A Diocese de Itapetininga foi erigida pela Bula Pontifícia “Apostolicum Múnus” no dia 15 de abril de 1998 e instalada em 19 de julho, do ano mesmo ano, às 16h00, na Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres.    O presente ato deu-se sob a presidência do Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Dom José Lambert, então Arcebispo Metropolitano de Sorocaba e diante dos Senhores Bispos Sufragâneos desta Província Eclesiástica.

Clique aqui e assista o vídeo que foi feito pelo Maurício Hermann de Souza por ocasião da comemoração dos 247 anos de existência da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres.

No dia 16 de maio de 1885 badalaram pela primeira vez os sinos da imponente torre da nova Igreja Matriz de Itapetininga, construída na gestão do Padre Francisco de Assunção Albuquerque, falecido em 1878.

Um dos maiores templos católicos do estado de São Paulo.

A igreja fica na área central da cidade, bem no ponto chamado de marco zero do município de Itapetininga, que foi fundado por Domingos José Vieira.

A Catedral é um templo de estilo romano, com formato de cruz latina, com uma torre do lado direito e o batistério do lado esquerdo.

A Vila de Nossa Senhora dos Prazeres da cidade foi oficialmente criada no dia 5 de novembro de 1770, quando foi celebrada uma missa solene pelo vigário da nova paróquia, padre Inácio de Araújo Ferreira.

Nossa Senhora dos Prazeres é a santa padroeira de Itapetininga.

São mais de dois mil metros quadrados de construção.

O lançamento da pedra fundamental da igreja foi em 16 de setembro de 1945, por Dom José Carlos de Aguirre e o Padre Antonio Brunetti, que foi o idealizador da obra.

O projeto da igreja é do arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, autor de mais de 300 projetos de igrejas no Brasil. Entre seus projetos inclui-se a Basília Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP, considerada a maior igreja do Brasil. Em Aparecida dizem que ele se baseou na Basílica do Santuário Nacional da Imaculada Conceição - Arquidiocese de Washington nos Estados Unidos.

A construção da igreja de Nossa Senhora dos Prazeres durou mais de 20 anos e grande parte dela foi executada e terminada posteriormente na gestão do Cônego Luiz de Almeida Moraes.

O professor Antonio Antunes Alves foi o administrador da obra.

Além disso, os símbolos do catolicismo estão presentes em todos os cantos da igreja.

São três arcos centrais e três portas em cada nave, uma referência à Santíssima Trindade, ou seja, Pai, Filho e Espírito Santo.

As laterais com colunas e arcos se voltam ao centro, onde fica o altar mor e a cúpula.

A cúpula octogonal e os oito degraus do altar indicam o infinito.

Até as cores dos vitrais: verde, amarelo e azul, têm um significado.

De acordo com o bispo de Itapetininga, Dom Gorgônio da Encarnação Neto, o verde remete às coisas do mundo.

O amarelo indica o sofrimento refletido no Cristo crucificado e o azul sugere à plenitude do céu.

 A imagem da padroeira

A imagem é uma réplica daquela que foi trazida de Portugal em meados do século XVII, que está na Igreja dos Guararapes em Pernambuco.

Alfredo Oliani foi o escultor responsável pela reprodução em madeira da imagem da padroeira, que fica no altar principal.

O artista também esculpiu as maquetes de calvário e dos quatro Evangelistas, que mais tarde foram modeladas em gesso por Gildo Zampol, outro artista.

A Imagem existente em Itapetininga foi esculpida na década de 1940 e o artista trabalhou dois anos na execução da obra.

Tem cerca de dois metros de altura e representa a Virgem com o Menino Jesus ao colo, segurando um cetro na mão direita e está apoiada sobre nuvens, com vários Querubins aos pés.

O planejamento da Imagem é bem trabalhado, muito rico e exuberante, bem como estilo barroco, muito em evidência na época.

A Imagem pela sua beleza e valor artístico, além de ser muito venerada em Itapetininga, constitui, também, uma das atrações do majestoso templo, do qual é a Padroeira. Por ser Nossa Senhora dos Prazeres a Padroeira da primeira paróquia, historicamente, de toda região que constitui a Diocese, tornou-se então a padroeira de toda a Diocese de Itapetininga.

Em 16 de setembro de 1945 deu-se o lançamento da pedra fundamental na nova igreja, sendo vigário na época o Cônego Antônio Brunetti. O projeto é de autoria do renomado arquiteto Dr. Benedito Calixto de Jesus Neto, autor de mais de 300 projetos de Igrejas no Brasil, bem como da Basílica Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida.

A construção desta terceira Igreja Matriz durou mais de vinte anos e mobilizou toda a população itapetiningana.

Esta igreja é um templo de estilo romano, formado de cruz latina, com uma torre lateral do lado esquerdo e o batistério do lado direito. Sua construção ocupa mais de dois mil metros quadrados, sendo um dos grandes templos católicos do estado de São Paulo.

Está situado na Praça Duque de Caxias, no centro da cidade, o marco zero do município de Itapetininga.

O grandioso templo merecia estar no meio de uma praça toda arborizada e florida e não como está hoje, com calçadas reduzidas e a frente ocupando parte da Rua Monsenhor Soares.

Sem dúvida os itapetininganos de hoje se orgulham dessa obra monumental, mas aqueles que se interessam pela nossa história  lastimam a demolição da antiga matriz, porque tendo sido construída no final do século passado representava o sacrifício e o dinamismo dos nossos antepassados e o trabalho incansável dos escravos que levaram décadas para construí-la.

Clique aqui e assista o vídeo que foi feito pelo Maurício Hermann de Souza por ocasião da comemoração dos 247 anos de existência da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres.

Veja também histórico da Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres em 

http://jlnogueira.no.comunidades.net/igreja-matriz-de-nossa-senhora-dos-prazeres