Sua vida profissional começou a ganhar destaque quando assumiu a superintendência da construção da usina hidrelétrica de Avanhandava (1940) e da Fábrica Nacional de Motores (1943). Prosseguiu atuando nas áreas de saneamento e de saúde pública até que, em 1949, ocupou o cargo de Secretário de Estado de Viação e Obras Públicas, onde conseguiu a projeção de seu nome a fim de ser eleito governador.
Eleito com o apoio do Governador Adhemar Pereira de Barros, dele se afastou, depois que assumiu o cargo de governador. Nas eleições seguintes, em 1954 não apoiou Adhemar que pretendia voltar ao Governo de São Paulo, o que facilitou a vitória de Jânio Quadros.
Durante seu mandato criou o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), as Usinas Hidrelétricas do Paranapanema (USELPA), o Conselho Estadual de Higiene e Segurança do Trabalho, o Departamento de Assistência Médico-Hospitalar ao Servidor Público Estadual e o Fundo de Amparo ao Menor.
Foi grande incentivador da construção de usinas hidrelétricas, vindo a inaugurar as usinas de Salto Grande, Limoeiro, Euclides da Cunha e Barra Bonita, bem como os aeroportos de Congonhas e Viracopos e a finalização das obras da Via Anchieta.
Professor, pesquisador e político
Após seu governo prosseguiu a carreira de docente e pesquisador na universidade e em institutos de pesquisa, não abandonando, contudo a política, pois em 1970 foi presidente da Aliança Renovadora Nacional (ARENA). Ainda no período de 1966 a 1975 foi diretor das Centrais Elétricas de São Paulo (CESP) e, posteriormente, entre 1979 e 1982, presidente da Eletropaulo. Foi autor de diversos livros destacando-se Hidrologia e Engenharia Hidráulica e Sanitária, ambos publicados pela Editora Blucher.
Faleceu em São Paulo no dia 11 de maio de 1982.