família. Estes não são muito encontrados no Brasil e mais populares na Europa. Ao que parece, a família Ribeira não pode ser considerada uma variante do sobrenome, uma vez que seu brasão não é o mesmo e sua história de origem também não condiz.

 

Sobrenome de origem geográfica. De ribeiro, subst. comum - rio pequeno; regato (Antenor Nascentes, II, 261; Silveira Bueno, Dic. Escolar, 1179).

Procede esta família de D. Ramiro III, falecido em 984, rei de Leão.

Registra-se Gonçalo Rodrigues Ribeiro, português, que se distinguiu por feitos heróicos, na corte de Castela, no tempo de D. Afonso IX, fal. em 1350 (Anuário Genealógico Latino, I, 81).

Felgueiras Gayo, em seu Nobiliário das Famílias de Portugal, trata da antigüidade desta família, principiando-a em D. Afonso I.º, o Católico, Rei das Astúrias [739-757], filho de D. Pedro, Senhor de Cantábria.

Deixou numerosa descendência do seu cas. com D. Ermezenda, filha de D. Pelaio, rei da Espanha. Entre os descendentes de D. Afonso, registra seu décimo neto, o conde D. Ozorio de Cabrera, em que o conde D. Pedro de Barcelos, em seu Nobiliário (séc. XIV), principia esta família Ribeiro, fazendo-o natural de Cabreyra, e Ribeira «donde são os Condes de Ribeira e Trastamara, q veyo povoar Portugal».

Deste último, foi neto, D. Payo Moniz, que foi Rico Homem do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211]. Deixou numerosa descendência do seu cas. com Urraca Nunes de Bragança, filha de D. Nuno Paes de Bragança e de Elvira Mendes. Seus filhos, passaram assinar-se Ribeiro - «dizem se deduz o Apellido de Ribr.º de dois Irmãos q na batalha do Sallado se esconderão entre huas canas q estavão proximas a hum Ribr.º do Sallado e dahi saião e matavão m.tos mouros, mas por fim sendo descobertos os investirão o matarão hum, e o outro escapou vitoriozo e se foi ao Rey de Castella q sendo inteirado dos factos lhe do as armas com a alluzão a elles».

Em seguida, Gayo traça a genealogia de D. Payo Moniz e sua esposa Urraca Nunes de Bragança, de quem descendem:

I - o filho, D. Martim Paes Ribeiro;

II - a filha, D. Maria Paes Ribeiro, que foi manceba do Rei D. Sancho I, de Portugal [1185-1211];

III - o filho, D. Nuno Paes Ribeiro, Padroeiro de S. André de Serradello, no Concelho da Gaya, onde viveu pelos tempos do Rei D. Afonso II, de Portugal [1211-1223]. Outros Ribeiros, segundo Felgueiras Gayo, descendem de Diogo Annes Ribeiro, de quem desconhece a filiação, que foi Senhor da Casa da Ribeira e do Prazo do Ribeiro, em Varjacova.

Deixou geração do seu cas. com Senhorinha Annes, de quem descendem:

I - o neto, Fr. Antônio, Carmelita calçado no Brasil;

II - o bisneto, Constantino Machado de Távora (filho de Francisco Ribeiro), que passou ao Rio de Janeiro, onde casou com Clara Correia da Silva, filha de um senhor de Engenho;

III - a quarta neta, Antônia Teixeira Coelho (filha de Damaso Ribeiro), Senhora da Casa da Quintão, onde viveu. Deixou geração do seu cas., antes de 1760, com seu primo Jacinto Machado Coelho, nascido no Brasil, filho de Sebastião Marinho e de Mariana Machado;

IV - o quarto neto, Manuel de Moura de Azevedo (neto de Gaspar Ribeiro), que por motivo de um crime de morte que cometeu em Braga, passou ao Brasil, estabelecendo-se em Pernambuco;

V - o quinto neto, João Luiz Falcão (bisneto de Gaspar Ribeiro), que passou para o Brasil;

VI - o quinto neto, Fernando Machado de Souza (quarto neto de Gaspar Ribeiro), proprietário de uma Capela no Rio de Janeiro e depois foi Vigário Geral de Mato Grosso;

VII - o quinto neto, Fernando de Souza Pereira (neto de Senhorinha Ribeiro), que passou ao Brasil, onde casou e deixou geração;

VIII - o quinto neto, Serafim dos Anjos Pacheco de Andrade (bisneto de Gaspar Ribeiro), senhor da casa da Quinta de Carrezedo.

Cavaleiro da Ordem de Cristo. Juiz de fora de Montalegre e de Portalegre. Desembargador da Relação do Rio de Janeiro [1763], com posse no Porto;

IX - o sexto neto, Bento Antônio Pacheco de Andrade e Vasconcelos (filho do anterior e trineto de Gaspar Ribeiro), que foi Desembargador da Relação, ou do Rio de Janeiro, ou da Bahia.

Brasil: Para São Paulo, ver a família Ribeiro Baião (v.s.).

Ainda em São Paulo, registram-se as seguintes famílias: Manuel Ribeiro (1556, Santo André), Francisco Ribeiro (1602, São Paulo) (AM, Piratininga, 159; SL, VII, 166).

Ainda em São Paulo, cabe mencionar os descendentes de Pascoal Ribeiro, que foi cas. Catarina de Figueiredo d'Horta [- 1621, SP], matriarca de um dos ramos da família Horta (v.s.), de São Paulo (SL, IV, 313).

Na Bahia, entre as mais antigas, encontra-se a família de Antônio Ribeiro [c.1531- ?], que deixou numerosa descendência de seu cas., em 1556, Salvador (BA), com Maria de Argolo [- 11.02.1602], filha de Rodrigo de Argolo e de sua primeira mulher, patriarcas da família Argolo (v.s.), da Bahia. Por esse casamento Antônio teve por dote a propriedade do ofício da provedoria da alfândega [Afonso Costa - Genealogia Baiana, Catálogo de Jaboatão, n. 369].

No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, registra-se a de Alexandre Ribeiro [c.1593- ?], que deixou geração do seu cas., c.1623, com Catarina Mendes (Rheingantz, III, 119).

Rheingantz registra mais 5 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosa descendência no Rio de Janeiro.

Em Minas Gerais, entre muitas, destaca-se a família do Tenente Francisco José Ribeiro [c.1790, Santa Maria de Jazente, Amarante, bisp. do Porto, Portugal - 04.05.1865, Sant’ana de Capivari, MG], filho de Jerônimo Ribeiro e de Maria Josefa Monteiro.

Deixou numerosa descendência do seu cas., com Esméria Floriana de Mendonça, filha do cap. João de Mendonça Coelho - membro da família Mendonça Coelho (v.s.), de Minas Gerais, e de Cecília Maria da Conceição, sendo esta, neta de André do Vale Ribeiro, patriarca da família Ribeiro do Vale (v.s.), de Minas Gerais.

Entre os descendentes do casal, cabe registrar:

 I - a neta Maria Cândida Ribeiro 01.11.1844, faz. da Pedra, Cristina, MG - 18.10.1921], que do seu cas. com Antônio Moreira da Costa - dos Moreira da Costa (v.s.), de Minas Gerais, nasceu Delfim Moreira da Costa Ribeiro, Presidente da República do Brasil, conforme vai descrito no verbete Delfim Moreira (v.s.); e

II - a bisneta, Francisca Ribeiro de Abreu [09.10.1873, Pedra Branca, MG - 18.07.1965, Santa Rita do Sapucaí, MG], que foi casada, a 11.04.1891, em Santa Rita de Sapucai, MG, com seu primo, o citado Delfim Moreira da Costa Ribeiro.

Oriundo de Minas Gerais temos o JOÃO BAPTISTA RIBEIRO. Nascido no dia 8 de outubro de 1825 em Sâo João Del Rei-MG. Filho de José Ribeiro do Vale e Maria Antonia Duarte. Foi Pilar do Sul em 1850 quando ainda era Distrito de Sarapuí, conheceu Maria Carolina de Jesus (ou Guedes) com quem se casou e tiveram 18 filhos, segundo catalogou o genealogista José Luiz Nogueira e que fez constar de seu livro GENEALOGIA DE UMA CIDADE - PILAR DO SUL - volume IV - novembro de 2014. Ver descrição a partir da página 168.

Seus filhos geraram outros filhos com o sobrenome Ribeiro que podemos encontrar em todas as cidades em torno de Pilar do Sul. Em Itapetininga temos o Dr. José de Almeida Ribeiro, advogado, historiador, membro do IHGGI-Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Itapetininga, casado com Maria Abner Angeli. Tiveram Valeria, Daniela e Camila.

 

Sobrenome de antiga e importante família estabelecida no Pará, oriunda da Praça de Mazagão, em África, procedente de Josefa Teresa, que no estado de viúva, migrou para o Pará, compondo o grupo 340 famílias que embarcaram para o Brasil, em 1770, estabelecendo-se na nova colônia de Mazagão. Fazia parte do corpo de Infantaria da 1.ª Companhia, grupo familiar n.º 27, recebendo 84$772 rs. de praça.

Veio em quatro filhos, entre eles:

I - João José Ribeiro, que encabeçava o grupo, com 82$0661 de soldo;

II - Francisco Luiz Ribeiro, com 36$734, de soldo e praça; e

III - Manuel Vicente Ribeiro, com 30$787, de sua praça.

Linha Indígena: Sobrenome também adotado por famílias de origem indígena. Na Colônia do Sacramento, registra-se a de Luiz Ribeiro, que deixou geração, em 1747, com Maria Josefa, «índia», nasc. nas Missões, pela qual corre o sobrenome (Rheingantz, Col., 4).

Foram pais de Maria Ribeiro da Conceição [c.1750, Col. do Sacramento -], que deixou geração do seu cas., em 1770, na Col. Sacramento, com Manuel Marques da Silva [1744, Col.  Sacramento-?], que era sobrinho de Miguel Ramalho, índio da aldeia de São Barnabé, Niterói, RJ; e neto dos índios João Marques e Ana Sampaio, patriarcas destas famílias indígenas Marques (v.s.) e Sampaio (v.s.).

Linha Africana: Sobrenome também adotado por famílias de origem africana. No Rio de Janeiro, entre outras, registra-se a de Helena Ribeiro, «parda forra», que deixou geração, em 1693, com Manuel Ferraz (Rheingantz, II, 71). No Rio Grande do Sul, entre outras, registra-se a família de Lourenço Ribeiro, «pardo forro», casado, em segundas núpcias, em 1796, no oratório de Pelotas, RS, com Rita Joaquina, também parda forra.

Para São Paulo, cabe destacar o Coronel Manuel José Ribeiro, paulista, «pardo», soldado da tropa regular da Praça de Santos. Capitão de uma das Companhias de homens pardos da Capitania de São Paulo [1794].

Tenente-Coronel graduado [1809]. Tenente-Coronel efetivo com graduação de Coronel do Regimento dos Úteis [1810]. Coronel do Regimento dos Úteis da cidade e Capitania de São Paulo [1814]. Combateu na Campanha do Rio Grande [1776-1779]. Vivia de sua loja da “fazenda Seca”. Reformado em 1821 (Oliveira Melo - Raízes do Militarismo Paulista, 118).

Linha de Degredo: Registra-se, no Auto-de-fé celebrado no Terreiro do Paço de Lisboa, a 04.04.1666, a condenação de degredo para o Brasil, pelo tempo que lhe faltava cumprir a sua pena, de Afonso Ribeiro, cristão-novo, mercador, natural de Elvas e morador em Lisboa. Reconciliado no auto-de-fé que se celebrou em Lisboa em 11.10.1664.

Tinha sido preso pela segunda vez e ouvira nova sentença no auto de 29.10.1656, sendo então condenado a cárcere e hábito penitencial perpétuo sem remissão, e degredado por oito (8) anos para as galés, sendo estes comutados para o Brasil. Foi preso uma terceira vez por não ter acabado de cumprir este degredo.

Cristãos Novos:

 Sobrenome também adotado por judeus, desde o batismo forçado à religião Cristã, a partir de 1497. Família de origem judaico-sefarditaexpulsa da península Ibérica em fins do século XV, migrada para o Marrocos, norte da África, de onde passou, no século XIX, para a Amazônia [Brasil] (Samuel Benchimol, Eretz Amazônia, 102). (Wolff, Dic., I, 167).

Heráldica: um escudo em campo verde, com 3 palas de ouro.

Timbre: um lírio verde, com 5 flores de lis;

II - Modernos: um escudo esquartelado: o primeiro e o quarto quartel, em campo de ouro, com 3 palas de vermelho; o segundo e terceiro quartéis, em campo negro, com 3 colubreadas de prata e de vermelho;

III - outros: um escudo em campo de ouro, com banda de negro e uma ribeira de azul aguada de prata brocante ao pé do escudo. Timbre: um lírio de verde com cinco flores de ouro (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 99).

Século XVI: João Ribeiro - Brasão de Armas datado de 20.05.1530: as armas dos Ribeiros;

 

Brasil Heráldico

II - Capitão Jerônimo Ribeiro Guimarães, natural da Vila de Guimarães, em Portugal, de onde tirou o seu último sobrenome. Em 1788, residia na Cidade de Belém, Estado do Pará. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, datado de 08.10.1788.

Registrado no Cartório da Nobreza, Livro IV, fl. 75v: um escudo partido em pala; na primeira pala, as armas da família Ribeiro (v.s.); e na segunda pala, as armas da família Abreu (v.s.).

Filho de Bento Ribeiro e neto de Jerônimo Ribeiro (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 267);

III - Jerônimo Ribeiro Neves, também natural de Guimarães, Portugal. Homem de negócio da praça do Rio de Janeiro, onde se encontrava em 1774.

Brasão de Armas, datado de 30.03.1774. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro II, fl. 7: um escudo esquartelado: no primeiro e no quarto quartel, as armas da família Ribeiro (v.s.); no segundo quartel, as armas da família Macedo (v.s.); e no terceiro quartel, as armas da família Silva (v.s.).

Há outro registro desta Carta de Brasão, datado de 21.01.1779, em nome do mesmo Jerônimo Ribeiro Nevez, no Cartório da Nobreza, Livro II, fl. 173, com a mesma descrição (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 268).

 

Existem ainda as pessoas que possuem o sobrenome composto. Temos muitos deles. Se você tiver interesse em algum sobrenome específico, nos escreva que lhe atenderemos.

 

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